JYP perde o medo em debutar solos seus acts principais, colocando a Nayeon como a primeira solista do Twice com POP

E aí, meu povo, como estão? Bora falar da nova querida dos coreanos com seu solo já cheio de recordes e nenhum troféu de plástico dos Raul Gil semanais?

Depois de muito tempo, JYP colocou para o jogo o Twice em seus solos, pronto para ver se seriam as novas Suzy e Amigas, mas acho difícil isso, já que o grupo todo tem uma base forte individual, o que ajuda muito para o grupo num geral, então isso não seria um problema.

Como sendo a primeira ter um solo real do grupo, eu não tinha ideia de como o solo da Nayeon poderia vir, e assim recebemos POP!. Fazendo um encontro entre o clássico e o contemporâneo, os produtores colocaram um meet entre o funky/jazz com o bubblegum pop que fez o Kpop explodir nos verões de 2010/2013, e assim eles conseguiram trazer um ar nostalgico.

Muitos diziam que se tivesse mais bunda rebolando, seria o Bubble Pop da Hyuna, e eu concordo com isso, tem o lado camp que a solista da PNation carrega hoje e essa pegada em rock que fez os principais singles fresh da segunda geração. A música é muito divertida, ela é leve e consegue entregar toda a construção de melodia em menos de 3 min, o que é difícil para alguns até.

E sem falar que, para uma idol que já errou coreografia, a mulher decidiu trazer uma coreô mais elaborada, dando um ar jovial bem Disney 2010, eu vejo o High School Music cantando uma dessas naquele segundo filme, até Descendentes tem essa vibe, é muito Disney Teen isso.

Assim como o MV, que a JYP não economizou em nada, principalmente na edição, claramente souberam entregar transições de cena muito características e bem feitas, delicadas e interessantes, com uma força bem potentes, dando fluidez para o MV como um todo.

A empresa sabe do potencial da mulher e socou logo o primeiro EP nela, que tem 6 b-sides, mais que muitos LPs de grupo por aí, né? Ela abre com No Problem, um feat com o Felix do Stray Kids, é um dance music super chills, combina com o verão, é uma música delicada e com potencial até para ser uma follow-up.

Já com Love CountDown, a mulher desacelera para uma Bossa Nova em MBP, é uma Alcohol-Free dela e com menos potência. CandyFloss é um descarte sem graça do primeiro LP japonês das meninas, é tão açucarado quanto Candy Pop. All or nothing é um single mais fresh puxado para o R&B bem lento.

Happy Birthday to you é outro R&B lento, e depois encerra com Sunset, que nada a ver tem com sunset, é uma música mela cueca das boas que parece que teve diarréia.

Gente, o debut de quase milhões, ela acertou tanto na title e na follow-up que, nossa, que luxo, as demais b-sides são chatíssimas, faltou um punho mais forte nos intrumentais, tudo parece linear e sem graça, que se fosse um single álbum, até seria mais aceitável. Mas se o álbum está vendendo muito, que posso fazer, né? Apenas sucesso a ela e algum Win talvez.