E aí, meu povo, como estão? Bora voltar um pouco ao passado para relembrar icones da música?
Girls’Generation, todos conhecem, grupo icônico e que lapidou o que hoje conhecemos como Kpop, junto de outros grupos, dando continuidade ao que vários outros grupos e solistas fizeram no passado, desde a primeira geração, e assim seguiu com a onda Hallyu. Disso, a SM começou a dar mais trabalhos solos para as meninas, o que era também esperado que rolaria uma unit, uma vez que um grupo extenso com suas integrantes (Sendo 8 com backdancer e main vocal ou 9 integrantes) não poderia viver entregando comebacks sempre.
Mas se vermos, os grupos da SM raramente tinham muitos lançamentos, diferente do Red Velvet, que ao menos três vezes ao ano, na Coreia do Sul, batia cartão. E assim, a SM juntou as main vocals do SNSD e colocou no que conhecemos como Girls’Generation – TTS, e assim elas debutaram.
Twinkle foi a faixa que a SM decidiu usar para promover as meninas Tiffany, Taeyeon e Seohyun (Por isso TTS para os mais lerdinhos de plantão). Com uma faixa mais pop maduro, buscaram referência no jazz dos anos 1960, mas trazendo traços contemporâneos do pop e do EDM. Ficou uma mescla interessante e que permitiu as meninas darem um show de vocal e muitos high notes, com uma melodia bem viciante, elas vão criando um arco poderoso entre ritmo e dança.
A SM criou uma potência no quesito vocal e talento, mesmo sem arriscar músicas muito dançantes que as fizessem dançar demais, pois sabia que as coitadas tinham zero calcitran na veia no dia, então era apenas escoliose e lordose, dois para lá, passinhos aqui e ali para dizer que dançam também.
E não de promover as meninas, mas usar como elenco de apoio os meninos do EXO, que estavam debutando na época, e essa é uma estratégia velha da SM, ainda mais socar eles em Station para colaborações, afinal a empresa é lar de muita gente talentosa. Mas quanto ao MV, é um enredo de história de famosas que farão um show, todo o processo de chegar de limusine e paparazzis, camarim com muito luxo, show cheio de luzes e nove horas.
Conseguiram pegar todo o ar brega que o Girls’Generation sempre teve e colocaram de um formato mais chique, bem perua bitch way, é um detalhe que combina com o SNSD, ainda mais na idade que elas tinham como pessoas, e por ser um debut, tinham que distanciar o máximo possível do que o grupo em si fazia.
E junto do álbum, a SM viu que não era só um single que as faria ser o que são, então já tacaram um mini álbum, que abriu com Baby Steps, o que foi uma surpresa de ouvir, pois a SM tacou um balad vocal mais eletrizante que remete os ritmos de hip-hop dos anos 1990, bem trilha sonora de filmes como “Se ela dança, eu danço”. É uma música bem emocionante até, o vocal das meninas combinam muito e todo o melisma dá um efeito incrível.
E eu não entendi da faixa naquela posição, pois elas entram com Oh My God, um jazz com pop, mas com um quê sensual, tem todo um ar misterioso, bem estilo o que as meninas do AOA fizeram com Like a Cat.
Com Library, elas desaceleram com um ritmo mais suave, mesmo com o toque eletrônico do Pop oitentista, é uma melodia que entrega sentimento, mas não é emotiva, é uma faixa que entrega o básico de um ritmo divertido, parece trilha sonora de filme da Sessão da Tarde, aquela hora em que todos decidem tomar alguma iniciativa óbvia e encarar a vida.
Good-Bye, Hello segue a mesma vibe que Library, mas com um quê mais infantil de parecer música da Xuxa e com um pouco mais de passado, parecendo mais música de barzinho mesmo. Em Love Sick, elas desaceleram mais uma vez, só que para uma baladinha vocal mais basiquinha mesmo.
E encerrando com Checkmate, vemos que a SM caga para como construir uma tracklist decente, eles só fizeram um sorteio e vida que segue, pois aqui as meninas voltam a crescer no instrumental, é uma música de encerramento festiva, mas que nada dialoga com as três anteriores que são vocais em maioria

O álbum parece uma trilha sonora de filme teen? Parece, mas acho que era a proposta, pela construição das melodias e da trilha sonora, eu facilmente vejo CheckMate encerrando um High School Musical da vida. E fora a breguice do grupo, olha a arte da capa e da letra do TTD, a SM realmente soube extrapolar na breguice, isso sim ela conseguiu fazer.
Para um debut, foi bem feito, conseguiu dar aquela distanciada do grupo, principalmente que 2022 era um preludio para o I Got A Boy e nada conversaria com as faixas anteriores das meninas. Apenas queria uma música das 3, pode ser single avulso e baladinha vocal, só acertem mais na baladinha vocal mesmo.
Uma resposta em “Time Machine: Há 10 anos, Girls’Generation dava o ponta-pé inicial para a sua primeira unit, TTS, com o hino Twinkle”
HINO!! mas nunca entendi pq a sm não deu comeback pro snsd em 2012, mesmo com o enorme sucesso que foi o the boys
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