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O retorno de Loona, para mim, é duvidoso…

Depois de quase um ano sem aparecer com algo, depois de muitos ensinamentos com Gugudan, Dia, BlackPink e mais uns grupos, todos no porão, tivemos o tão aguardado comeback do Loona (Aquele 365 especial de natal foi bem esquecível para quem estava fora da fanbase). Contudo, não sei o que sentir sobre So What.

O instrumental de So What é estranha, ela caminha entre uma farofa EDM e ritmos mais lentos de pista, mas toda a construção é de uma forma desconexa, quase uma canção híbrida (E pensa que para eu não gostar desse modelo é difícil, olhem Zimzalabim, Dalla Dalla, I Got A boy batendo presença em algumas listas do blog). A música vai bater presença na minha playlist, mas eu estou bem em dúvida sobre o que senti ou não com ela, não foi um “QUE HINO!” quando escutei Dalla Dalla, nem um “MAS WFT EU OUVI?” com Zimzalabim (Que virou um “QUE HINO!” depois, então relevemos).

O MV não tem o que discurtir, está baseado em tudo o que o Loona entregou nas teorias mirabolantes que criaram em torno dos solos, das units e do grupo como um todo. A produção está boa, apesar de eu achar que tem poucas cenas de dança se compararmos com Butterfly e eu achar que tem muita cena focada nelas cantando sem agregar em nada, como se fosse falta de criatividade, bem estilo os MVs da SM em que socam cenas aleatórias só para mostrar, ao menos, a beleza do idol.

Depois de um tempo de espera, principalmente esse de quase um ano, eu esperava um full álbum para compensar a espera, mas as prodígios de PretoRosa querem fazer marca. Mas, tem gente do fandom que bate no peito e fala que um repacked saí ainda esse ano, então vamos aguardar (Mas costuma ser com essas mesmas 6 músicas, mais umas 5 amais, então a análise vem agora).

Para gastar espaço, soltaram uma intro # que, olha, eu até que gostei de toda a batida e tals, segue o estilo de So What, daria para intro de uma música de verdade se bem desenvolvida, capaz de eu não ficasse com tanta dúvida sobre ter gostado ou não da title delas. Number 1 é uma midtempo que remete muito uma balada vocal, porém o instrumental é bem trabalhado no baixo e em sintetizador, dando um ar jovial do que seria uma coisa mais genérica. Oh (Yes I Am) é uma midtempo também, mas a construção lembra algo em 8-bit, não estilo Cignature, mas uma melodia mais lenta, bem um dance house.

Ding Ding Dong é mais animada que as outras duas, sendo que eu creio que seria melhor tê-la colocado logo abaixo de So What. Essa aqui tem mais cara de Loona do que as outras duas, bem estilo XXYX, algo divertido, mas não genérico, bem indie, com estilo bubblugum sem cançar. Por fim, temos o último single para os Orbits terem a música em mãos, 365 é uma balada vocal no piano que, para a época de lançamento, remete muito ao natal, o barulho seria até que maior (Isso se já não tivesse umas 10 dessas por dias topando a Gaon hora sim, hora também). Contudo, se eu escutasse ela apenas hoje e sem saber que era um single antigo, eu teria encerrado apenas com um “Passável!”. A diferença que tem uma lógica no lançamento dessa aqui.

Claro que, quando falei que o MV tinha cara de algo que a SM faria, não era zoeira com essa notícia do LEE SOO MAN PARTICIPANDO DA PRODUÇÃO. Isso explica essa The Boys 2.0, e isso não é um elogio sendo que eu só fui gostar de The Boys bem por esses tempo (Hoje eu amo, então…). Sobre o álbum, achei bem bagunçado toda a construção, principalmente que a intro e a title é um EDM, duas faixas são dance house oitentista, uma é bubblegum e a última uma balada. Tecnicamente, os álbuns de Kpop funcionam desse estilo, mas o Loona não é qualquer grupo no Kpop, elas tem uma marca forte.

Quem escutar o primeiro repacked delas, o [X X], verá que todas as músicas são coesas e tem uma coerência na construção do álbum. Claro, fica muito mais fácil eu botar a culpa da produção no Lee Soo Man, uma vez que foi ele quem deve ter dado essa idealizada, ainda mais que pensamos em tudo o que ele fez de inovador e conceitual no Kpop (Ele criou essa onda de idol, ela que começou com F(X) e Red Velvet como grupos experimentais, ele que idealizou o SuperM). Só não sigo pelo caminho mais fácil. Depois que o o cara que idealizava todo o Loonaverse saiu, percebemos que deu aquela caída, ou seja, deixar toda a estrutura de um grupo na mão de um pode prejudicar (BigHit deve ter uma equipa com muita gente que faz apenas essa bagunça de teoria).

Por hora, temos que esperar como elas se sairão nos charts, pois estou torcendo pelo 1st win delas. Quem sabe essa farofa hard não conquistou de vez o coração do coreano médio (Seria até engraçado o Everglow lançando o mesmo estilo e flopando na Coreia e Loona vindo pela primeira vez com esse estilo e conseguindo umas vendas amais). Bom, é isso por enquanto, até o próximo post, e bebam água.

12 respostas em “O retorno de Loona, para mim, é duvidoso…”

Deve ser isso mesmo. Inclusive, desconfio de que eu teria aproveitado melhor a música se tivesse sido lançada pelo próprio itzy. Eu não desgostei do comeback, mas confesso que achei um pouco decepcionante, ainda mais com [X X] como lançamemto antecessor

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Que estranho, meu comentário não entrou…

Enfim, gostei pra caramba da música e do MV! Minhas duas únicas críticas são: ViVi entra muda e sai calada (Go Won e surpreendentemente Choerry também não parecem fazer muita coisa na música), e a coreografia – que elas prometiam que seria a mais elaborada do grupo – fica bem aquém das de Butterfly, Colors e favOriTe.

Mas amei o batidão, os “I’m so bad” crescendo, os pseudo-raps… e o MV é fenomenal, cheio de referências aos trabalhos anteriores delas, e com direito ao “epílogo” com Olivia Hye TACANDO FOGO NA HASEUL!!! Espero que seja uma metáfora pra dizer que nossa garota-pássaro vai ressurgir das cinzas como uma fênix, quando houver o comeback!

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pois eu estava esperando um descarte do Blacjpink e recebi do Itzy e gosto do dois grupos mais to ??? pro do Loona
eu gostei dos primeiro versos e da ponte maravilhosos e foi o que salvou a música foi aonde eu senti Loona.

eu gostei do mini nada surpreendente mas identifico o Loona ali

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A propósito, o EP delas já pegou #1 no iTunes em 51 países – e os orbits estão loucos pra conseguir mais dois, pra quebrar o recorde do Blackpink (Kill This Love foi #1 no iTunes em 52 países, parece).
Pra mim, parece um recorde meio sem sentido. Mas se ajudar o LOONA a faturar algum CF de bijuteria ou frango frito na Coreia, tá valendo!
(falando em Coreia, o primeiro dia de vendas registrou cerca de 1,5k… pra mim, pareceu um número um tanto baixo, mas os orbits que acompanham charts estavam animados com isso, então talvez não seja tão ruim)

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No fim das contas, elas conseguiram IGUALAR o recorde do Blackpink, mas não quebraram ele.

Ou seja, tanto orbits como blinks saíram frustrados (embora os blinks pelo menos possam dizer que o Blackpink conseguiu o recorde primeiro)…

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…Falei cedo demais. Elas acabaram de quebrar o recorde do Blackpink, conseguindo colocar o EP em #1 no iTunes de 54 países (o recorde do Blackpink era 52).

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