E aí, meu povo, tudo bem? Estou inspirado hoje, então vamos para mais um pauta para vocês lerem com gosto.
Loona teve aquele projeto de pré-debut mais longo do Kpop, com todas as integrantes fazendo seu debut solo, além de ter algumas units nesse meio do caminho. Com isso, todo esperava logo que as meninas fossem debutar. Depois de um pré-release para matar um pouco, ou apenas aumentar, a ansiedade da fanbase com o single Favorite, as meninas então lançaram o seu primeiro mini álbum.
Hi High foi a faceta aegyo bubblegum das meninas, que se destacou muito do single Favorite. A faixa vai tendo crescimentos bons até o refrão, em que estouram bem fortemente, com uma coreografia intensa, com um foco bem maior de cada integrante, mas já tendo um pouco aquela distinção de quem engole as linhas, aka Heejin, ou de quem só tinha espaço de tela (Vivi com 1 segundo de linha… Pior que a do Weki Meki que deu um espirro em Tika Taka e consideraram linha).
Eu não sou muito fã dessa música, eu a acho super irritante, os vocais estão agudos demais e eu esperava que a empresa não errasse nisso, pois sempre achei que aegyo consegue ser cativante sem ser tão agudo assim. Ou é o efeito bias delas que não existia comigo na época.
O MV tem 1001 teorias do Loonaverse e olha para a minha cara que gastarei a minha parca inteligência para descobrir teorias da conspiração sobre o que cada doida anda fazendo em pular de alturas enormes e caem no chão como se nada tivesse acontecido. Então, minha visão sobre o clipe é: elas conseguiram abraçar muito bem o estilo aegyo, colocando roupinhas colegiais, botaram essas meninas para correr achando que estavam na São Silvestre de São Paulo e aquelas que pularam e voaram: X-Men, temos visitas.
Track by track:
O primeiro EP delas contou com faixas, sendo uma intro chamada ++, o que também dá nome ao álbum delas (E eu achando que The Álbum para o álbum do BlacPink era de gosto estranho… Mas faz parte do conceito!). Essa intro é um club house safadíssimo, bem gostoso de ouvir, ele mescla com um synthpop e está bem feito, e o final dá aquela amostra do que esperamos da faixa em seguida, que foi Hi High.
Favorite veio em seguida e vocês podem conferir aqui o que eu falei sobre ela. Agora vamos das inéditas. Heat (9) é um synthopop eletrônico, com acordes bem exotéricos, aquele retrâo parecendo um mosquito zunindo no seu ouvido é bem divertido, pois chega a ser estranho você o ouvir, o vocal das meninas está bem coeso e eu achei essa faixa uma delicinha de ouvir, já começou a esmurrar a title com gosto.
Perfect Love é um retrô eletrônico, essa track tem uma aura divertida, ela consegue manter uma linha de gradação conforme vai se aproximando no refrão, estourando num ritmo house bem espontâneo, o vocal das meninas aqui também está condizente com o que propuseram entregar, sem forçar em nada. Por fim, encerramos com Stylist, que segue num eletrônico mais indie, com aquele instrumental mais básico do EDM, tanto que caçar alguma faixa de qualquer DJ tem uma faixa nesse estilo. Contudo, para um grupo que acabou de debutar, e uma forma de trabalhar a sonoridade delas sem deixar que o ritmo e conceito do álbum saia do proposto, pois combina muito bem com o resto do EP.
Conclusão:
Title: 5/10;
MV: 8/10;
Álbum tracks: 27/30;
Nota final: 40/50.

Considerações finais:
Eu mesmo taquei uma ideia no meu post de músicas superestimadas (ou acho que fiz isso) sobre como acho essa aqui bem superestimada pela fanbase e eu não vejo Hi High como melhor debut, tanto que finjo que Favorite poderia ter roubado o posto. Não é por Hi High ser aegyo, porque engulo fácil esse estilo de grupos como Saturday ou Cignature, que muitas vezes o vocal fia bem mais agudo do que nunca. O problema foi o efeito bias das meninas, o qual não havia na época, muito menos com músicas melhores como Favorite.
Gostei das bsides, ouvi pela primeira vez enquanto fazia a pauta, nenhuma chega aos pés de Favorite, então ela fica como minha title injustiçada. Heat 9 roubou meu coração e o toquezinho do refrão fazendo publicidade ao Aedes Aegipty será a minha bside favorita delas por hora.
9 respostas em “Time Machine: O tão aguardado debut do Loona com Hi High”
Concordo com seu sentimento; Hi High não é ruim, mas os vocais soam mesmo mais agudos do que o necessário, e o estilo da música é surpreendentemente “seguro” pra um projeto que assumiu tantos riscos e experimentou com tantos sons antes. E sobre a distribuição de linhas, o caso da HaSeul é ainda mais grave do que o da ViVi, porque ela é a integrante com menos solos nessa música – mesmo sendo uma das vocalistas mais fortes do grupo.
Falando em LOONA, viu os novos teasers que saíram hoje? De vaqueiras/hippies, elas agora foram pro conceito marinheiras (sones devem estar furiosos). Parece que os produtores da faixa principal do novo EP delas são os mesmos que fizeram I Got A Boy, e com essas fotos com conceitos bem diferentes, há quem desconfie (e tenha medo) de que essa música vai parecer várias músicas diferentes socadas numa só…
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Eu fiz uma pesquisa de linhas rápida para acabar fazendo algum comentário sobre, então não cheguei a ver a disparidade.
Eu vi os teasers, só estou achando a qualidade um pouco abaixo (Tem foto no Instagram que dá para contar os pixels, se deixar)
Eu vi os produtores e tem MTA música experimental no catálogo deles, desde Icy do ITZY e IGAB do Girls’Generation. E esse monte de conceito nos teasers entrega isso. Desde que o SooMan adotou as meninas em So What (Querendo ou não, é um Joppin do SuperM mais digerível por ser cantado por garotas, ou até mesmo o The Boys delas), eu já previa essa ideia de fazer o Loona um SNSD
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Icy conta como experimental? Bem ou mal, ela soa do começo ao fim como a mesma música, que é o problema de IGAB…
Se bem que, se tem um grupo que poderia fazer uma música trocando de conceitos a cada parte funcionar, é o LOONA (vide os breaks em Love Cherry Motion, o break seguido do rap da JinSoul em Egoist, e os microraps em One&Only). Ainda assim, é um risco considerável.
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ICY é a mais odiada pela fanbase, ainda mais que usaram uma base de PC Music bem forte no refrão, o break chega a ser a coisa mais pé no chão daquela faixa.
Experimental é arriscado sempre, ou vc tem uma fanbase que irá de sustentar ou vc vai penar para conseguir números. Nem o Red Velvet que é forte na Coreia do Sul conseguiu um ToP10 qdo lançaram Zimzalabim (Se bem que o delas foi mais uma sequência, pq elas tinham como Comeback anterior RBB, que tbm era experimental). Tanto que depois foi Umpah Umpah e Psycho, músicas mais pé no chão
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De fato. Tomara que com elas dê certo.
Por sinal, tem quem desconfie (e eu sou uma dessas pessoas) que ainda pode vir uma TERCEIRA leva de teasers com mais um conceito diferente antes da chegada do EP…
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Comeback é 19 de outubro, tem mais de 20 dias até lá, tempo o suficiente para mtos teasers
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Você falando das b-sides me deu até a vontade de escutar de novo sabia? Eu super tenho preconceito com esse lançamento por causa do hype que eu tinha e que não atingiu minhas expectativas… Vai que agora já superei kkk
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Recomendo; todas as B-sides desse EP são melhores que Hi High (e arrisco dizer que melhores que favOriTe também).
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Olha, Favorite e Hi High, infelizmente, tem mais apelo comercial que as demais, mas eu achei bem melhores mesmo. É como o BP, titles de Gosto duvidoso para álbum tracks bem melhores
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