E aí, meu povo, como estão? Vamos continuar essa caminhada até o Kingdom?
Primeiro comeback do Ateez e o grupo já começara a fazer um certo barulho pelo mundo. Qualquer coisa com o nome deles resultava em grandes buscas e bafafás, além de claro as enormes comparações com o BTS que já rendeu altas tretas entre as fanbases que querem sair no tapa a cada fanfic que esse povo cria. Depois de um leve tempo de espera, pois creio que nem 4 meses se completaram e os meninos entregaram o segundo mini álbum “Treasure Ep.2: Zero to One”.
Abrindo álbum, temos o vídeo performance de Hala Hala, a primeira title desse comeback. Assim como as canções anteriores, eles tinham uma pegada mais hibrida, entregando estilos mais trap com tryhard urban, mesclando a presença de sintetizadores nas costuras dos instrumentais, colocando ritmos bem viciantes nos meios. Contudo, diferente de Pirate King, aqui eles tiveram um pé no chão bem mais firme no quesito de transição, tanto que não é tão brusca as passagens para o refrão, então conseguiram fazer um trabalho bem feito aqui, e foi o primeiro lançamento deles que eu realmente curti, claro depois de muito tempo ouvindo, ainda estranhava esses aspectos.
Sobre o MV, ele não tem tanta produção, apenas o jogo de câmeras mesmo em cima de uma das coreografias mais difíceis deles até hoje. Ainda não entendi o conceito de ficar de máscara, mas eles já previram a pandemia. Fora isso, não tem tanto o que comentar, pois até as variações de roupa não foram tantas.
A title que recebeu MV foi Say My Name. O instrumental começa com um ritmo mais fresh, uma pegada latina, algo bem puxado ao reggaeton. Com isso, a faixa vai evoluindo para um eletrônico, algo ainda puxado ao EDM que o Alan Walker entrega. Porém, no refrão recebemos um drop, tanto que o instrumental fica mais barulhento, com a mescla de trompetes e um toque intenso. É uma faixa boa, mas deixa bem a desejar no quesito inédito.
Quando ao MV, não entendi se eles queriam passar alguma coisa, pois a história não tem nada a ver, tem as mesclas com os figurinos do performance vídeo, como se fosse alteregos de uma única pessoa. Porém, o foco na coreografia foi muito, e deixou a desejas esse aspecto da história, apesar das história ser dada de forma teoricamente mais subliminar mesmo.
Agora adentramos nas álbum tracks. Começando com Desire, aqui eles entregam um ritmo garage house, não tão puxado ao que as meninas do Girls In The Park entregam, o que aponta a costura feita com o hip-hop. É uma faixa confusa, na verdade, pois ela sobe e desce, entrega pontos mais baixos do que altos, é um instrumental híbrido, não podemos negar, mas chega a ser estranho como montaram a faixa.
Light eles já desaceleram para um R&B mais voltado ao Soul, algo bem bar de jazz. É uma bela midtempo, trabalha bem o vocal dos integrantes, sem forçar muito. Só achei estranho aquela mudança de instrumental lá no meio da faixa, em que parece que adicionam camadas para fazer a faixa cair num drop. Felizmente não fazem isso.
Encerrando com Promise, é um tropical house mais eletrônico, aqui eles entregam A melhor b-side deles até o momento, sem precisar se esforçar muito, pois as álbum tracks deles são bem duvidosas. Aqui a faixa tem uma evolução para o refrão e estoura no eletrônico mais fresh, parece faixa de encerramento de show.
Esse comeback deles apresenta muitos defeitos, principalmente pela álbum tracks mais mornas, sendo Light a faixa mais cativante. O que pega forte é como eles conseguiram entregar um debut que chama atenção, mas um comeback não não vinha com aquela mesma potência, isso que eles conseguiram manter a essência do grupo. Ainda nessa era eles não conseguiram prêmios, mas isso é história para uma próxima pauta.