E aí, meu povo, como estão? Bora falar do novo esporão no pé do Kpop segundo os haters?
Kep1er sobreviveu ao Queendom 2 com diferentes facetas, entregando muita barulheira para todos ouvirem, causando até fascínio da Hyolyn, já que ela lançou a sua WaDaDa com Waka Boom. Disso, depois da maravilhosa UP, elas decidiram lançar o debut no Japão, então vejamos o que recebemos…
Wing Wing tem pontos muito bons do teen crush, é uma faixa espalhafatosa, bate lata nos pontos certos e pega pelo vício das frases feitas exatamente para serem marcadas pela lineariade do ingles, é muito ratata, muito hit boom boom, ram pampamrarapampam, quase uma HQ somente com os efeitos.
E claro que não poderia faltar o efeito estranho no meio da faixa, que é o Wing Wiiiiiiiiiiiiing no pós-refrão, lembrou muito o gemidão no meio dessa faixa impecável aqui que poucos compreenderam a não ser minha pessoa.
Toda a aura camp do grupo é refletida no MV, que parece aqueles do NiZiU, cheio de CGI, cheiro de visuais, nada a ver com nada, um Asobo mais juvenil, bem adolescente. Você é arremeçado para um meio de efeito, elas dançando, do nada joelho no chão e rebola, do nada um dance break tribalizado, um cantico profundo e mais wingwing.
O refrão da faixa, em si, começa com uma transição legal, mas sou sempre suspeito por amar nesses refrãos que todas cantam ao mesmo tempo, e isso me fez gostar ainda mais da faixa. Eu acho que esse teen crush mais despivetado a la Weki Meki em começo de carreira contrapõe perfeitamente com alguns lançamentos mais maduros, tipo o do Cosmic Girls ou as B-sides do ViViz do último álbum delas.
Palpites Alheios 
7 respostas em “Levando a palavra das onomatopeias espalhafatosas ao Japão, Kep1er debuta lá com Wing Wing”
Não é bem a música que eu esperaria pra um lançamento no Japão, mas enfim… boa sorte pra elas, e tomara que o Japão aceite mais elas do que a Coreia do Sul aceitou.
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Falando em Kep1er, não sei se você viu, mas o canal do KCON no YouTube soltou os vídeos das performances do festival deste ano – e TODAS as participantes do Queendom 2 estiveram lá refazendo as performances do Round 1, só que com um palco diferente (bem menos produzido, claro). E algumas aproveitaram pra corrigir falhas – o WJSN sumiu com a ampulheta amaldiçoada (e a Eunseo não correu depois da dança enquanto a câmera ainda filmava ela), o LOONA se apresentou sem o Covid prejudicando os vocais e o ânimo delas, e o Kep1er – sobre quem esse seu artigo aqui fala – deu uma produzida melhor na performance delas pra não ficar mais parecendo tão amadora (ficou mais produzida que a do Viviz, que ficou bem pobre sem a orquestra).
Só é uma pena que as Brave Girls mexeram justamente no que NÃO era pra mexer, trocando os figurinos bregavilhosos que elas tinham usado no Queendom 2 por umas roupas sem graça de ir no churrasco de domingo…
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