Everglow rouba a demo do The Weenknd com Blinding Lights e aprimora entregando LA DI Da

E aí, meu povo, como estão? Sentiram a falta de uma pauta ontem?

Everglow é um dos famosos grupos que saíram do Produce 48, sendo Yena a que entrou na lineup final do reality e a Yerin a chutada numa das eliminação e apareceu no grupo formado pela Yue Hua. Com uma crescente de fãs internacionais, o grupo tem se mostrando firme no conceito girlpower que as fez estourar logo com Bon Bon Chocolat. Elas, enfim, retornaram após uma pausa bem longa de quase 8 meses longe com seu 2º mini álbum, cujo nome é horrível.

Para o desespero da Lee Hyori, a faixa é uma onomatopeia, mas se pensarmos que LA DI DA, quando dito rapidamente, fica mais fácil de falar que muita música, então elas possuem essa lógica em não usar nomes comuns ou inglês ou em outra língua. Para mim, elas retornaram para a estrutura que elas trouxeram em Bon Bon Chocolat: parte vocal, pré-chorus, chorus, parte vocal, pré-chorus, chorus, dance break e chorus, o que é uma estrutura básica de música, coisa que não vimos em Adios, e elas mudaram em Dun Dun.

A title busca referência do disco music, os produtores seguiram essa onda que vem batendo presença no Kpop a muito tempo, mas que está em mais evidência no pop internacional também, com Dua Lipa e The Weenkd. A faixa é muito boa, ela cativa bastante, as meninas conseguiram se destacar bem. E chocados estamos com a Onda e a Yerin tendo linhas, chocados estamos com a Mia não engolindo metade das linhas.

Para mim, esse também é o MV mais bem feito das meninas. Por mais que seja full tela verde em 70% dos casos, e mais algumas cenas perdidas que não é CGI, conseguiu ser um clipe bem feito, as cenas solos, todo uma pegada espião, com um ritmo fluido que vai cativando conforme vai perdurando a música. Sobra a coreografia, é a mais difícil delas.

O 2º mini álbum, de nome -77.82X-78.29 (sim, o CEO acho ótimo que essa coordenada geográfica fosse o nome), contém apenas 3 b-sides, mas já é muito do que muitos lançaram por aí. Untouchable é uma faixa que flui do dance para o disco, mas seguindo essa linha mais retrô, ela consegue animar bastante, tem uma pegada música de diner americano, estilo o que a Tove Lo fez com o Mc Zaac, mas dentro dos padrões coreano.

GXXD BOY é uma faixa que inicia num trap/hip-hop, ele recebe um up de pop bubblegum, com uma pregada bem chiclete. Contudo, a faixa vem com um drop para o ritmo inicial. Não é uma faixa tão divertida, ela chega ser bem neutra nesse meio.

Por fim, não tão longe, recebemos No Good Reason. É uma faixa clama, ela está entre uma mid e uma up tempo, não chega a ser aquela faixa de estourar numa balada, mas não é uma que você senta e chora. É o máximo que elas conseguiram chegar de uma Hush 2.0, mas ainda falta muita melhoria para recebermos a filha de Hush.

Conclusão:

Title: 10/10;

MV: 10/10;

Álbum tracks: 25/30;

Nota final: 45/50.

Considerações finais:

É um dos melhores comebacks do ano. O bom do Everglow é o fato de que elas não reinventaram nada, usaram de enormes referências do que o pop e o kpop já viu e vê há anos, mas elas conseguiram trazer um estilo que combinasse com elas. Tudo está ótimo, tirando Good Boy que achei uma faixa bem sem sal na maioria, mas é boa de ouvir. E se fosse um Mv com histórinha, estilo Like A Cat do AOA, eu creio que seria o MV mais icônico do ano, ou um dos.

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