NMixx continua sua carreira como destruidoras do harmonia e da sonoridade com o cântico apocalíptico DICE

E aí, meu povo, como estão? Bora comentar sobre as novas rainhas da destruição?

NMixx finalmente retornou, para o desespero de todos. Enquanto o New Jeans foi feito para ser um grupo mais chills e que servisse icônicas faixas mais leves, o NMixx foi feito para reunir faixas mais cacofônicas do ITZY com as do Stray Kids e criar uma nova leva de armamentos pesados. Disso, com o novo single Entwerf, elas prometiam mais uma caixa que colocaria medo até no Fred Crugge…

Dice é uma faixa que tende a ser experimental, mas é mais uma junção de duas ou três demos que dariam certo como b-sides de um single álbum. A parte 1 é uma melodia mais trap com eletropop, a melodia fica linear, permite poucos momentos cantados, até que explode no refrão que mantém a estrutura, mas com um toque em saxofone.

Aí temos elas soltando um “NMixx, let’s change”, deixando claro que a música mudaria, ficou uma demo mais vazia, com algumas variações de trap, mas não causou tanta mudança assim. Disso, a faixa voltou a parte 1, eu achei até que boa esse momento, mas a falta de frases mais marcantes deixou mais para uma vergonha alheia do que um “Bora lá galera, mulheres!”, fora que o último refrão meio que morre do nada, mas como a música já uma montanha russa de emoções, uma faixa mais curta é bem vinda.

E temos o MV também, que é belíssimo, uma junção do que o ITZY tentava fazer com uma pegada NiZiU também, e assim uma explosão visual corrói nossa mente e nossa visão para isso.

A única b-side desse single álbum é Cool (Your rainbow), uma melodia mais chills, é veranesca, tem aquele ar mais retrô com funky, tem um ar mais operesco que conversa com a melodia da title, é uma track totalmente contraposto do que vimos na title.

Para não perder o costume, NMixx é um grupo que veio para causar de uma maneira não esperada, até porque eles seguem uma sequência de instrumentais que contrapõe com os principais destaques desse ano na Coreia do Sul. Enquanto temos IVE e New Jeans com algo mais cru e menos experimental, temos Aespa causando com sua Kwangya. Até quando essa dualidade vai durar, não sabemos, mas que mais um grupo da JYP a fazer esse som experimental não ajuda em nada.