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Time Machine: Taeyeon se exalta ao falar de si mesma em I em um hino gospel com muitos berros ao horizonte

E aí, meu povo, como estão? Bora trazer pauta voltando ao passado porque o povo não fez comeback?

Taeyeon volta esse mês com seu terceiro álbum de estúdio, e como eu acho que enaltecer mais um pouco a lenda é necessário, então vamos enaltecer o debut da lenda. Depois de um ano conturbado ao grupo, com a Jéssica saindo, o primeiro full álbum das meninas como OT8, a SM decidiu dar um solo para a Taeyeon, até porque main vocal. Se já teve uma unit de main vocals, porque não um solo?

I contem a participação de Verbal Jint, alguém que canta no começa, faz um rap, mas seria bagaceiro demais colocar um da SM logo no debut da lenda. Mas o que interessa é o resto da faixa, em que a mulher coloca um gogó fortíssimo lotado de berros e gritos, com seu vocal melódico e agudo de forma tão angelical que chega a ser lindo de se ouvir, eu me arrepio toda a vez que ela solto o high note no final.

O instrumental da faixa não trabalha muito além do violão, um rock aqui e acolá, e uma batida de bateria ao fundo para dar aquele ar mais ritmado. E por ser um debut de uma main vocal, ainda mais da SM, esse tipo de faixa quebra um pouco o esperado, pois é uma melodia agradável e animada, não um OST de drama sem sal que hita porque a Taeyeon que canta, e isso é bem bom. Temos as demos aguadas do vocalista do SuJu que chega a ser um atentado terrorista às audições nossas, e tem a Wendy, né gente, tinha tudo para ser um I 2.0, mas virou o que virou, parece que fizeram o básico por fazer mesmo.

E o MV é bem lindo, a SM soube bem entregar um visual que fizesse casar com a música. Enquanto ela não canta, ela é uma garçonete, mas aí se liberta, grita não ao capitalismo e sai para se aventurar, enquanto solta o gogó em uma colina paradisíaca de algum canto da Ásia que a SM botou os drones para trabalhar. E a lenda termina o clipe encontrando seu alter ego, que veio lá de Spark com uma bota e jaqueta de couro que só tenho certeza que fizeram isso porque era publi e tinham que gastar isso de alguma forma.

Com o primeiro EP, ela abre a segunda track com UR, uma faixa que realmente pareceria debut da lenda, uma faixa melódica em cima do piano e de um violino, ela soltando o gogó bem mais que na title, berrando do começo ao fim, melismas em cima de melismas, realmente essa aqui foi a Mãe da Como Água de Chuca da Wendy, a diferença que aqui é melhor, diga-se de passagem.

Com Gemini, a Tae vai para um Soul mais lento, sensual, com um toque mais apaixonante, bem faixa em clube de jazz para fazer os casais dançarem coladinhos. E do nada a fia manda uma bateria em Stress, arrancando o povo das cadeiras e da melação para uma faixa mais animada, que vai começando gradualmente, pronta para vir com tudo. E ao chegar no refrão, ela solta que tá fumando um cigarro para o estresse, realmente uma universitária.

E ela encerra com FareWell, uma balad vocal em piano, bem suave e canção de ninar, e ainda tem a versão instrumental de I, uma época em que a indústria me fazia agradecer isso para eu ouvir apenas as melodias.

Eu não lembrava que o álbum de debut da lenda era tão sonífero em certos pontos, sendo UR a que salva das b-sides baladinhas. Claro que Stress é um hino e I é a canção que você ouve ao adentrar no paraíso, detalhes, apenas. E aqui vemos também como ela conseguiu agraciar muito bem a fanbase, entregar o que esperavam dela e muito mais. E como já vimos na carreira da Taeyeon, ela fez de tudo um pouco, quem diria que a idol que debutou com I lançaria uma Why, Spark ou Something New, né?

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