E aí, meu povo, como estão? Tudo sorrindo dentro do possível?
Sabemos que o mundo faz um caos em cima da Katy Perry, ao menos ela conseguiu fazer o pé de meia com o Teenage Dream e o Prism, porque desde a Era Witness ela tem sido massacrada por muitos fãs, porque é tudo povo chato. Eu real não entendo o hate em cima da coitada, ela faz as músicas dela, faz as coisas dentro das limitações e mantém uma sonoridade que todo mundo implora para mudar, mas quando muda acham ruim. Olha, é difícil agradar todo mundo, mas tem hora que esse povo força umas ideias.
Então, deixemos de enrolação, e vamos comentar um pouco sobre esse algum da nossa Kátia?
O álbum começa com Never Really Over. Eu falei sobre ela há muito tempo, eu acho, mas devo ter apagado a pauta original. Essa foi o lead single não oficial, pois Katy falava que lançaria singles avulsos até se achar pronta para um novo álbum, até porque ela estava ocupada como jurada no American Got Talent. Essa é uma faixa gostosinha, ela tem essa pegada synthpop mesclado com EDM num retrô (?). É uma faixa clássica da Katy, porque ela cheira agridoce.
A próxima é Cry About It Later. É uma faixa bonita, ela tem uma letra forte, uma pegada sentimental nessas entrelinhas de pop clássico, não chega a ser uma midtempo, pois é animada mesmo com o contexto que ela está. Teary Eyes é um synthpop gostosinho, ele tem aquela pegada de balada eletrônica. Se tivesse um refrão fritação de cérebro, certeza que tocaria na playlist de pen-drive da DJ HyO.
O real e oficial lead single foi Daises, uma faixa melódica, com letra forte, uma presença forte nos trabalhos da cantora desde Witness. Mas é aquilo, o primeiro projeto politizado tende a ser mais bruto, e os próximos são lapidados, como podemos ver aqui, em que há uma fluidez no que ela canta com o instrumental.
A próxima é Resilient. É uma faixa que mescla ópera com pop, mas eu achei uma track bem blé, ela é boa, mas não muda muito, fica num nível apenas e chega a cansar uma hora, pois não tem uma explosão. Vamos agora com Not the End of the World, uma faixa também melódica, que lembra muito música épica, com aqueles acordes misteriosos que vem para trazer o pré-guerra. É uma faixa bem boa.
Smile é a faixa que dá nome ao álbum. É uma faixa divertida, ela grita estilo que a Katy Perry costuma fazer, desde o pop animado, com ritmos de fanfarra, além de uma canção colorida e agridoce que grita Teenage Dream. Champagne Problems é uma faixa que vem para o lado retrô, lembra muito algum desses houses da vida, dando aquele ar nostalgico.
Tucked é uma follow-up de Champagne Problems, ela segue uma estrutura intrumental parecida, é divertida igual e tem esse toque retrô.
Outro single avulso foi Harleys In Hawaii. Essa foi uma faixa que não me agradou muito, hoje ainda é custoso para eu ouvir. Ela é muito boa, mas sei lá, alguma parte nesse instrumental meio dopado que ela colocou me afasta um pouco, mas pode ser questão de costume mesmo. Only Love já cai naquela de midtempo vocal que mescla eletrônico para não ficar uma balada vocal que cansa ao ouvir, mas ela acaba aparecendo como filler aqui.
Por fim, encerramos com What Makes A Woman, uma track que começa com um violão, mas tem o mesmo problema de Only Love, ela não muda muito, fica numa linearidade um pouco aguada.

Nota final: 85/100.
Infelizmente, tem muita música meia boca nesse álbum. Ele é todo coeso e coerente, não tem anda que saia da linha do que eu espero da Katy Perry, e fico bem feliz que ela trouxe um trabalho bom, mesmo tendo umas 4 faixas que eu ache bem dispensável, tanto que nem salvei em playlist alguma. Como já sabemos, o álbum não foi bem aceito por muitos, mas fazer o que, né? Ela fez o trabalho dela, e a fanbase consome bastante, mas não a esse ponto.
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Oi, pessoal, como vocês estão? Então, vim aqui fazer uma promoção minha. Para quem não sabe, eu também sou escritor autônomo e independente, possuo algumas histórias publicadas no Wattpad e no Nyah! Fanfiction. Deixarei os links abaixo para quem quiser me seguir lá e me acompanhar, estarei fazendo postagens novas, além de revisões das histórias já lançadas.
Agradeço desde já, do fundo do meu coração, quem puder fazer isso.
2 respostas em “Comentando “Smile”, o novo álbum de estúdio de Katy Perry”
Eu gostei do álbum. Acho que a única coisa que poderia ser uma crítica é que ela ficou muito dentro da zona de conforto. Isso não é necessariamente ruim, mas como ela já sabia que tinha perdido muito espaço com o público casual (e possivelmente até dentro do fandom dela), fazer mais do mesmo não é a melhor forma para recuperar esse público.
Mas enfim, se existisse uma fórmula de sucesso, as carreiras dos grandes nomes da música não seriam tão instáveis, cheias de picos mas também de tombos (Madonna que o diga). Se ela ficou feliz com o resultado final, e se pelo menos um fã dela tiver ficado genuinamente feliz (e não mentido que gostou por aquela ideia de jovens de que você só pode ser considerado fã se engolir tudo que seu ídolo faz), então a missão foi cumprida. Até porque a Katy Perry vive aparecendo na lista da Forbes, então imagino que ela pode se dar ao luxo de ter alguns fracassos – só não pode deixar isso virar um hábito.
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Se ela manter o contrato com o American Got Talent e mais algumas sessões de fotos para certas revistas, ela manterá a carreira de cantora como plano de apoio, até porque o nome ela já tem, e creio que no esquecimento não é algo que ela cairá tão cedo
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