Time Machine: Everglow disse Adiós em seu primeiro comeback

E aí, meu povo, como estão? Sem nenhum lançamento interessante com pauta para cumprir para entreter vocês?

Everglow foi um grupo que debutou com muita força, para surpresa de muita gente, mas também, mas também não demorou muito para a comparação com o BlackPink ou qualquer grupo que use a base de trap e eletrônico em seus comebacks oficiais. Depois de uns 5 meses de hiatus, as bonitas faziam seu primeiro retorno com o segundo single álbum do grupo.

Como eu disse a vocês umas linhas acima, as Sempre Brilho seguiam uma linha batida no GirlPower em Adiós, com aquela pegada eletrônica, que usava do trap e do hip hop em suas entranhas, deixando a música mais americanizada, até porque era, e é, o estilo que mais perdura nos charts da Billboard. Mas tem uma diferença nas músicas do Everglow que ainda choca, é o fato de que elas conseguem ser uma das porta-voz desse estilo, mesmo com base instrumentais batidas ao extremo.

A música tem uma evolução ótima, o pré-refrão vai crescendo intensamente, dá aquele drop de preparo no “Good Bye, Au Revoir, Adiós” até cair numa demo fritação do I’m A Albatroz do AronChupa.

Não precisou de muito para saber que o debut delas fez uma barulho considerável, que a YueHua já socou mais orçamento no MV das meninas. Não que o debut com Bon Bon Chocolat tenha sido ruim, mas se repararmos em fotografia, em ambientação, e até mesmo o uso de CGI e tals, Adiós apresenta uma clipe bem mais produzido (Até acho um clipe mais interessante que Dun Dun para se ter uma ideia). A cena do leão “abrindo o olho” no ritmo da música é perfeito demais.

O álbum é um single, então conteve mais 2 b-sides. Uma delas é You Don’t Know Me, uma faixa bubble gum pop que mescla sintetizadores num retrô fresh. É uma faixa veranesca, bem boa para follow-ups em music Shows, já que elas fizeram esse retorno no final de agosto, então ainda tinha um tempo para aproveitar o verão. Ainda mais que o Red Velvet batendo cartão no dia seguinte com Umpah Umpah.

Infelizmente, a empresa não ouviu as minhas preces e lançou um special clip para a melhor faixa do Everglow. Sim, se eu pegar todas as 10 faixas que o grupo apresenta, por hora, eu prefiro uma b-side esquecida no churrasco, sem apresentação como follow-up, sem clipe, com no máximo umas fancam feita em shows pelo Samsung S10. Hush é uma faixa calma, traz uma paz interna de ouvir esse single das meninas, a pegada de sintetizadores trabalha tão bem, caminha com um ar veranesco, mas não aqueles de praia, mas sim de campo, em que você fica sentado no gramado com a brisa no rosto esperando o pôr do sol.

Por sinal, tem cada de música de disband. Espero que quando vier a 2.0 dela, não seja apenas, ou só, no disband das meninas daqui 6 anos.

Nota Final: 28/30.

Fiquei pensando um tempo se colocava ou não uma nota, até porque é um single álbum e dar uma nota de 0 a 50 seria perdidíssimo. então vai de 0 a 30, até porque dá para elas quase levarem um 100% de aprovação comigo, se não fosse um pouco da minha apatia com YDNM. De resto, tanto title, como MV e b-sides, todas são excelente e consegue ser o melhor trabalho do Everglow até hoje. Realmente, eu prefiro 1000 vezes Hush do que os demais álbuns.

Bom, elas estão com comeback marcado para dia 21, veremos quantas faixas teremos nesse novo mini álbum, veremos se elas continuarão o linha de fazer sucesso com titles com títulos não-inglês. Se já tivemos Bon Bon Chocolat em francês, Aiós no espanhol e Dun Dun nas onomatopeias, será que teremos uma alemão ou um coreano de vez.

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