E aí, meu povo, como estão? Prontos para um álbum review que demorei para trazer?
Shinee fez seu tão aguardado retorno com seu novo álbum de estúdio, com uma música descartada da BoA que, com a graça da Santa Lee Hyori, decidiu deixar para o Aespa e soltar Better. Mas o Aespa enrolou na balada natalina, e Don’t Call Me foi parar no colo do Shinee. Acho ruim? Não, pois é um estilo que eu gosto, mas por favor, não imaginei o Shinee lançando isso. Com isso, deixemos de lado qualquer opinião sobre essa faixa título duvidosa e vamos para o resto do álbum.
Contando com nove faixas, o que achei uma miséria para o Taemin que lançou dois full álbuns ano passado, é sétimo álbum deles, e já tendo mais álbuns de estúdio que o Girls’Generation, que morreu após o sexto álbum Holiday Night, eles decidiram entregar todo o conceito do grupo no resto das faixas, menos da título.
Eu realmente não faria uma análise, pois eu sabia que se a title foi ruim, o álbum seria pior. Mas amém que abrimos com Heart Attack, pois só de ouvir o início, já sabia que a Don’T Call Me seria inútil no conceito. Aqui eles voltaram ao The Story of Light, trazendo um estilo retrô, com os sintetizadores explodindo no refrão. Tem aquele quê de jazz que permeia o pré-refrão e o resto da melodia, dando um ar animado e empolgante. Eu creio que um MV estilo Good Evening seria perfeito a essa aqui.
Marry Me recebeu um performance vídeo no showcase de comeback, o The RingTone. Mas assim, vou gogó ao vivo e microfone, sem dança. A faixa é uma melodia funky com aquele toque retrô, dando aquele ar jazz. Esse estilo de música mesmo combina com esse tipo de apresentação, apenas microfone e canto ao vivo.
CODE é um garage house que trabalha com o euro dance. A faixa começa bem lenta, com um instrumental bem contido, com um ritmo batido e harmonizado, até que chega ao refrão com o eletrônico que remete o dubstep aos poucos, mas bem superficial. A faixa apresenta essa dualidade, e eu amei muito ela, tem aquela aura de Everybody, mas sem parecer realmente um descarte.
I Really Want You eles retornam a um passado mais distante, indo para o clássico jazz festivo. Tem uma harmonia banda de fanfarra no início, e que retorna nos refrão. É uma música bem High School Musical, daquele segundo filme em que a primeira música e a última tem esse ar animado de festival.
E vamos de Kiss Kiss. Ela começa bem lenta, embora o o ritmo de mesa de som ao fundo já dando uma empolgação. Embora a faixa dê um sentido de que ela estouraria no refrão, eles esquecem do refrão explosivo, e vão para um R&B sensual com aquele toque dos sintetizadores. É uma track que vai empolgando, dando aqueles ritmo de festa, mas sem cair no que I Really Want You fez.
Body Rhythm é um reagge, que mescla com o toque eletrônico, mas sem cair num refrão elétrico, que dá para enganar com um tropical house (Alias, surpresa minha não tem um tropical house até agora!). Essa aqui é a faixa mais verão deles, pois segue a mesma linha verão que gosto, ela anima, vai entregando estilo, coesão, o vocal dos integrantes estão mais perfeitos do que nunca.
Com Attention, é um R&B lento, com aquele toque instrumental do blues. É uma música de estalinho, simplesmente isso. Já vejo os 4 no estúdio e cantando essa enquanto se divertem. E encerramos com Kind, que realmente precisariam te ruma balad vocal em piano. Felizmente, Shinee lembra que podem fazer sempre melhor do que OST de dorama ou trilha sonora de cafeteria, então soltam sempre um instrumental bem mais elaborado, tanto que nem sei como descrever o que eles fizeram com essa faixa aqui.

Nota final: 99/100.
Eu estava nos meus emails e recebi que a Bruna fez a review dela, tanto que corri para fazer a minha antes de ler a dela. Nisso, enquanto eu ouvia o álbum e esperava a faixa terminar, fui lendo a pauta dela enquanto eu já havia feito a minha. E, menina, fã de grupo da SM pensa quase igual.
Primeiro, qualquer faixa seria uma title melhor do que Don’t Call Me (Por que não destruiu a demo, BoA? Por quê?!), tanto que eu teria soltado a verba que o Taemin conseguiu ano passado para dar uns 3 MVs para essa faixa, tanto que Body Rhythm poderia ser um pré-release com gosto.
Segundo, apesar da title ser tenebrosa, uma coisa que admiro na SM, porque parece que só ela consegue fazer isso direito, é botar os vocais de forma harmoniosa nos refrões, porque eu meio que cansei de “O refrão é dos main vocals” (Exemplo, para mim, I Can’t Stop Me do Twice tinha que ter o último refrão com todas cantando e as 4 vocalistas soltando os berros, não apenas a Nayeon e a Jihyo).
Terceiro, que álbum perfeito, meu Deus, poderia ficar o dia todo ouvindo sem pensar duas vezes. Eles realmente entregaram O comeback, embora tenhamos a title. Mas como eu disse, a nota foi um 99 porque é um estilo que eu gosto, mas a decepção os fizeram perder 1 ponto, diferente do Taemin com Idea, que ao menos ele ficou viado no MV, e não bancou o machão como fez nesse comeback.
Olha, um aviso ao SooMan, serão mais dois anos de hiatus, eu espero que em 2023, eu quero 15 faixas e um single de trabalho perfeito, por um obséquio.
3 respostas em “Álbum Review: Shinee – Don’t Call Me: The 7th Album”
Menino a conexão das nossas mentes pra review desse álbum, amei
CurtirCurtido por 1 pessoa
amg faz uma pauta sobre o debut do PIXY? a membro Ella/Mirae era do Cherry Bullet 🙂
CurtirCurtido por 1 pessoa
Está nos planos, talvez hj saia
CurtirCurtir