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Key já era a mais nova poc do Kpop, mas Gasoline é para sair no tapa entre ele e o Taemin

E eu não disse se os tapas seriam ruins, né não?

E aí, meu povo, como estão? Será que Shinee terá uma unit entre Taemin e Key bem estilo Naughty do Irene & Seulgi?

Key já entregava hino anos gays desde antes de ir ao exército (E ele é do Shinee, né? Grupo com mais viados por metro quadrado do Kpop… Só deve perder para aquele trio de pocs musculosas), e também nunca esqueceu dos viados que precisam de músicas da bad, até chamou uma rainha da bad nas balad vocals, mas também entregava músicas animadas. Então, assim, desde o anúncio, principalmente da capa do álbum, eu já esperava hinos!

E por ser um full álbum, claro que teríamos aperitivos antes…

Another Life veio para entregar a cota de disco music que todos os álbuns PRECISAM ter no Kpop. Não precisa ser a title, mas é obrigação ter como b-side. Se eu vou gostar, é outra história, e assim aconteceu com o Key, que música boa! Ela não muda muito das estruturas que já vemos, mas consegue cativar e entrega muito do vocal e da performance dele como solista.

É uma música toda em inglês, até estranhei no começo, mas vendo como a SM está vendendo seus artistas, não é para ser uma surpresa.

Proud recebeu um lyric vídeo para chamar de seu. Diferente da faixa anterior, é uma melodia mais voltada ao R&B e ao hip-hop, tem uma melodia agradável e que conversa com o Key, é uma faixa que realmente funciona como álbum track, até porque parece um descarte de algo que o Baekhyun faria, só que de maneira menos gostosa que o Key.

Gasoline é uma música de diva pop, ponto. Começa com aquela banda de fanfarra, depois muda para um sussurrar ao fundo que permite uma coreografia viciante só de olhar, e depois explode na fanfarra em que a diva entrega a vocal, dança e o hino de Bora lá, galera, mulheres, girl power porra!

Mas estamos falando de um viado, então ele praticamente “Bora lá, galera, vinhados, poc power, porra!”. E a música não segue uma estrutura, tem o primeiro refrão que remete ao começo, mas ele fala que quer atirar fogo em sua gasolina, mostrando que ele veio para destruir, e depois no segundo refrão, ele cai na ponte, em que eleva ainda mais a fanfarra, colocando força e poder. Eu jurei que a SM iria soltar a verba para ele chegar num carro alegórico bem bafônico.

E vamos falar do MV? Mas com certeza. Eu gostei do que vi no Twitter, do Key representar Apolo, enquanto a Taeyeon representa Artemis em INVU. Que os dois são deuses perfeitos, isso nem é novidade, mas a SM entregando clipes lindíssimos e bafônicos aos dois no mesmo ano é tudo de bom. Quem será o próximo deus grego? O Siwon já quer ser a Santa Inquisição toda, avisa!

É nítido que a SM quer dar um ar visual de poder para os idols, desde o Aespa com a história de Kwangya sendo muito fajuta, mas temos o MAX do TVXQ como Diabo em Devil, aí tivemos a Tae e o Key, realmente nem quero ver como será o comeback do TVXW, que deve ocorrer nos próximos meses, ou até mesmo no começo do ano que vem.

Agora olha que luxo é a capa desse álbum! Parabéns ao designer que tomou conta, pois está perfeita! E vamos ao álbum. Abrindo com Bound, é uma faixa mais dark pop, com pegada misteriosa, relembra mesmo aos filmes de terror dos anos 1980, combinando com a capa, o uivo de lobo ao fundo dá um ar impactante, a track não explode, entregando uma música mística.

Villain tem participação do Jeno do NCT Dream, é uma faixa mais voltada ao hip-hop. Tem o lado melódico e instrumental que faz o Key soltar o gogó, mas o refrão é a peça chave, ele tem um drop misterioso e maquiavélico até, tem aquele ar 1970 de terror.

Burn começa lenta, tem um instrumental limpo que faz o vocal dele ecoar, e vai subindo com um crescendo lento e ritmado, como se fosse um cântico de guerra. O refrão tem mais um drop, mas indo para um eletropop 1990, bem faixa disco em que o casal dança antes de alguma tragédia no filme.

Guilty Pleasure é a track dance house, ela anima o álbum, mas acaba deixando de lado o quê misterioso da faixa. G.O.A.T (Greatest Of All Time) já é uma faixa mais lenta, ainda tem o lado pop 1970, mas é monótona, como se já fosse a indicação de que o álbum está desacelerando. I Can’t Sleep é uma música de Sessão da Tarde, tem as palmas, tem o ar veranesco teen da Disney.

Ain’t Gonna Dance é um faixa que indica que ele não vai dançar, mas com um ritmo dançante, lembra aquelas músicas mais sensuais dos filmes retrôs, é aquele contraponto estilo o Taemin dizendo que não dançaria mais depois dos últimos LPs dele. E as inéditas encerram com Delight, uma faixa mais lenta, sem o tanto de retrô, mas que ainda respira do dance. Tem os sintetizadores aqui e acolá, sem a subida vocal dele, tem o ar forte de pulmão dele, serve para aquela música final de álbum mesmo.

Apesar de ter algumas músicas que são mais fillers do que dá para aproveitar, todas são muito acima da média, ainda mais que a SM soltou mesmo um enredo interessante para o single principal, o comeback do Key é sempre esperado, ainda mais que depois ele soltou todo o arco-íris que ficou dentro dele no exército.

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