3YE chegaram com sincronia em seu primeiro álbum

3YE foi um grupo que debutou com um conceito bem chamativo do mundo, porque engolir o girlpower é algo que o ocidente prefere mais do que os white aegyo que, mesmo quem conhece o kpop, estranha um pouco. Depois de 3 singles, elas finalmente conseguiram trazer seu primeiro mini álbum. Para quem estranhou, a empresa é bem pequena, então é complicado trazer muitas faixas desde o início.

Yessir não muda muito do que elas entregaram em titles anteriores, mantendo uma coesão e coerência em todas os singles principais delas, o que é ótimo para quem quer consolidar. O instrumental mescla muito ritmo de fanfarra e banda militar, além de fortes marcar de EDM e ritmos épicos. Distrinxando mais a faixa, ouvimos detalhes de trompete elétrico, sintetizadores bem graves, dando ar de música épica de guerra.

O MV acaba dando um foco maior na coreografia, o que é uma ideia muito boa, pois a performance conta com mais de 10 dançarinas, além das integrantes. O que pode estranhar em uma primeira vista, mas a sincronia que elas se encontram é extremamente visível, fazendo se encantar e ficar fixado no clipe até ele terminar. Há muitas cenas que fazem parte da “história”, como as cenas de marchas, ou em que elas empunham armas ou tochas.

Link do álbum no spotify aqui!

Track by track:

Quem me conhece, sabe que não sou muito fã de quem recicla música. Contudo, por ser de uma empresa pequena, eu imaginava que colocariam os singles anteriores. Eu só não os analisarei agora, porque pode ser que eu faça Time Machine deles (Queen também, mesmo o single estando em um resumão da época de lançamento).

A primeira inédita é On Air, uma faixa bem gostosinha de ouvir. Ela mescla ritmos indianos, pode-se ouvir até mesmo aquele instrumento que mencionei em Lalalay, o Taepyeongso. A faixa caminha com sintetizadores bem ao fundo, além de ritmos mais fresh, como o tropical. A segunda track é Stay With Me, uma balada vocal. Ela acaba segundo o mesmo estilo instrumental da anterior, como leves assobios para dar um ar melódico.

Por fim, o álbum recebe um remix DMT, o debut delas. A faixa sai do tryhard e entrega um jazz melódico com drops sintetizados muito bons, é uma faixa que agrada bastante, até mais que a a versão original.

Conclusão:

Title Yessir: 9/10;

MV Yessir: 9/10;

Álbum tracks: 25/30;

Nota final: 43/50.

Considerações finais:

Sabendo das reciclagens, pois as escuto até hoje, o álbum é bem coeso, tanto na vídeografia como na discografia. Eu só acho que as empresas erram muito em colocar nos serviços de streaming as novas versões quando se tem as antigas, para mim espalha views e tals (Ou é estratégia de marketing, porque acabo ouvindo a mesma música duas vezes, mas em lugares diferentes, o que pode causar mais atrativos de alguns).

O grupo é muito talentoso, ótimo e extremamente sincronizado, eu só espero o sucesso delas e torço para que consigam.

***

Sairei do tema principal, mas isso é mais importante.

Pessoal, para quem me acompanha nas redes sociais, sabem que eu me posiciono em muitos casos, eu não poderia deixar de relembrá-los da situação em que estamos passando, com os protestos nos EUA, no Brasil e em demais lugares do mundo. Estou fora do meu local de fala e posso fazer pouco perante isso. Contudo, não podemos esquecer que o pouco que façamos já é uma ajuda, mesmo que dentro da nossa limitação.

Para ajudar o Black Lives Matter, acessem o site e vejam o que é possível para ajudar na causa, mantenham-se informados, compartilhem isso. É o que peço, muito obrigado, e até um próximo post.

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