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Seulgi conseguiu me dar 28 reasons para voltar a escrever no blog

E aí, meu povo, como estão? E vamos voltar depois de um sumiço, já que a faculdade está me dando crises depressivas, burnout, problemas sociais e sabe sei lá quais mais sentimentos que tive e que me forcei muito para escrever novamente para vocês.

Demorou muito, mas dona Seulgi debutou solo, pelo amor de BoA, mas depois de dois debuts solos fiasquentos, como foi o da água de chuca da Wendy e do indie hippie da Joy, eu tava confiante que esse ela faria a gente arrastar a tabaca no chão com um conceito sexy. Afinal, ela debutou em uma unit com o conceito sapatonas em couro…

28 reasons é uma música que condiz com a vibe da Seulgi, é uma música dark, com um conceito sexy, que traz a forte melancolia que o vocal mais grave dela conversa muito bem. O instrumental é banhado por um suspense dado pelo R&B, que dialoga intensamente com o baixo e o saxofone antes do refrão, a música é dançante, apesar de não se esforçar para não ser.

Quando falo assim, é porque a música intensifica mais para um lado dance contemporâneo do que uma faixa mais dance pop como foi Monster dela e da Irene. E toda a vibe da música é trabalhada ainda mais pela letra.

Ela fala de uma dualidade, que podemos falar sobre um amor menos monótono, mas também podemos falar sobre a situação entre o bem e o mal que há em nossas personas, sendo que cada uma fala sobre um instante diferente, sobre como cada uma conversa conosco e que sabemos quando correr uma e acolher a outra.

Essa dualidade entre bem e mal é representada no MV, em que temos as duas Seulgis, em que elas dançam uma com a outra, e temos as cenas em que uma é perseguida pela outra, enquanto tentam habitar o mesmo espaço. Toda a atmosfera dark, parecendo aquele filme do Sinister (A entidade), cria ainda mais a magica da música.

E essa pegada da música ainda condiz e faz sentido com a última cena, em que vem escrito “Bem e mal pode existir em uma mesma pessoa, e temos que resistir para que os dois convivam”. Dá até para ter uma pegada mais Id, Ego e SuperEgo do ser humano.

O EP é um dos melhores que a SM lançou esse ano. Abrindo as b-sides com Dead Man Runnin’, é uma melodia mais dance pop com eletropop, que dialoga muito com essa pegada dark que a música se propõe, mas sem que haja um plágio da própria title. É uma faixa que traz até alguns pontos de dubstep, então facilmente poderia ser uma música dela com a Irene.

A outra faixa é Bad Boy, Sad Girl, com um feat com um tal de BE’O, é uma midtempo mais vocal, com uma pegada mais retrô com funky e jazz, é uma faixa que seria um feat com o próprio Red Velvet, se pensarmos no estilo dela e da construção. Anywhere but home segue o mesmo estilo, só que voltando ainda mais no retrô, é um disco mais contido e vocalizado do que um dance mesmo.

Uma das melhores do álbum é Los Angeles, uma track que cresce com uma pegada mais darkpop com estilo contido e que vem introduzindo uma melodia intensificadora e poderosa, a faixa vem sensualizando enquanto vai se fazendo poderosa e estratosférica. O melhor é quando chega no refrão, um eletropop EDM que faz a Seulgi ser a nova DJ da SM, e pode logo fazer o feat com a DJ Hyo.

E encerramos com Crown, uma faixa mais dark e pesada no clima, mas é uma canção que cresce e amadurece com os segundos, ela segue a sensualidade do EP, sem decair em ponto algum, e é uma forma de encerrar o álbum com maestria. Eu consigo ver um MV bem 50 tons de cinza… E tô precisando colocar logo um livro hot para jogo e usar essas músicas como trilha sonora.

Sensualidade e poder são duas palavras que definem o álbum da Seulgi, tirando as duas faixas mais calmas e mornas no meio, que mais ficam como um recheio sem graça, mas é um recheio que consegue passar batido com as outras 4 faixas que ecoam em força nas extremidades. O álbum dela veio com força, conceitual no ponto certo e de uma qualidade que a SM consegue e sabe fazer quando quer, afinal só não deram um single decente para a Wendy porque queriam a mulher sendo a filha de crente do que a nova Taeyeon mesmo.

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2 respostas em “Seulgi conseguiu me dar 28 reasons para voltar a escrever no blog”

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