E aí, meu povo, como estão? Lembraram que eu tenho um blog também?
Gente, situação é a seguinte, faculdade já comeu 4kg meus e alguns anos de vida só com 2 semanas. Tô amando? Sim, mas cansativo, ainda mais ter que trabalhar com o ser humano (E não falo no quesito médico, é no quesito social mesmo).
Demorou, mas a Taeyeon lançou seu terceiro álbum de estúdio, INVU é uma perfeição, tô reouvindo o álbum enquanto estou escrevendo essa pauta, além da title que me viciou na semana toda. Impressionante como ela consegue criar toda uma estrutura em cima de um trabalho tão bom. E depois de muito hype em cima dos teasers, independente se foi pelas fotos ou vídeos, eu fiquei muito empolgando com tudo.
INVU não reinventa a roda, a Taeyeon está longe da necessidade de precisar sair da zona de conforto, até as coreografias mais básicas a la Tik Tok estão sendo uma ótima opção para ela poder dançar sem precisar reforçar no calcitran. A melodia da title gira em torno dessa aura espectral, girando em torno do synthpop mais melódico, com aquele quê de pop hyper pop em certos pontos.
Os acordes entregam uma aura grega, e isso combina muito com o visual que decidiram entregar, a mulher decidiu ser mais linda ainda mais. A faixa lembra muito o feat entre a Doja Cat e o The Weeknd, mas aqui a faixa se carrega por si só, sem precisar do visual para o começo ser mais impactante, e o vocal da Tae sempre carregam muito bem.
E o MV com ela destruindo Kwangya com uma flechada, mostra que o SooMan e ela decidiram entregar realmente um clipe com um visual digno da história doida que ele quer propor. E acho justo vocês lerem a review do Arthur do Aquário Hipster, porque ele explica de uma forma bem minuciosa o quão impressionado estarei.
Eu só entrego a teoria: Será que agora com o SooMan fora da ala administrativa da SM e focando na ala criativa, junto da BoA, os MVs do SMCU serão mais trabalhos e conectados de forma mais interativa e melhor? Afinal, o foco dele será um só.
O álbum abre com a title, e eu já esperava que a Tae entregaria muitas canções melódicas do que mais animadas, não temos um hino sexy como foi LOL. Com Some Nights, ela entrega uma faixa romantica lenta, com um toque delicado de piano e bateria, dando um ar fim de noite, a faixa cresce bem, e o refrão é potente, mas sem estourar muito. E vamos da perfeita Can’t Control Myself depois.
Com Set Myself On Fire, ela também mantém uma melodia lenta, até que um ponto sensual, mas sem exagerar, é aquela faixa em que os sintetizadores acompanham um violoncelo de forma calma. Toddler é a mais fraca para mim do álbum, com um violão antes de uma pista mais uptempo, algo bem jazzbar.
Siren é a faixa etérica e mística do álbum, ela é poderosa pelo ar sensual da faixa, eu a veria fazendo uma dança mais intensa, bem ritmo contemporâneo. Cold As Hell é a melhor, apenas, apesar do drop do refrão, a faixa tem um poder de guerra que entrega muito o que o conceito do video teaser da faixa entregava, Katness Everden ficou com medo dela.
TimeLess é outra faixa mais lenta, ainda com aquele quê poderoso vocal, é a faixa que a própria Tae coloca a gente para relaxar, com um toque sensual igual, poderia facilmente essa estar nas trilhas de 50 tons. Heart é aquela faixa que também não cheira e nem fede, é aquela lenta que a Tae solta mais o vocal, mas passa batido por faltar uma emoção de arranhar a alma, como é com My Tragedy.
No Love Again é uma faixa interessante, ela é aquela trilha sonora mais verão, bem final de tarde em que o pessoal já cansou da piscina e está preparando para a SunSet. You Better Not segue a linha da anterior, ela é mais agitada, vindo mais para dar aquele ar poderoso depois de umas midtempos, mas sem botar para mimir.
Por que a SM colocou agora Weekend? Não sei, mas tá aqui. Acho que se tivesse aberto o álbum, seria menos estranho. E o álbum encerra com Ending Credits, que realmente traz esse ar de final de álbum, o violão vai criando um ar poderoso, junto da banda, e o refrão explode em um EuroDance mais contido, bem faixa trilha sonora de turnê.
Pode não ser o melhor álbum da Tae, ainda acho o Purpose e o repacked como o melhor que entregou na vida, ainda mais com My Tragedy, Here I Am, Spark, LOL e Love You Like Crazy, mas esse aqui ela entrega todo uma coesão bem forte, e isso é digno de ser muito bem comentado, a mulher sabe como fazer todo mundo falar dela, ela está super estável nos charts, deve conseguir uns wins nessas próximas semanas e assim que a vida segue e ela me deixou bem alimentado por um bom ano.
Palpites Alheios 