E aí, meu povo, como estão? Prontos para causar mais do que realmente necessário?
Eu comentei há uns bons meses atrás sobre eu precisar rever algumas pautas da playlist “Minha playlist”. Claro que lá não tem apenas músicas que eu gosto, tem alguns que até me agradam. Contudo, tem sempre aquelas faixas que ou a fanbase força ser o suprassumo da arte ou a própria empresa quer forçar isso. Então venho aqui causar soltando mais algumas opiniões que ninguém pediu, mas que eu quis dar mesmo assim, até porque o nome do blog não é “Palpites Alheis” de graça.
BTS – On
No aniversário dos 7 anos de carreira do BTS, eles decidem fazer o que a fanbase mais pede, que é entregar faixas cheias de conceitos tiradas do meio da bunda que as fanfics do Wattpad entregam para eles lerem. Com uma letra sobre continuar, independente das dificuldades, é algo a se admirar, até porque o grupo quase disbandou lá em 2018, como os próprios meninos disseram ao ganharem artista do ano no MAMA.
Entretanto, ON é uma faixa tão… Genérica. A banda de fanfarra deixou tudo muito barulhento, e isso acabou incomodando no início. E olha que estamos falando do dono desse blog que gosta de coisa barulhenta. Tanto que acabei gostando mais da versão do Road To Kingdom do TOO e do VeriVery do que a versão do BTS,
Twice – More & More
Essa aqui foi um misto de sensações com fãs. Desde a title pertencer ao álbum mais vendido de um grupo feminino na primeira semana de lançamento, e toda a história de Éden e tals, jogar tudo isso num tropical house datadíssimo foi para acabar. Eu até gosto de More & More, mas prefiro fingir que a faixa não tem nada demais, e seguir o conceito pecaminoso da letra de ficar “E eu quero mais, mais, mais…”.
Stray Kids – Double Knot
Depois da excelente Miroh, eu esperava qualquer coisa, mesmo o I Got A Boy descompensado de um bando de machos. Mas como a minha relação com o Stray Kids é de amor ou ódio, e quando essa saiu eu fingi que Elevator era nova, então eu ignorei. Felizmente, 2020 eles aprenderam o que realmente é conceito e arte com Back Door.
GFriend – CrossRoads
Um MV lindo para uma faixa pau mole como essa Crossroads mostra que você não precisa caprichar numa música para ter orçamento, até porque reciclar Time For The Moon Night pela terceira vez é algo que o Momoland fez com Bboom Bboom e o mundo caiu matando. Felizmente elas apresentaram Mago e Apple em 2020 para eu fingir que essa aqui nunca existiu.
The Boyz – The Stealer
Primeiro comeback do grupo após vencer o Road To Kingdom, eu esperava tudo… Até um conceito mais aviadado como Bloom ou DDD, mas eles miraram em algo descartado do EXO naquela era de Wolf que ninguém gosta (E se nem o Arthur do Aquário Hipster botou fé nessa faixa pelo hype que ele estava, por que eu colocaria?).
Aespa – Black Mamba
Chocando a fanbase internacional que me viu arrancando 1001 elogios para essa aqui, depois de um tempo (E eu me tocar que essa faixa aqui apresenta só 3 minutos, o que é um murro ao mercado brasileiro que não consegue fazer músicas de 3 minutos com ponte e refrão final) você percebe que aqui foi conceito demais para uma faixa pouco original. E estamos falando de uma empresa que entregou Into The New World e La Cha Ta como debut de seus atos femininos (Happiness eu ainda não posso dizer se é um debut bom, pois o primeiro com 5 integrantes temos Ice Cream Cake que é perfeita, então…)
Stray Kids – God’s Menu
Essa aqui foi um choque para muitos, porque eu entendi o conceito da faixa ter várias referências ao mundo da culinária, mas a melodia é muito bate late atrás de bate lata. Claro, Thunderous veio no ano seguinte como a filha dessa aqui. Contudo, a de 2021 ficou mais organizada, entendem? Talvez o choque tenha caído por terra, mas ainda estamos falando de Stray Kids, tivemos o terror de natal deles.
E eu sei que costumo colocar 10 faixas nessas listas, mas hoje é dia de prova de anatomia, estou sem criatividade, e estou reciclando essa pauta que era para ter saído em março ou abril, então para vocês verem que eu só dei uma adicionada aqui e acolá em algumas faixas.