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Time Machine: Há 10 anos, Girls’Generation quebrava a internet e causava na internet com o lançamento de I Got A Boy

E aí, meu povo, como estão? Bora trabalhar com as comemorações?

Eu poderia ter falado de I Got a Boy no dia 31, mas eu já tinha postado sobre o time machine da Haseul, então não rolava. Deixei para o dia de hoje, apesar que o New Jeans lançou mais um música, mas elas ficarão para depois, pois Sone aqui.

Depois de 14 meses de hiatus do último álbum coreano, o The Boyz, SM já começava a dar os indícios do comeback do Girls’Generation. E outra, não foram 14 meses sem nada também teve o debut do TTS, unit das main vocal sem a Jessica, teve mais um álbum japonês (acho que foi o Girls & Peace). Assim, a SM decidiu dar uma palinha do que esperaríamos com um pré-release no dia 22 de dezembro de 2012. O Ano era para ter acabado dia 21, mas nada aconteceu, então bora lançar música.

Com um sample de Mercy da Durfy, uma cantora de country dos EUA, se não me engano, Dancing Queen abria as divulgações do quarto álbum de estúdio do SNSD. Realmente é uma música muito característica do grupo, tem uma forma de destacar o vocal de todas, sejam elas vocais ou não. Não é uma música explosiva, ela trabalha muito um country meio folky meio funky.

É uma música retrô, tem detalhes de guitarra que constroem uma meldoai e um refrão final que fica contagiante. É uma música que não faz muito, é divertida, mas eu mesmo não me vejo escutando sempre, é divertida, eu colocaria enquanto lavo uma louça ou limpo uma casa, afinal essa música é bem música de diner dos anos 1980. E o MV é bem isso mesmo, SM também entregou aquela coreografia digna de Gee/Oh! para as meninas.

E o MV tem aquele clássico de sempre das meninas: jeans e camiseta branca em fundo branco, e todas de peruca, pois geral tava de cabelo diferentíssimo no MV da title, ou se não eram as calças coloridas a la Gee enquanto estavam naquele diner com uns penteados tortos e um jeito que só o SNSD consegue entregar, ficar brega e ainda serem aclamadas.

No final do MV, temos o teaser de I Got A Boy… E o caos foi instaurado com dois ritmos musicais, mas muitos mais esperavam que essa parte final fosse um dance breack,

E finalmente vamos da title I Got A Boy… E gente, a música é experimental, para 2012/2013, era bem experimental mesmo, mas sem sair do bubblegumpop característico das meninas. Começando com um toque mais funky e retrô, com um pouco de hip-hop, a faixa segue para um dance pop com eletropop, as variações da parte fluem entre um jazz e um eletropop.

Até vir o “Hey you stop, let me put another way”, com a faixa indo para outro estilo, muito mais eletrodance e com até alguns prelúdios do que seria o PC Music, naquele engatinhar de fazer experiências com a mesa de som e com diferentes estilos.

E a variação de som também implica na letra: a parte mais jazz possui uma letra mais girlpower, com um quê de mulher forte e independente sem o macho enquanto a parte mais EDM temos uma mulher enaltecendo o macho dela, e meu Deus, uma letra dessas em 2023 seria pior que Step Back do GOT.

E tudo, óbvio, ecoa no MV, apesar que o estilo hip-hop cheio de detalhes nas roupas é o que marca bem mais os figurinos e as ambientações como um todo. É um MV cheio de informações e focado muito mais na coreografia, o que em tese nunca fui um forte do grupo, mas as nove conseguem ser harmônicas quando precisam.

Agora vamos falar do álbum das meninas. Quando se trata de álbum tracks, eu SEMPRE fico com um pé atrás com o SNSD, afinal elas só foram acertar nos álbuns a partir do Lion Heart mesmo.

Abrindo com Baby Maybe, é uma midtempo vocal mais voltado para o hip-hop melódico, é uma faixa até que legal, mas meio perdida uma melodia mais calma logo a pós a title, meio que quebra o álbum. Parece música de filme teen de 1990. Já em Talk Talk, é uma música mais energética, é um eletropop mais dark, com música intensa com melodia mais dark e mais grave, essa eu teria colocado pós a title mesmo, para ir dando esse ar de música agitada, tem um quê mais intenso e misterioso, como se fosse música de barzinho em que ocorrerem crimes.

A próxima é Promise, uma faixa mais baladinha, com violão e sintetizadores ao fundo, é a famosa música que se canta em show para a fanbase chorar enquanto as favs estão sentadas em banquinhos para recuperar as energias. Express 999 é uma faixa experimental, estilo a title, tem dois estilos mais diferentes, um pop com sintizadores mais voltado para o eletropop e o outro um funkypop sentimental, não cega a ser a gritante as diferenças, mas é nítido as diferenças.

Lost in Love é a balad vocal que seria OST. Look At Me é uma faixa mais eletropop, parece uma faixa muito mais J-Pop, pois toda a elaboração em pop 8-bit é algo que mais veríamos na discografia delas nas terras do Sol Nascente. XYZ é um eletropop 2010 com todas as forças. seria fácil uma follow-up do F(X) que poderia viralizar e rolar um special clip, lembra até um pouco de Red Light, mas sem o fator sirene. E Romantic St. é outra baladinha vocal.

Recordes e Comemorações:

Essa parte eu raramente faço com alguns álbuns, pois né, difícil achar essas informações. E I Got A Boy bateu recordes, e hoje conseguimos ver melhor. Foi o MV mais rápido do YOUTUBE TODO a bater os 10 milhões de views, levando 55 horas, e isso para 2013 era explosivo demais (E isso que a SM, para não perder o costume, enrolou e atrasou o lançamento do MV… Um grande “PELO AMOR!”).

O álbum bateu #1 na GAON, tanto semanal quanto mensal, e na BillBoard US World Album, pegaram #7 na Oricon Japan, e mais algumas posições da BillBoard US. Já o single I Got A Boy pegou #1 na GAON, seja download seja a geral, e em #5 no GAON Streaming, e em #1 na BillBoard Kpop Hot 100.

Dancing Queen pegou #1 no Gaon Download e Gaon geral, e em #2 no GAON Streaming e na BillBoard Kpop Hot 100. E todas as álbum tracks entraram no TOP 100, tanto da GAON quanto da BillBoard Kpop Hot 100. A title ganhou wins semanais, três no MCountDown e três no Music Bank.

E os prêmios principais, levaram o Video do Ano no Youtube Music Awards e Música do Mês (Janeiro) do GAON Chart Music Awards. No MAMA de 2013, elas foram indicadas a Música do Ano e ao Digital Bonsang no Golden Disc Awards. E o álbum vendeu mais de 310 mil cópias na primeira semana de vendas.

Considerações Finais:

Não é um álbum fraco das meninas, os álbuns anteriores eram piores e com mais fillers. Claro, o grupo nunca foi conhecido por ter b-sides boas, mas aqui eu me surpreendi. XYZ é uma delícia de álbum track, e conversa com as duas titles, como se conseguissem casar. Infelizmente, tem muita balad vocal esqeucível aqui, fazendo o LP mais parecer um EP (Mas vendo que hoje os Full álbuns tem 8 faixas, tira duas baladinhas vocais e fica do mesmo formato, e suspeito a falar que o I Got A Boy assim teria mais qualidade que O Álbum ou o Nascido Rosa).

10 anos depois é visível como a música envelheceu. Para alguns, como leite, para outros como vinho, e foi a precursora de muitas músicas experimentais, tanto que essa música nem chega a ser experimental perto do que já vimos ultimamente. Ainda tem uma conexão as duas melodias, diferente de músicas como O.O, por exemplo. É bom revisitar álbuns em datas comemorativas e ver como eles conseguiram fazer muito, seja musical seja numericamente.

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