Time Machine: Girls’Generation pariu um dos maiores virais do Kpop ao lançar Gee

E aí, meu povo, como estão? Vamos continuar falando dessas rainhas que voltarão logo?

Sejamos verdadeiros, o debut do SNSD não chamou toda atenção que o grupo precisava, mas a SM não era empresa de desistir, ainda mais com um grupo promissor. Assim, quando elas anunciaram o real primeiro mini álbum, de nome Gee, foi quando a Lee Min Hee (Ela mesma, a mãe do New Jeans) tomou as rédeas do grupo e recebemos o que, hoje sabemos, um dos maiores virais de 2009.

“Uh hun, listen boy, my firts love story, my angel and my girls, my sunshine” e assim começava com a linha mais icônica de 2009. E vamos aproveitar ainda mais que a SM lançou a versão remasterizada do MV. Gee não tem muito segredo de como música, é um pop colorfull voltado para um aegyo mais pueril. O vocal mais infantil das meninas, forçando real um aegyo, deu um ar mais forte para a música, criando realmente uma esfera delicada.

Os deslizes instrumentais, com um eletrônico aqui, sintetizadores acolá, realizam aquela construção no instrumental que vai entretendo ainda mais, e tudo isso se junta ao refrão explosivo e repetitivo, que costuma ser a chave que vicia e deixa a música com aquele apelo chiclete fazendo todos lembrarem dela, mesmo que seja para o ódio.

E tudo conversa com o MV, em que elas andaram para que o Restart pudesse correr com essas calças coloridas, e o manequim challenge surgiu aqui também, mas como algo mais voraz mesmo, em que elas invadem uma loja e tomam o local mesmo dos manequins, deixando o dono a deriva. Além disso, a construção do lugar como marcante e memorável, além das cenas em que elas estão solo ou dançando.

E falando na dança, os passinhos ritmados e sem dificuldade fazem com que elas sejam essa força para o viral.

Abrindo as b-sides, a primeira foi Way To Go, que recebeu um MV também, que mais é um backstage das gravações de Gee, tanto que aproveitaram mesmo figurino, local, aproveitando o aluguel, não é? A faixa é um teen rock bem Disney, facilmente é a música de abertura dos inúmeros filmes que a Demi Lovato deixou arquivado. Dá realmente para ver a Hyoyeon sendo a idol atriz, acordando, tomando café da manhã, perdendo o ônibus, mas chegando na escola à tempo do professor de teatro dar bronca chique.

A primeira inédita sem clipe é Dear. Mom, uma baladinha vocal em violino e teclado, tem algumas construções mais diferentes, mas não deixa de ser uma baladinha, e provável homenageando as mães de toda a Coreia do Sul, do mundo, dos sones e das soshis. Já em Destiny, que tem o EDM datadíssimo dos anos 2000, parece um descarte do SES, tem uma construção eletrônica, mecânica e que dá esse ar “futurista” para a época.

Certeza que combinaria como um interlude antes de Gee começar, ou no caso, uma transição entre Gee e Genie. Let’s talk about Love é um edm mais colorpop, é uma faixa que traz o que era para ser uma Into The New World, só que com menos emoção, ou seja, é uma demo que o GFriend usaria como title em algum momento, tem os sintetizadores para dar o ar mais místico ainda.

E o grupo é foda por si só, tem umas b-sides que até se esforçam para ser memorável, mas para um primeiro EP do grupo, elas entregaram tudo bem bonito, entregando aquilo que se esperava de todo grupo, músicas para todos os gostos e uma título marcante, que fundou o que seria o aegyo do Girls’Generation.