E aí, meu povo, como estão? E esse quase começo de férias por aqui?
Ateez é um dos grupos da nova geração que mais tem voz aqui no ocidente, conseguindo altos valores para seus álbuns e músicas, e provável que quando tivermos a possibilidade de shows, eles farão o maior sucesso lotando geral (Assim eu espero). Disso, eles decidiram trazer um full álbum para encerrar o ano, que trouxa muitas reciclagens, principalmente as versões do Kingdom: Legendary War, como aquela Wonderland que é maravilhosa.
O pré-release foi com Turbulence, uma faixa no nível pré-lanamento mesmo, em que focam o vocal e um instrumental sem muita criatividade, mas trabalhado na emoção. É uma faixa emotiva, bem quase aquelas que o pessoal lança quando algum integrante vai ao exército. É uma faixa que trabalha o rock melódico, é uma faixa bonita, a construção dela é bem gostosinha de ouvir.
E o MV trabalha muitas referências aos clipes anteriores, o grupo apresenta as suas teorias, que são bem entre a dualidade Distopia X Utopia, deles indo para a Terra das MAravilhas/Terra do Nunca (WonderLand).
E como eu disse, The Real foi o single do Comeback War deles, até mesmo na época eu esperava um MV para essa faixa. Mas se o pessoal reclamou que o MV do Oneus demorou mais de um mês, imagina esse que veio seis meses depois? Com uma nova roupagem segundo a fanbase que me xingou (Não vi onde está essa mudança), The Real continua sendo uma barulheira sem nexo e toda zoneada.
Com o MV, eu acho que a faixa perdeu o sentido, pois a performance poluída do final mostrava que o teor da melodia seria ser palhaçada e bagaceira, mas esse clipe com temática de rivais do colégio em um mundo distópico deu um ar mais sério de forma bem desnecessária.
Mas eu pude reconhecer quase todo o cenário de clipes antigos deles, ao menos as locações estão com um bom preço para aluguel.
E agora bora comentar nas inéditas dos álbuns. Eu achei essa Be With You muito linda, para dizer a verdade, fazia tempo que um grupo masculino não trazia esse tipo de melodia e combinava muito bem, ainda mais o Ateez que é um grupo com músicas mais fortes no instrumental. Aqui eles mesclam muito ópera com piano, o vocal do main vocal se destaca mesmo, mas não daquela forma rasgada que costuma ter.
A outra foi The Letter, que já foi uma faixa mais sem graça nessa pegada melódica, é bem b-side final de álbum mesmo. Aqui eles mesclam um jazz na faixa, é até que boa, mas fica esquecível.
Eu achei esse álbum saindo muito às pressas, porque assim, sem muito motivos para eles correrem para encerrar essa etapa das músicas, mas se para o ano que vem eles estão preparando terreno para voltar com shows, talvez seja uma logística entregar faixas inéditas amais.