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Ateez Time Machine

Time Machine: Ateez debuta com Treasure e Pirate King, prometendo ser um grupo bem barulhento

E aí, meu povo, como estão? Prontos para falarmos de um dos integrantes do Kingdom? Para aproveitar o hype do programa, trarei alguns time machines de alguns dos integrantes, o Ateez por ter uma discografia menor, talvez o SF9, e quem sabe, o iKon se meus ouvidos permitirem.

Empresa relativamente nova, primeiro grupo, e a ideia de debutar com dois MVs, sendo um normal e um performance, Ateez hoje causa um forte barulho, tanto que se acertarem mais nos EUA, já que a Coreia do Sul ainda dorme para eles, podem ser que eles sigam os passos do BTS, até porque eles mesmo já possuem uma sonoridade parecida (Answer e Blood, Sweet, Tears; Inception e Fake Love; Thankxx e Idol… Se mirarem num comeback retrô, o Dynamite deles vem com força). E, para não se perder o costume, o grupo debutou com um EP, mostrando que chegaram com os dois pés no peito.

Pirate King tem aquela função de mostrar um grupo coordenado em coreografia, totalmente harmonioso. A faixa é bem híbrida, porque o refrão segue por uma linha instrumental que nada tem a ver com o resto do instrumental. A faixa mescla o PC Music no refrão e o tryhard urban e trap no resto da melodia, o vocal dos meninos está bem padrão aqui, sendo um ou outro que se destacam pelo timbre mais diferente, o que realmente não seria tão bom assim para um grupo novato.

Apesar de ser um vídeo performance, a edição está super boa, além de que eles tiveram uma boa mudança de figurino durante o clipe, o que mostra que o orçamento não foi economizado, ainda mais que a locação foi um deserto no meio do nada. E, no finalmente, eles aparecem andando, com a bandeira do logo do grupo e, segundo a fanbase Atiny, os MVs deles são interligados.

Prova disso, é o MV da title Treasure ser uma continuação direta, visualmente dizendo, de Pirate King. Realmente, Pirate King teria sido uma title melhor. Treasure é um tropical house bem básico e, por mais que a faixa apresente muita camadas de instrumental, ela é super massante, o refrão chega a ser em broxante, porque chutar um drive de qualquer empresa, você acha umas 10 demos com esse mesmo refrão. Além de que a construção vocal nessa faixa destaca aqueles que tem um vocal mais diferenciado, como os rappers e o main vocal, que deve ser uns 3 dos oito. Os demais cinco ficam super apagados para mim, tanto visualmente, pois não tem nada que chame atenção.

Aqui, eles capricharam ainda mais na locação, mesmo mantendo aquele lugar no deserto. O jogo de câmeras ficou menos nítido do que no MV Performance, mas mesmo assim, trouxeram bem um visual forte dos meninos, eles são super ótimos nas coreografias (Apesar de eu achar que eles exageram um pouco nos passos, e isso dificulta a vocal line berrar lá nos high note).

O mini álbum abre com Intro: Long Journey. É um monólogo, basicamente, e toda a construção da faixa me lembrou muito a trilha sonora do jogo Ni No Kuni, algo bem ópera épica. Claro, dá aquele ar mesmo de potência e de aventura (O que não vimos nas titles), mas eles fazem isso super bem.

Em seguida, a primeira b-side é Twilight, um tropical house mais dark. Seguindo a linha de Treasure, essa faixa funciona mesmo como álbum track, assim como qualquer tropical em 2021 (E eles debutando em 2018 já estava na época da saturação de 2017). A faixa é super gostosinha de ouvir, ainda mais com os vocais bem contidos, nada que exploda na nossa cara do nada.

Com Stay, eles mantém a linha tropical, com uma pegada bem fresh. E o refrão muda bastante, apesar da essência, pois é vocalizado, e não apenas instrumental. Encerrando com My Way, a faixa é bem uma midtempo R&B, o que quebra a coesão do álbum, mas entrega aquele ar de encerramento de trabalho. Entretanto, o refrão eles voltam para um instrumental mais jazz, o que tem duas quebras: com a faixa e com o álbum, é uma faixa mais confusa que Pirate King, e até mais insuportável de ouvir.

O Ateez tem pontos fortes, como serem os próprios integrantes que compõe, produzem e fazem os arranjos das faixas, além de coreografarem também. O problema que eu sempre falo são as danças difíceis que prejudica muito na hora de cantar, ainda mais que o main vocal fica na frente a toda hora e dança enquanto faz high note. Outro detalhe são as faixas mais barulhentas do que realmente deveriam ser, acho muita cacofonia os álbuns deles, mas se é uma marca registrada, que continuem assim e lapidando a carreira.

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