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Álbum Review: “Forever1!”, do Girls’Generation

E aí, meu povo, como estão? Bora comentar do álbum do ano?

Como o gosto é MEU, então é álbum do ano. Mas uma coisa que vi e li o que muitos falavam, esse álbum é somente mais uma colcha de retalhos do Girls’Generation e homenagem aos fãs do que um trabalho para se levar a sério e à trabalhar como comeback. Assim, errado eles não estão, mas depois de 5 anos sem lançamento algum, era de se esperar isso.

Havia-se os medos de um lançamento atual na SM, mesmo que os comebacks do Red Velvet tenham sido o oposto do que o conceito de Kwangya prometia, ainda mais que esse estilo assombrou inclusive o comeback do MAX do TVXQ (Okay, SuJu também tinha nada de Kwangya, até pois a subsidária deles é separada, mas eles não contam como não breguice).

Por mais que o Wendell venha jogar na cara que Feel My Rhythm seja a melhor do ano, e ele está errado nisso, temos que apontar que esses pequenos suspiros do que um trap instrumental com melodia cacofônica são bem vindos, mesmo que seja um frescor meio amarrador de bocas como comer banana verde de um Mango do Super Junior. E assim como o Red Velvet tenha lançado Queendom e FMR como comebacks, e vistas como fracas, o que podemos esperar de um grupo que já lançou diversos estilos e causou com tanto?

Isso vale para o finado F(X), que foi uma turbulência a mudança de Hot Summer para Red Light e para 4Walls. E assim falamos do Girls’Generation, que enquanto lançava Catch Me If You Can no Japão, vinha com Party na Coreia do Sul, seguida por You Think, que enquanto um LP era encabeçado por Gee, o repacked era Run Devil Run.

Ser de uma empresa grande e uma boa divulgação, é um quase acerto de ter fama fazendo pouco (BlackPink prova que isso funciona, e o NMixx nem tanto, ainda mais que as 7 eram mais conhecidas na bolha de JYP Stans, o que não era o caso do ITZY, que já tinha apelo nacional). Mas voltemos ao SNSD, o álbum todo é repleto de titles se pensarmos no que elas já lançaram e no que o Kpop atual propõe.

Enquanto Forever1 é fresh e veranesca, trazendo um bubblegum pop bem construído, nostálgico e emocionante, temos Villain como a versão Aespa delas, que poderia ter um MV estilo INVU da Taeyeon, só que com mais guerras e mais desespero, e também poderíamos ter Freedom como title, uma faixa mais cheia de poder com elegância, que remete as faixas de drag queens, mas voltada para um octeto.

FAIXA A FAIXA

E vamos finalmente comentar sobre as 9 faixas inéditas que não foram escolhidas como title.

Lucky Like That é uma faixa festiva, empolgante, segue a linha bubblegum pop, com um pé no indie, é uma faixa que abraça conforme se escuta, é uma track follow-up de Forever1, a vibe integrativa e emotiva. Se fosse uma faixa mais balad vocal, seria estilo Fermata do Oh!GG. E a ponte que elas encarnam um rock mais pesado deixa tudo com mais arranhar da alma.

Depois, temos Seventeen. É uma midtempo vocal com construção com sintetizadores, tem aquele apelo R&B, uma faixa mais melódica, eu consigo ver elas cantando estilo Mamamoo, em um mar de jazz, com luzes, banda ao fundo. É uma faixa que relembra o que a Ariana Grande lançou lá no álbum de debut dela.

Com Villain, como eu citei anteriormente, é a faixa que mais puxa o Girls’Generation para o que o Kpop atual vem entregando, faixas poderosas com muito apelo no instrumental, é uma faixa mais HyperPop, com construção intensa e com um refrão com drop não tão impactante, mas o vocal das meninas se destacam. É um descarte do Aespa, principalmente com Illusion como b-side, mas já sabemos agora como elas soariam se viessem com o Kwangya Style.

Já em You Better Run, elas revisitam o que foi Run Devil Run com Mr.Mr. É uma faixa com melodia forte, um refrão mais voltado ao rock, sem muito vocal, e que constrói com impacto a faixa, é uma faixa mais para funcionar em shows, eu as vezes fazendo muito malabarismo para fazer essa faixa funcionar como performance.

Closer é o MPB com Disco delas. Se fosse um MV visual e alguns clipes fossem mais contidos de orçamento, After We Ride e We Ride seriam ótimas referências para esse MV, talvez aquele feat do JYP com a Sunmi, mais performance também.

Mood Lamp é a midtempo em violão, o refrão instrumentalizado e vocalizado com todas em uníssono deixa a faixa mais sentimental. Summer Night também desacelera bastante, é uma midtempo mais delicada, com um apelo mais indie e sentimental.

Freedom as meninas reerguem das cinzas, principalmente pela faixa como um todo. No começo, a melodia é lenta, música de estalinhos, mas chega no refrão, e elas sobem muito o vocal e a potência do instrumental, eu as vejo fazendo um vouging bem estilo Chung Ha em Stay Tonight.

E as meninas encerram como Paper Plane, que também segue uma melodia retrô, remete muito aos OSTs de anime que encerram o último episódio, que emoções intensas, poder para todos os lados, um encerramento que pode não agradar a todos, mas que consegue fazer isso dentro dos sintetizadores que elas colocaram enquanto cresciam com um disco music.

Provável que minha reflexão no começo da postagem não atinja tantas pessoas como se espera, mas é são pontos para se pensar sobre. Alguns grupos, por mais que já tenham músicas excelentes na discografia, muitas vezes compensa eles retornando para relançamentos memoráveis de alguma forma, como o Girls’Generation em Forever1, ou grupo como Brown Eyed Girls com aquela em que elas socam 1001 drags no MV, ou até mesmo o BigBang naquela mela cueca deles.

Pois pensemos, poderia nem comeback termos deles, ou recebermos finais inesperados e tristes de alguns grupos.

6 respostas em “Álbum Review: “Forever1!”, do Girls’Generation”

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