TOP 100 | As melhores músicas do Asian Pop em 2022 [70-56]

E aí, meu povo, como estão?

E assim como na parte um e dois, tivemos a recepção de um Attention em #81 e alguns comentários da blogosfera que trouxe comentários no Twitter. E assim, estamos com a terceira parte desse TOP 100, com mais músicas do gosto musical meu, que agora começa a esquentar, já que aqui começam a dar mais um ar de “Essa foi um baita hino, mas não mereceu o Top 40 ou ainda mais o top 10”.

Sem mais delongas, bora ir para a terceira parte?

70. OneWe – Trigger

E mais uma do OneWe, né? Acho que fico até redundante em como eu falo das músicas deles, mas é que eles conseguem passar um sentimento para mim tão curioso. Em Trigger, eles desaceleram muito no EP, a faixa não é balad vocal, ela é mais jazz com soul, o refrão é dramático, tem um quê tão forte no rock que faz a música te carregar em um mar de sensações e brisas, você se perde na letra e na melodia, e te carrega, foi uma música muito boa para eu conseguir desligar minha cabeça (Só o break pós primeiro refrão em rap que é meio perdido, mas a música se reestrutura fácil).

69. XG – Mascara

E essa aqui, né monas? XG veio com tudo, já está prometendo para a Mashiro sair do Kep1er e vir com força dar mais vida ao grupo. E aqui elas já estão construindo sua fama e uma discografia, mesmo que curta, com um GirlPower meio raiz, eu veria o 2NE1 lançando uma dessas, desde do figurinos beirando ao brega quanto À letra tosquíssima do refrão, e isso faz a música ser o que é.

68. StayC – Young Luv

Essa aqui, amores, as monas conseguiram entregar uma balad vocal meio rock e mostrar porque elas merecem o que estão recebendo hoje. Eu acho que falou acertarem com um special clip para essa música, nem que fosse acústico. Eu sei que devem ter gastado muito no MV, mas nossa, nenhuma tecpix ou iphone de botão para firmar as cenas e juntar no movie maker?

67. Nayeon – POP!

Nayeon e seu favoritismo em fazer o pop ressurgir com uma demo do Twice foi o esperado para todos, principalmente os fãs. E isso foi o ponta pé inicial para o grupo mesmo deslanchar em solos, e como o grupo já anunciou comeback para março de 2023, mais um single álbum em inglês em janeiro, provável que a empresa jogue um debut para o abril. Quanto à música, fizeram bem em não fazer a mona sair do estilo que se esperava para ela, até pois ela combina bem mais com esse pop Xuxa só para baixinhos do que algo mais sexy como a Jihyo.

66. Seulgi – Los Angeles

Os anjos melhor que 28 razões? Então, eu achei. Não sei como explicar como essa música me pegou bem mais que a title, acho que eu mais esperava esse estilo dela. Não nego como 28 reasons é boa, mas que Los Angeles tem uma aura mágica e mística que eu esperava dela, e o vocal combinou tanto, certeza que ela arrasaria mais e mais com uma title nesse estilo, mesmo que seja batido esperando da main dancer.

65. Le Sserafim – Antifragile

Inicialmente, não curti muito a title não, eu dei uma congada na pauta das Parafinas, mas a música foi me cativando aos poucos, bem diferente do debut. Aqui elas foram latinas de sangue e deram orgulho para Shakira e para a Motomami cantoura cujo nome esqueci. Disso, o maior acerto delas foi em um refrão viciante tanto em musical quanto em letra e coreografia, a música chega realmente no ápice no primeiro refrão e não deixa morrer mais. Fora que eu achei o MV mais impactante. É Parafinas para cima e mais viciantes que esse comeback, please!

64. Kihyun – Voyager

Voyager foi um choque de debut, pois eu não esperava um rock melódico e um refrão em banda como tivemos, e isso ganhou muito comigo, a música me viciou o ano todo, o single álbum todo, basicamente. E aqui ele conseguiu ser simples e se destoar do grupo, e dos demais solistas do Monsta X, e por ser main vocal, ele entregou um trabalho que conversava muito com o vocal dele.

63. Stray Kids – Maniac!

Esse aqui eu creio que dará briga… Mas assim, desde Back Door, eu queria uma title deles que eu sentisse que fosse inteligente na construção. E apesar de Thunderous ser interessante, não chegava nem perto da construção de Back Door, e aqui eles chegaram perto, mas não bateram de frente. Maniac é viciante, dançante, conseguiu superar muito, e eu digo e afirmo que se fosse uma música lançada por algum grupo feminino, teria uma recepção um maior entre os GGs Stans. Eu esperava o Aespa ou o NMixx com uma dessa, diga-se de passagem. E nada a comentar sobre como a coreografia conversa com o som de pássaro e de parafusadeira que acontece no pré-refrão.

62. Fromis_9 – DM

Fromis_9 acertou muito nessa evolução incrível e mais dramática que The Feels do Twice. A música tem a mesma estrutura, mas ela se supera em quase tudo, desde ser mais fluida como mais animada, mesmo que tenha o tom melodramático. Os vocais das meninas conversam muito aqui, e é uma delícia de ouvir também. Minha única reclamação que não superaram a original foi o high note, que nem destaque teve.

61. Le Sserafim – The Great Mermaid

E a grande sereia que foi essa das Parafinas? Essa música merecia muito um special clip, a música é viciante, dançante, entrega deliciosamente um ritmo sensual e característico que faria o grupo ser maior. Creio que por ser mais girlpower seria uma recepção menor, mas de existir essa aqui, elas arrasaram.

60. Dreamcatcher – Vision

Creio ser o Mv mais bonito delas e com um CGI bem feito, visto que em Maison elas não acertaram no CGI. Tem muita cena mais plástica, e isso pode causar certo estranhamento, mas vendo como a trilogia delas caminha, era o esperado mesmo, principalmente que elas estão tratando sobre apocalipse. Será que, aliás, esse será o nome da próxima música? Seria tudo.

59. Kingdom – Long Live The King

Acho que a música mais inesperada do grupo foi Long Live The King. Ao retratarem o Rei Luís XIV, eles falaram exatamente do ápice econômico europeu. Eu ainda achei muito forçado dois comebacks falando sobre Ascenção de governo, mas eu entendo. Tanto Excalibur quanto Black Crown eles foram para o dark pop e um terrorzinho, trabalhar a Revolução Francesa, principalmente o que ela significa, seria difícil, poderia dar problema de estarem caçoando da revolução, e também poderia parecer que estariam passando um pano. E fazia tempo que não faziam um Mv e um ritmo histórico como essa aqui. E de tanto sample de música clássica que o kpop está usando, chocado que não fizeram o mesmo aqui.

58. Girls’Generation – Villain

E vamos falar de rainhas? Eu acho que essa aqui até passou na cabeça do SooMan em fazer as meninas lançaram a I Think/RunDevilRun 2.0, mas certeza que as meninas falaram “Não, vamos lançar um aegyo aos gays!”, e a Taeyeon ficou entre ser o SNSD ou o Aespa, aí ela preferiu mandar o SooMan enfiar Kwangya onde o sol não bate e deixar Villain como b-side. Eu vejo facilmente essa aqui sendo uma title do Aespa, tem até palavras na letra que forçam um Kwangya. Disso, eu jurei que seria por um momento, mas não, ela ficou como b-side e mata a saudade dos fãs que gostam do lado dark das rainhas.

57. Taeyeon – Siren

Gente, essa Siren? Eu relembrei dela uns tempos atrás e a faixa foi subindo comigo. Várias do LP poderia estar aqui, mas sou meio que o MAMA, todo mundo sai ganhando, a menos que você seja o BTS. Siren consegue ser poderosa, forte e emotiva ao mesmo tempo, e o refrão é tudo de bom. E o vocal da mulher é impecável, um ao vivo dessa música deve ser de arrepiar todo.

56. Eunbi – Hi

E a dona Eunbi que me ganhou aos 45min do segundo tempo com essa aqui. Hi é uma demo direto dos álbuns da Avril Lavigne, principalmente naquele mais colorfull dela que tem GirlFriend. A música é muito boa e faz mais jus para a Eunbi. Ela sabe que é rainha das gays, então nem faz questão de sonhar em colocar essa como title, então deixam como álbum track.

E aqui encerramos mais uma parte do TOP 100, já passamos quase os 50%, e o que vocês esperam da próxima quinzena.

Demais partes do TOP100: [100-86], [85-71].

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