E aí, meu povo, como estão? Vamos falar dos sucessores do NCT quando o motivo é fazer música barulhenta?
Ateez é um dos vários machos que existem no Kpop, mas eles sempre tem um ponto que os faz ser o diferentão e eu admiro isso. Além do grupo já produzir suas faixas desde o debut, eles que ajudam na identidade visual dos MVs e das teorias, e não são teorias que demoramos muito para identificar. Além disso, eles tem um quê de MV da YG em que tudo é real, tem pouco ou nenhum CGI e eles fazem coisas gigantescas para mini álbuns que faz tudo ser visualmente agradável de assistir.
E assim foi com Halazia. Quanto a música, é um hyperpop que faz característica do grupo, é uma música forte com pegada em hip-hop e eletrônico, mas eles conseguiram fazer um quê de Ópera com EDM, coisa que o Linkin Park fez muito em um dos álbuns deles, e aqui eles deram para o vocal deles, principalmente no primeira parte do refrão um quê místico e dramático. O instrumental trabalhou muito com detalhes, tem aquele sino em vem e vai nos refrão, e também não deixam de passar ritmos sonoros que falam com eles, como o EDM mesmo, que faz parte bem marcante no dance break final.
E vamos falar do MV. Para quem é fã de distopia mais adulto, é um prato cheio. Eu fui muito fá de Jogos Vorazes e Divergente, então me lembrou muito esse estilo, e sou escritor de fantasia, o que é um estilo que conversou até que bastante com algumas histórias que escrevi. Tem algumas cenas que são padrões, mas a cena do rapper no meio dos caras de branco e aquele espantalho todo preto ao fundo eu achei de uma maestria tão grande, principalmente quando ele pega fogo.
E a cena deles naquele campo de luta, ou eles também naquele prédio destruído, em que começam a puxar aquela boa gigante com correntes, eu achei um MV bonito, e apesar da história não ser óbvia, mas é nítido que eles estão tentando fugir no mundo paralelo deles, e que eles estão finalmente combater o que seria o Hala Hala (Lembrando que a o título dessa faixa vem do primeiro comeback do grupo, por isso do Spin Off de ligação).
Pelo que eu sei da história deles, esse single álbum, que nada mais é que a title, três remixes das melodias antigas (I’m The One foi title, demais foram b-sides) e um outro para encerrar. E como o nome diz, é um Spin Off da história deles, que veio para conversar com o primeiro enredo deles, lá da saga Treasure, com a atual, que é de The World. Eu não sou lá muito adepto de ficar linkando, mas como eu acompanho o grupo desde o debut (Indiretamente), acabei vendo e linkando (E é um grupo que me dá algumas views amais aqui).
Disso, os remixes são isso mesmo, remixes, não agregam nada nas faixas e somente fica parecendo que estou em alguma festa que me obriga a usar entorpecentes para aproveitar (Pois se fosse um funk, qualquer cerveja eu já estava triloko e rebolando). E eles encerram o Spin Off com um Outro: Blue Bird.
A data do comeback foi nada a ver, 30 de dezembro, mas se o Momoland também fez já uma fez, e outra, geral ia mais considerar como comeback de 2023 mesmo, eles só deram uma antecipada mesmo no comeback. E como é o grupo que produz quase tudo, provável que tanto MV quando title estivessem prontas há um tempão, então era só organizar lançamento, ainda mais que o grupo está com turnê marcada e já acontecendo, mais as performances de final/começo de ano.
Mas eles mesmo se escravizam assim, os bonitos organizaram um comeback, com divulgação e tudo no meio das gravações do Kingdom: Legendary War, imagina a cabeça deles e o cansaço, depois não sabe porque tem Burn Out.