Time Machine: Twice quer um amor alien em Signal

E aí, meu povo, como estão? E esse ET que esqueceu de parar aqui no nosso planeta por motivos óbvios? Por que quem viria para cá, afinal?

Twice havia feito a festa nos comebacks anteriores com TT e Knock Knock, além de Cheer Up, claro. Elevando a fama delas sempre cada vez mais (e enchendo os bolos da JYPE cada vez mais), era esperado as meninas baterem presença esse ano com mais um mini álbum, e tivemos com um single que botou todo mundo para repensar a discografia delas.

Signal foi um synthpop super colorfull e fora na linha instrumental das meninas, que já vinham mirando em ritmos mais fortes, como aquela guitarra em Knock Knock. E agora chegar com um pop 8-bit parece causar certo estranhamento em muita gente. Felizmente, essa faixa eu amo demais, acho ela super gostosinha de ouvir, apesar de que as linhas da faixa são num ritmo totalmente diferente do refrão.

O Mv é um show de horrores, não vamos passar pano. Além de colocarem as meninas para serem colegiais apaixonadas pelo mesmo cara, socaram um A Escola de Super Heróis nisso aqui e cada uma com um poder mais bizarro que o outro que entendo o porquê desse alien querer ficar longe delas. Mesmo assim, as roupinhas colegiais são tudo de lindo, combinaram com todas. Mas já não posso dizer a mesma coisa aquela aberração da moda que foi o figurino da coreografia da floresta.

Primeira vez que vi sacrificarem o visual da Nayeon. E outro detalhe, super creepy botar as 9 de stalker e saesang do ETzinho.

Three Times a Day abre o mini álbum das meninas. É uma faixa reagge mais melódico, com acordes elaborados nos sintetizadores, eu imagino muito uma clipe veranesco misturado com sci-fi para essa faixa. Com Only, Only You, as meninas vem com uma melodia mais carregada no bubblegum pop, com algo mais banda, com bateria comandando a evolução da faixa.

Com Hold Me Tight, elas revisitam aquela construção de Cheer Up, pegando os instrumentais e colocando num timbre menos agudo. Além disso, o refrão é algo mais Signal, uma mescla forte das faixas, dando aquele ar retrô sem necessariamente ser. Eye Eye Eyes é a faixa mais curte desse EP, não passando de 3 minutos. Mas felizmente faz bem para ela, pois tem um instrumental bem raso, ficando sempre em pontos atrás e fazendo o vocal das meninas carregar tudo, mesmo que não seja uma balad vocal. E quando você acha que no refrão há um estouro, mais parece aquelas bombinhas de festa junina que nem assusta uma barata.

E elas encerram com Someone Like Me, aquela midtempo no violão que dá para preencher alguma faixa no Shawn Mendes em algum álbum cheio de conceito dele, que podemos resumir em camiseta branca regata e um jeans surrado.

Esse álbum das meninas está naquela limiar dos demais lançamentos, uma title que demorou para me cativar (Mas não tanto quando TT, por exemplo), com b-sides boas e umas nem tanto, então elas fazem a parte delas em seguir com uma sonoridade vai entregando pontos fortes a elas, mas a JYP falha em entregar algumas demos bem cagadas para elas, o que pega muito.

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