Everglow entregam a sua I Got A Boy em Pirate

E aí, meu povo, como estão? Estão surtando com uma das melhores músicas de 2021? SIM!

Everglow tem uma péssima admnistração da YueHua, que agora anunciou que debutará um novo grupo feminino. É tipo a YG, não sabe fazer com o que tem e quer socar mais gente debutada (Mas talvez seja um grupo chinês, não quero a Everglow disbandando). Disso, depois de First, elas vieram com o terceiro mini álbum mesmo, que realmente é um mini álbum, com 5 faixas.

Desde os teasers, eu surtei com Pirate, achei que seria aquele bate lata que amo tanto e que vai roubar algum lugar no meu coração para o desespero de vocês, mas hoje saiu o MV, vejamos o que elas nos entregaram.

Ao dizer que essa é a I Got a Boy do Everglow, muitos vão me xingar, dizendo que eu sou doido, que IGAB do GG é uma bosta, mas eu amo demais IGAB, e aqui é uma faixa até que experimental para o grupo, mas ainda tem a marca do grupo. Eu não entendi nada quando a cena de coreografia foi no começo, e não tinha passado 30 segundos de música, porque não fazia sentido esse ser o refrão e ser tão cedo, mas não, era um trecho da faixa. Essa parte bebe muito do tryhard com PC Music, mescla muito o eletrônico, é uma faixa que vai empolgando muito até estourar.

Contudo, depois que passou o “I’m a Pirate”, a faixa continua no eletrônico, mas depois desacelera para um dance house, em que o refrão é quase um La Di Da, mas com um teor mais Summer EletroHits 2000. E assim a faixa continua pela faixa como um todo, a parte do rap da EU é tudo de bom, a forma como a melodia fica apenas no sintetizador é um suprassumo. E o refrão final em que elas mesclam tudo, eu desfaleci totalmente.

E esse MV, é um dos mais caros delas, certeza, se não o mais caro delas. Elas estão mais lindas do que sempre, até a Onda que alguém sempre caga no cabelo dela, que aqui está lindo, por sinal, amo ela usando cores laranja. E as meninas bem piratas, né, já podem trabalhar com a Cabeleira Negra, pois elas estão até nos looks da personagem da Turma da Mônica. Eu amo esse estilo Girl Power delas que elas sempre dão um jeito de trazer elementos diferentes.

E a coreografia é outro detalhe, eu achei bem interessante. E claro, a letra é um hino feminista tremendo, melhor que o Quebrando o Tabu que foi La Di Da, não que aqui não pareça forçado, mas tá menos pior. E quando a distribuição de linhas, eu tô meio puto que a Mia comeu tudo e mais um pouco, La Di Da ainda é o supressumo de divisão do grupo, mas aqui todas cantam, a Onda até que teve bastante holofote, diferente de Dun Dun que a mulher nem aparece direito.

Não entendi como o álbum começa já com uma balad vocal que é Back Together, mas ela está para nos preparar pro pau torando em Pirate. Depois, com Don’t Speak, elas encarnam bem um retrô, mais indo pro jazz, é uma melodia super gostosa de ouvir, funciona muito bem com o vocal das meninas.

Nighty Night é uma faixa super empolgada, ela é uma mescla retrô pop com eletrônico, é o tipo de faixa que seria title do grupo lá no começo da carreira se fosse logo depois de Bon Bon Chocolat. Company é uma versão mais barulheira de Nighty Night, aqui elas bebem de um conceito bem mais futurista.

Metade vai me socar agora, mas eu achei essa uma das melhores música do grupo, batendo de frente com La Di Da, e ainda passando por cima em alguns pontos. É uma faixa que mistura muitos pontos do grupo e funciona muito bem, eu acho um girl power batido, mas é lapidado em certos pontos, o grupo tem uma discografia boa, e essa ajuda a complementar muito bem.

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