E aí, meu povo, como estão? Bora falar de como o (G)I-dle entregou tudo novamente?
(G)I-dle finalmente fez seu comeback com seu mais novo mini álbum, o I Love. Desde pré-vendas que passam das 700 mil cópias até um conceito que há tempos geral não fazia, todos os teasers, sejam fotos ou vídeos, me deixava ainda mais ansioso. Apesar de eu ter ficado com o pé atrás depois do segundo teaser, eu estava esperançoso e esperando o comeback fielmente no dia 17, segunda agora.
E assim como Lion viralizou e fez a Soyeon reciclar a estrutura em oh my god, assim ocorreu com NXDE, uma filha de Tomboy, em estrutura igual, mas mudando, dessa vez, do estilo. Busncando referências do burlesque francês, os estilos mais voltados aos clubes de dança dos anos 1920, encarnado a visibilidade e sexualidade que Merlin Monrroe, Soyeon fez essa música ser uma obra de arte perante o Kpop que vem crescendo entre conceitos fracos de pessoas poderosas, e são poucos que realmente vem com força e ódio no coração para se destacarem.
Eu sou uma pessoa não tão conhecida assim de algumas artes, então vamos indicar a pauta da Rafa do Ayo!GG, que faz referências melhores e detalhadas de alguns aspectos. Mas não podemos esquecer de que estou aqui também para palpitar.
No início, a música causa estranhamento. O refrão tem toque lineares, como se sumisse depois do crescendo que o pré-refrão vem formando. E eu senti que o break final foi muito rápido e não teve aquele impacto que precisaria. Mas depois de algumas ouvidas, até porque amo passar meu tempo já escasso vendo reactions (Sim, bem 2015, mas amo) e assim eu fui me apegando ainda mais pela música.
Entretanto, podemos falar o que for da música, mas a qualidade visual do MV é impecável. Soyeon soube pegar as referências necessárias, entregar para a equipe de produção e todos mandaram tão bem que o MV é um deleite aos olhos!
E vamos para o álbum das meninas! O álbum chama I Love, então já pensei que teríamos mais faixas românticas, pensando assim. Abrindo com Love, é uma midtempo mais animada e divertida, em que elas abraçam um pouco de teen rock apaixonante. É uma música que facilmente alguém estaria dançando embaixo da chuva enquanto dança com o amante, simples.
Já em Change, elas dão uma retornada ao passado, indo para um rock EDM com um quê de disco. É uma faixa também romântica, só que mais sofrência, o vocal delas não grita sentimento, mas está naquele instante em que você encara o chão e fica pensando na vida. Assim como Reset, a faixa é intensa e melodiosa, é um instrumental mais voltado para o violão mesmo, é uma faixa romântica bem feita para o amado mesmo enquanto você se declara.
Sculpture dá uma quebra no romantismo romântico e vai para um romance mais picante e luxuoso. O instrumental não é violento, ele é mais selvagem e delicado ao mesmo tempo, tem o refrão que é em jazz, bem clube mesmo. Eu as vejo cantando naquele palco do MV e com um efeito preto e branco.
E, por fim, Dark (X-file) é a música sensual 50 tons de cinza do álbum, é uma faixa para se ouvir bêbado mesmo, a melodia dela te carrega com estilo, fazendo o corpo fluir nos pensamentos e você ouvindo o vocal da Minnie e da Yuqi no refrão, e depois com a Miyeon, faz você se sentir extasiado de uma maneira inexplicável.
Concordando com a Rafa, eu sinto que a Soyeon teve muitas ideias para um único EP (Apesar que a bonita poderia ter colocado mais algumas faixas e ter vendido como LP, I Never Die é ridículo com oito faixas somente) e que em somente 6 faixas ela não conseguiu expor tudo o que seria perfeito para um LP de umas 10 faixas feito de maneira delicada e com coesão.
Eu achei o trabalho do (G)I-dle aqui bem redondo, elas souberam trazer uma essência gigante para esse EP. Não bate nada com a perfeição do I Trust e do I Burn, mas elas trabalharam muito bem em todos os aspectos.
Palpites Alheios 