E aí, meu povo, como estão? Bora falar dos reizinhos cansados de tantos comebacks?
Oneus trabalha muito, mas muito mesmo, embora não tenha alguns lançamentos japoneses entre os coreanos, mas claro que isso pode mudar nos próximos anos, o grupo já está em atividade há uns bons 3 a quatro anos, conseguiram muitos fãs, e a empresa ia acertando até que bem com eles, ano passado eles pararam no TOP 10 do blog com a maravilhosa LUNA.
Aquele comeback do começo do ano teria sido um erro se eu não tivesse gostado, mas gostei, e assim como esse aqui, os teasers entregavam um estilo SUPER duvidoso para um comeback…
Gente, tropical house com pegada latina em 2022? Isso tudo é falta de criatividade ou de conceito para o grupo? Mas vamos convenhar, o Oneus flui entre muitos estilos, mas sempre mantem o conceito Poc do Kpop com Uma biscoiteira (Que é o Ledoo). Do histórico do grupo, eles já até mesmo revisitaram alguns estilos em diferentes comebacks, sempre cito Lit e Luna como os dois que são mais voltados ao tradicional coreano, mas diferentes entre si.
Com isso, Same Scent é uma música que serve para o grupo ter um comeback, é uma versão melhora de A Song Written Easily, assim como Luna foi para Lit e Bring It On foi para No Diggity, desde estrutura, instrumental, e a forma como agradar e agraciar os fãs com músicas mais leves e sem tantas referências.
E assim se vê pelo MV, em que a RBW só usou algumas cenas fechadas, muita água e roupa social, além de entregarem estilo, glamour e viadagem para os fãs de plantão.
Eu acho as artes para os álbuns do grupo as coisas mais lindas, embora simples, do Kpop. Mas, eu sou fofoqueiro para música, não para arte (Por hora, também), então vamos falar da intro. Eden é uma faixa melodramática, tem uma pegada mais gótica com aquele quê de sofrimento, seria uma faixa que o Taemin teria em suas b-sides que me fariam sentir a alma doendo.
Stupid Love começa com um rock levinho com um vocal mais sussurrado enquanto repete o nome da música, até crescer e entrar no gostosíssimo rock emo que anda avassalando o coração e as track lists do Kpop ultimamente. Parece um descarte do OneWe, se pensarmos, e combinou bastante com o grupo, é uma faixa boa e divertida, e ainda consegue entregar o sentimentalismo que as outras anteriores entregavam.
Gravitation segue a linha do rock, só que mais lento, uma melodia de final de tarde, momento em que o filme teen desacelera para algum ponto intrigante do enredo, a faixa é triste em certos pontos, parece uma faixa que serviria como intro de algum álbum, ou cena emotiva do casal (Vamos pensar que é depois da primeira briga de um casal de vinhados?).
Mermaid é uma faixa com instrumental praiano, realmente como deve ser, é uma melodia intensa, ela explode nos momentos certos, tem aquele quê divertido e veranesco. E as inéditas encerram com Full Moon, uma melodia graciosa, meio dark, com o instrumental mais vazio com o vocal deles se destacando aos poucos, é uma faixa sensual, é uma das melhores do álbum, mas que destoa totalmente, já que sai do sentimentalismo que as anteriores tinham como cerne.
Eu sempre acho que os álbuns do Oneus é uym aglomerado de faixas que não se conversam em nada, nem entregam nada que possam convergir. Claro, vamos pensar que eles entregam mais pela demanda do que pela qualidade, o que destaca eles dos demais, mas acho que ultimamente é preferível pensar nos álbuns como diferentes formas de ter uma expressividade do que querer coesão e coerencia.
Isso não tira o talento deles (Nem a criatividade dos produtores e compositores), então a gente aproveita. Espero que eles tragam mais música sensuais, trazer de volta o que o Infinite foi, já que Golden Child e Drippin nem sinal de serem os filhos que a Woollim queria (Ao menos, Rocket Punch pode ser o que o Lovelyz era para ter sido pós Obliviate).