E aí, meu povo, como estão? Essa mudança meio que radical na discografia do Monsta X?
Monsta X é um grupo conhecido pelos seus estilos mais fortes, em que permitem vocais mais intensos, ritmos até barulhentos. É um grupo que se consolidou dessa forma e continuaram com esse estilo mesmo com a saída do Wonho e agora com o ShowNu em hiatus pelo exército, eles ainda se mantém bem ativos como grupo, mesmo que não seja tão intensamente forte como antes, até pelos trabalhos solos que eles vem trazendo.
Agora bora conferir esse comeback do grupo.
Quando Love começou, eu já imaginei eles pegando totalmente as referências do Hip-Hop dos anos 1980, algo que Um Maluco no Pedaço fez na abertura. E conforme a música evoluia, eles seguiam nesse ar de hip-hop com pegada pop contemporâneo, tem um piano ao fundo que dá um ar clássico bem gostoso de ouvir.
É uma melodia que nos transporta até uns anos passados, é uma faixa diferente ao grupo, trabalha muito essa formação de ter dois rappers em um quinteto, e possibilitando o vocal dos main vocals trabalhar muito bem em cima de um ritmo viciante. A música trabalha muito até com o jazz, a parte vocalizada com um saxofone ao fundo é tudo.
Eles não conseguiram trazer 100% desse estilo para o MV, provável não era a intensão, mas colocaram muito dourado que é uma cor que conversa com o jazz, mas os visuais conversavam muito com o ritmo, além da forma como o vocal rasgado dos rappers ecoavam também.
Aí eles vão lá e terminam o MV com seis microfones, eu teria coloca sete apenas pelo ar de surto da fanbase, mas né, Starship não deixou.
E eles vieram com mais um mini álbum. Abrindo com Burning Up, produção também do R3HAB, eu já imaginei o EDM mais classudo, algo bem club house, como ele fez em Dream of You, e realmente entregou isso aqui para os meninos, é uma faixa deliciosa de ouvir, tem ritmo noturno de balada mesmo.
Com Breathe, eles bem com um synthpop mais sensual com um quê de jazz, é uma faixa gostosa de ouvir como um todo, não tem um refrão que explode, trabalhando bem o estilo. Em WildFire, que começa com um piano mais melódico, eles trabalham um trap mais melancólico, direto da discografia do IM.
Em Love Forever, eles começam lentamente em uma guitarra ao fundo, passando para piano em eletropop, é aquela faixa trilha sonora de turnê, em que permite as cenas de shows e que faz a fanbase chorar muito. Em AND, eles desaceleram totalmente, é uma balad vocal intensa, eles conseguem passar um sentimentalismo muito intenso de arranhar a alma. Não é a melhor faixa deles para isso, eles já entregaram faixas que socaram a alma com força, mas fizeram bem.
Para mais um comeback do grupo, eles entregaram uma faixa que lembra o grupo, mas em uma vertente diferente que ecoa muito, entregando força na title e nas álbum tracks, com melodias poderosas e que faz o grupo ser o que é hoje, a fanbase foi muito bem servida.