E aí, meu povo, como estão? Prontos para fofocarmos sobre o Mamamoo e sua nova coletânea de faixas?
Mamamoo anunciou EP com faixas de baladas e não vou mentir, se a title fosse mais explosiva em certos pontos, eu teria deitado muito para esse comeback. Disso, primeiro indício de disband. Depois, Wheein saindo da RBW, mas ainda está no grupo, e a gente já viu isso dar certo? Não, então disband 2, mas aí anunciaram duas faixas novas com uma coletênea da carreira delas, e lá vamos nós de novo para o terceiro disband do ano, porque algum grupo lançaria uma coletânea em 7 anos de carreira sendo que nem a BoA aos 20 fez isso?
Disso, elas entregaram uma faixa cara de grupo com Mumumumuch, um funky delicado que está aqui para agradar a fanbase, como realmente um presente aos fãs. Elas mesclaram fortemente um saxofone sampleado de Fake & True do Twice, meteram trechos de retrô e bora dançar, meu povo, essa faixa de passinho para os tios dos rolês.
E o Mv é tudo muito agradável de ver, são elas sendo lindas, BFFs, divertidas, dançando e se divertindo, sem muitas firulas, um Dingaa de 2021 para elas, em que elas fazem o melhor da vida para isso rolar.
A única inédita é Happir than Ever, uma baladinha vocal que o mamamoo sustenta com o gogó e pronto, os fãs amaram, mas bora comentar as faixas remixadas e remasterizadas que eu amei demais, e teve de tudo um pouco nesse álbum.
A Orchestra Ver. de Paint Me deu um ar magistral e misterioso para faixa, retirou muito a aura melancólica que a original me faz amar muito, mas agora elas deram um quê bem forte que cativa e vai crescendo com a gente, não sendo emotiva ao extremo, mas de forma intensa. Outra que recebeu acordes de orquestra foi Starry Night, ficou legal, bem boa, mais Paint Me pisa mais, mana pare, pisa menos.
Egotistic ganhou uma versão Blistering Sun (Tradução literal, Sol Intenso). O que isso quer dizer? Não sei, a faixa continua muito reggaeton, muito caliente, não vi muitas mudanças, mas essa ser a melhor faixa do 4 Seasons 4 Colors é tudo.
Piano Man elas deram uma puta versão jazz mais hardcore que eu amei demais, parabéns a elas por me fazerem ouvir essa faixa com mais afinco agora. E depois elas meteram Decalcomine 2021, que na verdade é uma versão banda de Fanfarra que na cara de pau pegaram a demo não lançada do Queendom como se NINGUÉM fosse reparar.
Só deixando a minha favorita por último, vamos para Hip, que ganhou uma versão remix mesmo, nada tão uau, meteram um EDM e um rock doidíssimo nas linhas, umas repetições de linhas, expandiram mais um pouco a faixa, e já pode botar na The Week com os pó de giz branco nas mesinhas, é chique do chique.
Nisso, Yes I AM ganhou a Funk Boost, ou seja, uma versão ainda mais turbinada do antigo retrô delas, estourando nosso fator Quebrando o Tabu de sou a mais mais. E antes da última, uma reclamação, a versão de Destiny do Queendom, a do Comeback War delas, já é longa por bosta, quase 4 min e 10 segundos. Agora elas metem uma versão estendida de quase 5 min? Beberam chá de pilha?
Por fim, a minha favorita e mais surpreendente. Eu comece a ganhar alguma força de vontade para ouvir Aya esse ano, mas aí veio a versão Tradicional do álbum, e realmente fizeram melhor aqui, o refrão ainda tem um drop, mas acho que a pegada tradicional coreana foi mais trabalhada e ficou mais divertida. Contudo, queria saber qual a tradição real que elas seguiram, porque tem tanto ritmo, que eu duvido que seja apenas coreano nisso aqui, é muita cacofonia que eu amo demais. Fora que o break final elas meteram o doido, um funk tradicional numa versão estendida e eu tô amando isso aqui num nível, que se essa fosse original, creio que teria gostado mais.
A música title é muito boa, mas comparado as novas versões, fica mais uma bside do que qualquer outra coisa. Eu tô gostando mais das novas versões do que algumas antigas, por sinal, mas acho que é gosto. Disso, será que agora o grupo descansa e a Hwasa faz seu comeback solo para arrancar nossas perucas e o #1 do Melon de alguém?