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Red Velvet

Time Machine: Há 4 anos, Red Velvet queria entrar em hiatus na carreira com Sappy e decidir abrir um lava-jata

E aí, meu povo, como estão? Sei, demorei hoje, mas sem ânimo para fazer pauta, e o ânimo veio agora a noite.

Red Velvet vinha caminhando numa longa nas terras nipônicas, as rainhas tinham reinado com a icônica Cookie Jar, fora os lançamentos requentados, então será que elas iriam superar o debut expressino com o primeiro comeback no Japão?

2019 representou os 5 anos do grupo, então Sappy poderia ser um prelúdio do que receberíamos com a comemoração dos 5 anos das meninas. Nada diferente do esperado, o grupo tem esse lado cômico mesmo, então porque não apostar no Japão?

A música Sappy não parece ser nada demais, começando com uma bandinha de fanfarra bem apagada, com um quê de bubblegum pop. A presença é bem expressiva no saxofone na música como um todo, principalmente no refrão, que é todo despivetado.

E nada do visual ficar para trás, a SM conseguiu fazer o grupo ser ele mesmo em diferentes formas, sem sair do esperado dele, do lado mais cômico e jocoso do debut japonês, mas com um estilo próprio de cada integrante. Todas estão maravilhosas, com roupas que são agradáveis de ver e que a Irene não vai querer bater em ninguém usando alguma dessa. Claro, tem uns adereços forçados que poderiam sair e ninguém faria falta.

Claro que um MV de quase uma trintona como a Irene e uma criança como a Yeri e todas brincando com espuma num grande lava-jato poderia dar errado. Mas, como citei, elas conseguiram abraçar música, dança e elas mesmo sem forçar nada diferente. E não, não é a Lava-Jato da Petrobrás, creio que talvez seja alguma laranja da SM, talvez seja onde os Kwangyaenses vão lavar o carro deles.

Red Velvet nunca teve demos boas como b-sides para os álbuns do Japão. Além das reciclagens de Peek-A-Boo, Rookie e Power Up, tivemos duas inéditas, que não eram nada demais também.

Swimming Pool parece uma demo do Xuxa Só Para Baixinhos 4, tem essa vibe verão de bubblegum pop com um rock pop, tem as partes das palminhas, eu quase pude ouvir um “Bora lá, TchuTchuCão!”. E a outra foi Sayonara, na época saiu como um esquenta do grupo para o lançamento do álbum, é um jazz pop em piano bem delicado e divertido, nada demais, nem divertido. Talvez se fosse mais lenta e com acordes mais graves, seria uma boa música de sexo (Apesar que, num dia mais lento, e uma taça de vinho, Sayonara ficou tudo).

Reouvindo o álbum hoje, Sappy não envelheceu tão bem comigo como Zimzalabim, por exemplo. Mas ainda segue sendo uma música boa dentro do catálogo delas. Não A melhor, mas faz bem, as duas b-sides conseguiram mais comigo hoje do que no lançamento, principalmente Sayonara. Como uma taça de vinho não ajuda a engolir um jazz pop, num é?

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