E aí, meu povo, como estão? Bora falar das gays tóxicas da HyBe?
Desde os primeiros teasers do grupo, eles já vinham mostrando a mudança de conceito, saindo do rock para algo mais angelical e pueril, tudo em tons pasteis, tudo com um quê mais gays indies que moram em Santa Cecília, chão de taco e samambaias.
Sugar Rush Ride começou bem verão, a guitarrinha e os sintetizadores implicando aquele quase tropical house que faria parte de N comeback em 2017, e assim a música vai crescendo nesse toque do começo até o refrão, em que eles dão aquele drop estilo Oh my god do (G)I-dle, é um refrão nada a ver com o resto da música e vazio. Depois vai voltando ao normal a música, e assim segue para o refrão novamente. O diferencial foi que depois do último refrão eles tacaram um pós mais animado, com instrumental mais presente e com um dance break de respeito e que deu um ar amais para a música.
Eu tenho várias ressalvas quanto à música e quanto ao excesso de autotune no vocal dos pirralhos, pois eles ficaram entre um Jimin do BTS e qualquer um do enhypen, tinha vários trechos que eu jurava que estava ouvindo Dashed-Tamed do BG da Be:Lift, e isso não é ruim, mas fica meio grupo perdido, sabe? Fica parecendo que o TXT e o Enhypen são o NCT da HyBe. Okay, eles ficam gemendo no meio do refrão, no meio da música, isso é algo que os fãs vão gostar, mas poderia ter mais.
Já o MV eu esperava mais também. Tem muitas cenas em câmera aberta, espaço aberto, fora da caixas, o refrão eles fizeram intercalando entre uma floresta de verdade e uma floresta de fadas falsa, mas ficou vazio, sabe? Do jeito que saíram os teasers fotos, eu jurei que iriam pesar mais nas conotações sexuais, e que iriam fazer mais pela pura biscoitagem e queerbaiting, mas não foi isso que ocorreu, acabou ficando um MV padrão da HyBe (E olha que o TXT tem MVs marcantes).
O EP dos reizinhos tem 4 álbum tracks, começando com Devil By the Window, é uma música mais leve, com um ritmo mais soul com pop, o próprio tem algumas nesse estilo, acaba conversando com o vocal deles, e permitem que eles sussurrem e gemem no nosso ouvido. E do nada corta para Happy Fools, uma bossa nova com bubblegum pop, é a Alcohol-Free deles, e ainda tem o feat da Coi Leray, que parece a Doja Cat.
Tinnitus segue a mesma linha brasileira, é uma música mais delicada, com um quê de lambada com um toque mais picante do flamenco mais lento, é uma música BEM caricata se pensarmos no estilo que passaram da title para o que passam nas b-sides, eu vejo um clipe estilo PUMA, só que com mais sensualidade.
A última faixa é Farewell, Wonderland. Tem uma estrutura semelhante à anterior, mas com várias camadas mais intensas, com um refrão mais vocalizado e com um quê sensual muito mais explícito na melodia. Eu não li a letra, mas suspeitando do que possam estar dizendo, esperemos uma letra bem picante.
Estou em dúvida se gostei ou não do comeback das nossas 5 gays passivas. Eu fiquei chocado com as últimas duas b-sides, elas conseguiram me trazer mais um sentimento “quero transar e ficar melado” do que a própria título, e para um estilo que pedia isso, acho que eles pecaram e muito. O Mv está bonito, mas senti que faltou alguma coisa, assim como o refrão principal, acho que faltou um pulso amais para a música ser uau.
Eu sempre vi o TXT sendo o Shinee da Quarta geração, e sinto que falta um pouco do que a SM fazia com o grupo. Não estou esperando eles lançando um Atlantis ou um Ring Ding Dong, mas sinto que se for para fazer queerbaiting, ao menos com esforço, não quero um OnlyOneOf, mas poderiam ter feito ser mais, sabe.
Uma resposta em “TXT fazem Sugar Rush Rise ser um single de verão sexualmente explícito em pleno inverno coreano”
Nossa! Super concordo com a parte deles serem o Shinee dessa geração, uma versão de autotune. Sobre o autotune, de fato a HYBE exagera muito o uso nos seus atos masculinos. É compreensível sendo que a empresa não prioriza a parte vocal como a SM, utilizar esse recurso para “melhorar” as vozes de seus idols.
Eu só queria ouvir como é de fato as vozes dos meninos do TXT, porque até em apresentação “ao vivo” parece que o microfone é editado.
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