Monsta X é um dos maiores grupos do Kpop da atualidade, já com um pouco mais de 5 anos de carreira. Infelizmente, saída de integrante e algumas polêmicas aparecem pelo caminho, mas isso faz parte. Na manhã de hoje, foi realizado o seu comeback com o mais novo mini álbum, o Fantasia.
E aí, meu povo? Como vocês estão? Bora falar de Fantasia, a nova title dos meninos?
Ainda estou com sentimentos múltiplos por essa música, não sei se gostei ainda ou não. A construção tryhard dela relembra muito Alligator, a qual comentei ontem. Ela tem uma pegada eletrônica com referência de country e samba (Sim, eu vi muito disso nesse refrão estranho), além de referência ao funk (O que não seria surpresa com eles tendo grande carinho pelo país e com outros idols já fazendo isso). Estou me acostumando agora com o refrão, pois eu achei para lá de bizarro, por ter sido um drop bem inesperado e quase que incoeso com o resto da música. O que me espantou foi o Joohoney começando, pois são poucas as vezes que um rapper começa já cantando.
Sobre o MV, não tem muito o que comentar, pois os bonitos não deram aquela inovada em nada, até fica cansativo por ser mais um clipe em caixa que qualquer um faria. Mas, pensando que estávamos no meio da crise do Covid, eu dou uma colher de chá. Contudo, o que me impressionou mesmo foi a coreografia, que eu aposto que está difícil demais (Próprio Shownu disse que seu hiatus foi para conseguir participar das promoções sem ter as costas travadas).
Track by track:
Com 6 b-sides, o Fantasia começa com Flow, um eletrônico mais melódico, o que trabalhou bem o vocal deles. A próxima é Zone, uma mescla de EDM tipo rave com uma pista eletrônica vocal, nada muito inédito na discografia deles se não fosse o lado rave.
Continuamos com Chaotic, que prossegue mesclando um eletrônico com algo mais melódico, ainda mais com os vocais mais agudos em certos pontos, mesmo com os rappers tendo seu destaque. Beautiful Night já sai do eletrônico e cai um retrô/R&B midtempo, que trabalha mais o vocal. It Ain’t Over é uma faixa mais alternativa que as demais, por mais que seja uma continuação mais lenta da anterior, possui muitas referências indie e R&B, além de trechos de synthpop.
Por fim, o álbum encerra com Stand Up, um tropical house com synthpop, o que ode servir como follow-up para qualquer special clip que venha até o final de agosto, então Starship já até pensou nisso.
Conclusão:
Title Fantasia: 10/10;
MV Fantasia: 8/10;
Álbum tracks: 23/30;
Nota final: 41/50.
Considerações finais:
Uma coisa que eu falo sempre para minha irmã, que é Mombebe assumida, é o fato de eu engolir o Monsta X lançando qualquer farofa tryhard que uma porrada de gente lança, mas não aguentar os demais. Não sei se é por eu ter mais apego aos meninos ou pelo o grupo ter essa imagem desde sempre, então consigo ligar eles a esse estilo sem estranhar ou gongar demais.
As álbuns tracks são sempre mais delicadas comigo, pois eu sempre acho mais fracas que o single de trabalho, o que realmente é a função delas, mas elas não são fortes o suficiente para me cativar a fim de eu ouvir com mais frequência, mas não significa que são ruins. O que cansa mesmo é que não tem uma rotatividade maior, sendo que esse EP foram 3 faixas tryhard e outras 3 que fugiam do tradicional (Isso falando nos álbuns coreanos, porque o álbum inglês deles teve algumas desse tipo).
Por fim, acaba seno um trabalho produtivo, não sei se memorável ao ponto de ir parar nas minhas playlists no final do ano, mas é aguardar, até porque um 10 para a title que eu ainda estava em dúvida não é para qualquer um. Então é isso, sigam o blog, até uma próxima, cuidem-se e beijinhos.
Palpites Alheios 