E aí, meu povo, como estão? Na luta para vermos quem será o próximo a morrer num Time Machine do tio Gui?
Esse novo grupo da JYP prometia muito, mas muito mesmo. Desde os 6 nomes cotados serem extremamente famosos, pois o background das meninas era super popular: Somi, antes de sumir e mudar seu nome para Somida ao assinar com a The BlackLabel, foi a center do IOI e rosto de várias marcas conhecidas, tanto que hoje ela é mais conhecida como influenciar social do que como cantora. Ryujin participou do fisco MixNine, e bem feito para a YG que ela faz muito sucesso após ser chamada de feia (Se não em engano) pelo galã de novela Yang Suk, o famoso YG. Yeji era a arma secreta da JYP, com rap, vocal e dança no ponto certo, ela poderia (E por certo momento foi) a Suzy do rolê.
Lia e Yuna também apresentavam um forte passado de competições e presença de palco, o que fez das meninas fortes nomes, além da queridinha e favorita Chaeryoung que era ex-Sixteen, mas foi eliminada logo nos primeiros episódios, o que a fez render mais uns anos de treinamento até debutar (Ela é irmã da Chaeyeon do IZ*ONE… Nem é estranho elas serem minhas bias de cada grupo, né não?).
Teasers, polêmicas, conceitos despivetados e muito pano para a manda, no dia 12 de fevereiro de 2019 JYP soltava o MV de debut, o que causou um estranhamento, pois quem lança um MV a meia noite de segunda-feira? (Para nós foi ao meio dia).
NAMONGA DALLA DALLA! Foi um vício de primeira viagem, até porque fazia meses que eu não via alguém soltar a mão num instrumental extremamente experimental como esse. Meses depois teríamos Zimzalabim do Red Velvet, mas são da SM, eu não via um grupo da JYP dando a doida para um hype para um estilo tão inusitado no Kpop.
Dalla Dalla entrega um ritmo que volta para o trap/hip-hop, mas a principal influência é o PC Music, com toda a construção arritmada que poderiam colocar, além de entregarem dois pontos de dance break, e um deles extremamente deslocado, por ser logo após um leve break depois do primeiro refrão, em que deu um drop intenso. Além do mais, o instrumental entrega pontos bem específicos que eu venho gostando muito no Kpop, que são sentidos de objetos que conversam com a música e com MV.
O principal ponto que chama atenção é a sineta ao fundo, dando um toque essencial entre o elevador que aparece no MV e nos pontos da dança, que vemos em todos os momentos. E falando em MV, o que dizer desse Mv que teve 1001 acusações de plágios? “Ah porque tem um cachorro! Plagiaram a cacatua no MV de Du, Dudu e Edu do BlackPink” – o dia que um cão voar, eu dou moral para isso; “Ah porque tem um break de dança igual ao de Like Ooh-Ahh do Twice” – as meninas fazem o sinal de todos os grupos anteriores da JYP, mas o dance break igual ao de Like Ooh-Ahh era o problema.
Mas daqui a pouco o Baby Monster da JYP debuta e teremos elas plagiando meio mundo de Kpop.
Sobre o MV, aqui elas entregaram pontos super divertidos, desde desde a intercalação de cores, os movimentos de “dano” na câmera, que combina bastante com os toques do PC Music, além do figurino que combina com a letra “Eu sou diferente, e daí?”, e isso percorre a faixa toda, desde o uso bem profundo de CGI e afins, é um clipe que diverte e te fixa, pois é muita informação para analisar.
E ainda tivemos uma b-side, que serviu de trilha sonora para aquele monte de MV teasers que a JYP soltava. Want IT é mais pé no chão, tendo um fundo em guitarra, mesmo que o refrão grite eletrônico PC Music.
As meninas alcançaram enorme patamar com esse debut, sendo o MV mais visto de debut nas primeira 24 horas, sendo só batidas por Black Mamba do Aespa. Além disso, elas são fortes nacional e internacionalmente, tanto que os números nos charts coreanos, e nos internacionais, e em serviços de streaming são sempre altos e continuam a crescer.