Dreamcatcher mostra ao mundo como será o Brasil se vocês votarem errado dia 30 de outubro em Vision

E aí, meu povo, como estão? Bora mostra o que acontece se vocês votarem erradíssimo no próximo dia de eleição?

Dizer que o Dreamcatcher está salvando o rock do marasmo é até clichê aos mais de 7 anos do grupo, mas é a verdade. Elas conseguem deixar o estilo que parece batido e com arranjos já conhecidos de uma maneira muito mais contemporânea, e a equipe por trás delas sabe que isso é prazeroso a elas, aos fãs e aos não fãs, pois se essas mulheres tiverem haters, certeza que apertaram 17 em 2018 e sabiam que o Apocalipse anunciado por elas estava por vir.

Eu já acho que o Dreamcatcher não quer mais inovar tanto assim nas músicas. Enquanto a saga Dystopia vinha com estilos que conversavam com o rock, como o rock ópera de Scream, e outros nem tanto, com o moonbatom em BOCA, aqui elas vão para ritmos que menos se destoam do instrumental como um todo.

Vision é claramente um rock com eletropop, e um trap no rap da Dami. A música tem construções que fazem ela fluir e ficar intensa no refrão, o rap tem um drop que não atrapalha, mas acho muito drop, e temos a ponte que explode o vocal delas de maneira impecável que encerra com o high note da Siyeon, rainha dos vocais (Mas nada supera o high note da lenda em BOCA).

E claro, quando falamos de Dreamcatcher, temos os fatores lírico e visual. A letra fala sobre ter uma visão, que óbvio é o futuro, de um local distópico, pós-apocaliptico, com muito caos, guerra, principalmente nuclear, até porque aquela quantidade de destruição não é feita somente com bombas.

E isso vemos também no MV. Aqui, não sei pois, ela tem super poderes a la Pikachu e saem dando choque do trovão em todos os inimigos. Temos as cenas de destruição, a cena delas como presidentes, um breaking news, para dizer que o futuro depende da gente, e isso depende do voto de vocês no dia 30 de outubro, seus ridículos que votam no miliciano!

Vivemos uma distopia no BR quase e esse bando de pangaré bípede votando no dois patinhos na lagoa, me poupem!

Por que a Dreamcatcher Company nunca lança os álbuns dela no Youtube como playlist, pelo amor, tão mais fácil! Aqui o link o álbum aos que querem ouvir enquanto acompanham a review: https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_n8Tr3dCvrMQeBrMbTINTATYO6iAORFlsg

O álbum abre com a intro Chaotical X, uma faixa melódica, bem começo de cena de filme de guerra em que geral está preparando para o embate, tem um instrumental eletrônico e potente, consegue abrir bem o álbum.

Fairytale é a primeira b-side do álbum. Tem esse ar mais místico mesmo, tem um quê de música das Winxs mesmo, nem precisa ler a letra para imaginar que elas falam sobre esse ar infantil de contos de fadas que querem que acreditemos, e assim não lutar pelo que é nosso. O refrão é bem rock 2000, combina bem com o grupo e com a sequência do álbum.

A outra é Some Love, é uma faixa mais funky com rock, é aquela música vibe Green Day. A faixa puxa uns acordes para o punk, mas recua no refrão que fazem parecer mais música de Disneu. Sabe aquele Lemon Band? Parece deles.

E encerram o álbum com Rainy Day, que é a baladinha vocal que seria solo de alguma delas, e por aí, a gente que lute com somente 4 inéditas, além dos intrumentais. E temos um outro, o Mother Nature, em que eu me senti entrando num vale com elfos saltitando ao meu redor. Parece até uma continuação do debut da Yooa do Oh My Girl.

Tirando a parte que eu tô achando os álbuns delas a maior preguiça da paróquia, afinal somente 3 inéditas tivemos, eu achei o MV bem mais construido e trabalhado, tiraram um pouco do CGI que cansa muito, e dessa vez eles conseguiram segurar nas edições. Está um MV ótimo para um title ótima e incrível, ainda acho a temárica meio batida, mas isso a gente deixa baixo.