Para a minha surpresa, esse foi o idol do falecido X1 que passou sua vida no Brasil e chegou a jogar no time Corinthians. Mas isso não vem ao caso (Ou vem porque foi isso que deu vontade de fazer a review, além da title boa). Com o atual grupo dele, o UNIQ em hiatus por brigas entre Coreia do Sul e China, a carreira solo seria o melhor a ele no momento.
Love Me Harder é aquela faixa gostosinha de ouvir porque ela não estoura em seus ouvidos do início ao fim, além de trazer os assobios que fluem na música. É a famosa canção de estainho, que vc fica num canto, bebendo sua água que passarinho não bebe enquanto estala dos dedos como se fosse conceitual. Ela é toda baseada em breaks e drops silenciosos, dando aquele ar conceitual. A canção em si não reinventa a roda, mas é gostosinha de se ouvir.
O MV é bizarro, porque ele fica o clipe sendo debochado pelo seu alterego com cabelo chitãozinho ruivo. Se tem alguma mensagem subliminar, por favor, deixem nos comentários que eu boiei legal.
Track by track:
Com 6 tracks amais, o álbum abre com Lift Up. Essa aqui tem os vocais mamis agudos, o que combina com o estilo mais oriental da faixa, que mescla flauta com trompete. O refrão tem aquele ar de filme sensual em que o homem esbanja dinheiro como se não tivesse fim. Acccident (Qual o tesão em colocar um monte de letra repetida?) é uma faixa melódica, tem os vocais bem agudos, o que atrapalha um pouco no início, mas você se acostuma com Luizinho gritando sem parar. Ele segue um instrumental mais calmo que a faixa anterior, dando ar de música de término bem dramática.
Noid buscou referências no PC Music, mas acaba caindo no clássico retrô pop com pegadas de trap/hiphop. É uma faixa básica. Boa, porém básica. Waikiki é um hiphop mais leve, mas foi bem mal trabalhado, faixa monótona de se ouvir. Buck já foi direto para o trp/hiphop que os coreanos costumam gostar, coisa que a Jessi lançaria nas horas vagas.
Por fim, encerramos com Memories, uma balada vocal no piano.
Conclusão:
Title Love Me Harder: 8/10;
MV Love Me Harder: 6/10;
Álbum tracks: 14/30;
Nota final: 14/50.

Considerações finais:
Para uma title boa, o álbum é bem sem sal. Claro, tem muitos estilos que eu não gosto. Eu só fico sem graça quando falo de algumas baaladas vocais, porque não dá nem 10 palavras de descrição, mas fazer o que se é um piano ao fundo com uma melodia sem sal e um vocal meia boca por cima. das b-sides, Lift Up e Acccident chamam mais atenção. A title continua sendo a melhor coisa do álbum, o que e a função dela, né?
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Sairei do tema principal, mas isso é mais importante.
Pessoal, para quem me acompanha nas redes sociais, sabem que eu me posiciono em muitos casos, eu não poderia deixar de relembrá-los da situação em que estamos passando, com os protestos nos EUA, no Brasil e em demais lugares do mundo. Estou fora do meu local de fala e posso fazer pouco perante isso. Contudo, não podemos esquecer que o pouco que façamos já é uma ajuda, mesmo que dentro da nossa limitação.
3 respostas em “Woodz quer um romance forte em seu comeback”
Comebacks que passariam batido por mim, mas que acabei gostando. Essa título é uma delicinha mesmo, nossa, fiquei impressionada com Luizinho e queria mais algumas músicas assim do álbum ):
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Sim, o álbum acabou deixando a desejar um pouco, salva umas 2
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[…] ou Luizinho também decidiu gastar seu money no álbum de estreia. O álbum também apresentou uma review na data do seu lançamento. Clipe meio preguiçoso, porque os dois numa estufa e cantando como se os microfones estivessem […]
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