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Craxy continuam esmurrando os homens com seu Girl Power em Undercover

E aí, meu povo, como estão? Bora falar de periféricas que fazem os homens chorar?

Craxy é um grupo de rainhas periféricas da Coreia do Sul e do Kpop que entregaram um dos debuts mais aclamados pelo Palpites Rewards e seus inestimáveis críticos de música. Assim, depois de uma pandemia que somente se apazigou as meninas lançaram um cronograma extenso de lançamentos até o final de 2022, começando ano passado, contando historias.

Assim, esse mini álbum seria a parte 3 da saga que elas estão trazendo, mas pelo que eu vi, deixaram para trás aquela história de mafia, morte, colapso mundial, mas vamos que vamos e bora comentar sobre o lançamento desse álbum, que veio com a surpresa de 2 titles.

Elas decidiram chamar a intro de interlude, mas se as rainhas queriam, eu somente me curto. Who I Am dá ao nome do álbum. A música começa com um som de rádio em interferência, a melodia da música remete aquelas faixas de começo antes da tragédia, com o instrumental mais lento e o vocal delas por cima. Contudo, o refrão é um drop vazio e sombrio.

E o clipe conversa e anda conforme a música alterna. O começo apresenta esses glittes, a parte mais melódica são elas perdidas em um prédio, enquanto a parte do drop é um contexto mais trágico e pesado.

Mas esse comeback já tem todo uma construção menos realística e traz algo mais místico, tem o eclipse (sempre tem um), elas desesperadas, o que teria um mistério para o que seria a título.

Undercover é um single mais dark e mais hyperpop delas, a música perambula entre o trap e o EDM, a melodia não apresenta um refrão explosivo como as anteriores delas, é uma faixa mais vazia, apesar das construções com as diferentes camadas que fazem a melodia explodir e apresentar uma intensidade forte.

Diferente dos dois últimos clipes delas, Undercover não tem uma “continuação”, em que elas conseguem trazer um MV padrão, mas depois vem com a história e continuação do último. Foi até inteligente, pois como a história do grupo é pesada, +18 por conta da violência explícita, os MVs não conseguem atingir muitas pessoas.

E comparado à produção dos anteriores, aqui elas conseguiram entregar realmente um clipe bem mais visual e bom de se assistir, não ficando com as reciclagens de cenários dos últimos dois. E quanto a cobra em CGI, a gente finge, né?

Lion é uma das b-sides do mini, não é a segunda title que prometeram, mas acabou recebendo um video performance. A faixa é poderosa, ela segue os mesmos problemas de Undercover, ela é mais vazia em sua construção, mesmo consumindo do hyperpop, além do refrão ser mais eletrônico.

Os momentos mais lentos e calmos da música são muito bons, é uma faixa interessante e gostosa de ouvir também, mas acaba se perdendo para outras do EP. Agora, vendo como o MV foi estruturado, provavelmente esse aqui seria a title se não tivessem conseguido um money amais para a title que foi Undercover, principalmente pela estrutura dos cenários.

Requiem promete ser a outra title do grupo. Essa track apresenta um instrumental tão poderoso quanto as demais, a faixa começa simples e vazia, mas cresce aos poucos, ganhando forma e tomando umas bombas até explodir no refrão totalmente eletrônico, com alguns vocais aqui e acolá, dando intensidade e impacto à faixa.

Elas entregaram Real como uma track mais contraponto das demais, é uma melodia mais pop bubblegum mesclado com disco e ball room. Pensando como o grupo debutou ganhando o Perua Awards com ARIA, acho que combinaria super com uma faixa assim.

E vamos falar de uma das melhores b-sides de 2022? Butterfly é uma faixa que recicla muito do que já foi entregue, é uma midtempo mais voltada para um rock indie, com uma melodia potente e vocal das integrantes que conversam com um sentimento mais poderoso. O pré-refrão tem um vazio sentimental poderoso que depois explode num refrão com o vocal mais agudo, é uma transição que eu me delicio muito, entregando aquele quê intenso de sentimento que poucos entregam comigo.

O grupo entregou faixas fortes com esse álbum, mesmo que as que se destaquem seja Real e Butterfly, pois são as que se distanciam e são as mais chamativas. Creio que se Who I Am não tivesse esse drop péssimo, seria uma perfeita intro, digna de Dreamcatcher, mas são escolhas do produtor, não é?

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