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Kang Daniel

Kang Daniel busca seu Antidote, e entrega a sua Blindging Lights com Digital

E aí, meu povo, como estão? Bora tomar os antídotos de nossa sobrevivência?

Esse álbum Yellow do Kang Daniel começou de uma forma que eu não esperava, mesmo com o Magenta ano passado sendo relativamente bom. Toda a profundidade que eu debati com vocês com Paranoia, e como a música me abraçou de maneira forte, e isso vindo de um idol que eu nunca tive muita afeição e que eu raramente dava atenção (A real atenção mesmo foi após o início do namoro com a Jihyo).

E será que ele manteve essa linha com Antidote, a nova title? O nome da faixa entrega isso, mas será mesmo se houve essa continuação?

A sonoridade de agora não mirou no R&B mesclado com rock que Paranoia nos entregou, mas com um toque retrô mesclado em sintetizadores, é quase um pop mais bubblegum para um genérico 101 que facilmente muitos lançariam sem apelo algum, mas o Kang consegue fazer isso de uma forma bem boa, ele vai cativando desde o início (Apesar que precisei de umas várias vezes para gostar dessa faixa).

A construção da melodia até o refrão começou de forma bem sensual, com uma costura meio misteriosa, a queda do refrão que poderia causar um estranhamento, mas não foi bem isso que ocorreu, com ele adentrando fundo numa vibe dark, mesmo com o clipe sendo mais colorido que Paranoia.

Eu achei o clipe muito mais simples e sem nenhuma identidade que fixa-se a letra com a melodia ou a experiência que ele gostaria de nos passar, O uso do amarelo como pequenos trechos é muito específico e identitário, não esqueçamos que o Mês Amarelo em Setembro é para debatermos sobre saúde mental, e aquele final em um ambiente aberto não quebra a expectativa, mas já um salto quando falamos em uma busca por uma cura para os nossos sentimentos, pois ele já está na luz, ele já está na “cura”. Claro que ele não trará essa temática em outro álbum, mas achei corrido esse aspceto. Pois, para mim, poderia haver mais um clipe esse álbum, que encerraria numa trilogia bem boa.

E a letra de Antidote conversa muito com Paranoia. Ele ainda está “preso numa noite fria e silenciosa”, com “sombras cobrindo a sala”, e faz aquela busca eterna pelo “seu antídoto”, pois “quer que essa noite acabe”. Não precisa de muita sinapse para entender que tudo o que ele passou em Paranoia é o que o faz querer atrás de uma ajuda.

E ouvindo o EP dele, não é que Digital me surpreendeu por ser a Blinding Lights dele, e consegue ser bem melhor que a original. E o bom que essa fama sempre nos dará, daqui em diante, álbum tracks e, quem sabe, mais titles nesse estilo para amarmos ainda mais. A faixa tem um crescendo forte, mas não chega a estourar no refrão, e isso fica não é algo que incomoda, mas apenas dá um toque melhor à faixa.

E creio que essa letra é bem mais profunda que Antidote, pois aquele ele expõe ainda mais toda a luta dele, e que seus “inimigos em campos digitais” estão atrás dele”, pois “são críticos demais”. Não precisamos também de muito para entender que ele fala de quem o critica sempre nas redes sociais e quase o levou a aposentadoria (E sabemos que poderia ter sido bem pior, como alguns casos que já vimos: Sulli, Hara, Jonghyun).

E eu creio que essa era dele consegue ser melhor que muitas eras de outros solistas. Mesmo apresentando singles voltados para a onda sonora que vem perpassando a Coreia do Sul, ele conseguiu trazer um ponto muito mais forte e mais intenso, colocando ele mesmo dentro das músicas. É ponto muito louvável e digno a ele, e que ele, assim como outros, encontrem o antídoto em vida como tanto querem.

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