E aí, meu povo, como estão? Bora falar da nossa rainha musculosa?
Que a AleXa nunca teve um bom holofote na Coreia do Sul, não é novo, e ela merecia muito mais reconhecimento. Então a empresa, rica que é, fechou uns acordos no exterior e a bonita começou a fazer músicas para fora, participou da versão que ninguém liga do EUA Vision, uma cópia do EuroVision, ganhou, faz umas publis que rendeu um holofote, mas faltava ela fechar o ciclo com uma música, e desde o anúncio de Back In Vouge, que dá nome à música, eu já sabia que ela iria entregar um presente aos gays.
E como eu já previa, ela trouxe uma música voltada para um EuroPop, que mistura o dance hall com o vouge pop, tem aquele ar de club house, mas tem aquele toque Kpop que trabalha transições de ritmos diferentes, entregando detalhes nas nuanças da música. Back In Vouge é uma música viciante, os produtores conseguiram entregar um ritmo que fosse trabalhado com detalhes, seja em dança, seja em visual.
E vamos falar na mulher, que fica belíssima loira, né? E junta com as roupas que colocaram nela, que entrega ainda mais o glamour e toda a vibe chique a música entrega, assim como na coreografia, em que, diferente das anteriores, ela trabalhou bem mais o uso de braços, do que de pernas, até porque a mona tá de salto alto em quase todos os stages, não dá para ela dar piruetas igual em Revolution.
E finalmente os MVs dela parecem que vão voltar à história dela ser uma musa robótica e lutadora contra as forças do mal. Não tão bem trabalhados nesse MV, mas o finalmente trouxe ela em outra dimensão sendo observada por um cérebro central, o que podems fanficar que a mona tem as duas versões: grande musa crossfiteira que canta HyperPop a la Revolution e Do or Die e a grande musa das gays com Back In Vogue e X-Tra. O clipe está lindo, conseguiram fazer algo futurista, mas também um quê delicado e curioso, eu amei as cenas do segundo refrão, com os tigres em LED, achei O MÁXIMO.
Eu amei o nome do álbum, Girls Gone Vogue, vou achar que é referência a Girl Gone Bad da Madonna.
Abrindo com Star, é uma baladinha vocal bem delicada, já imagino ela numa praia com fogueira e cantando sob o céu estrelado ao lado do feat, que é a Moonbyul. A próxima é Endorphine, é uma música que lembra a vibe de X-Tra, tem uma melodia pop em fanfarra, com aquela vibe Teen Disney tipop Lemonade Band, é uma música veranesca que combina com a época do Brasil (Ou não, pois aqui está chovendo enquanto escrevo), o refrão é divertido e empolgante.
Black Out é a música diferentona do rolê, com uma pegada mais HyperPop com EDM, estilo as músicas do NMixx. Aliás, seria mais interessante o NMixx com esse estilo do que as músicas que vem lançando. É um ritmo que combina com a persona Russa Guerreira da AleXa, e combina como b-side, é uma música mais voltada para shows, eu vejo muita pirotecnia e acrobacias no ar.
E encerramos com Please Try Again, a famosa balad vocal em violão de cafeteria. É uma música bonita e delicada, mas não faz muito por mim.
É um EP que visa muito mais ser experimental em diversos estilos e ver o que o povão gosta da AleXa, eu acho que faltou uma costura nas músicas, e faltou uma música de transar, que seria Please Try Again se tivessem forçado mais o R&B, pois ela tem a vibe sexo, só faltou forçar um pouco mais no tesão. De resto, são músicas diferentes que fazem parecer uma colcha de retalhos, mas como AleXa está sempre coberta de razão, a mona entregou uma colcha confortável, e é o importa, amei a title e ponto positivo para o AleXaverso.