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Álbum Review: Monsta X – Take.2 We Are Here

Aproveitando o lançamento do comeback do Monsta X para amanhã, vamos fazer aquele álbum review para alegrar a noite de algumas pessoas.

Title e MV:

A title track escolhia da vez foi Alligator, uma mistura de tryhard com uma sonoridade mais hiphop, além de vários introduções sonoras para dar um ar mais dark, como as sirenes no início e no final. Não é um estilo muito inédito o grupo, pois eles havia entregado similaridades com Shoot Out, a qual não gosto até hoje; diferente dessa, que já tenho um apreço maior.

Como o nome já diz, a faixa faz alusão a crocodilos, aligatores e jacarés, que puxam seus presas/vítimas. Nesse caso, eles fazem uma alusão a um romance, o que acaba caindo num relacionamento tóxico, pois não é algo que vejo como legal você puxar a pessoa para algo desse porte. O problema da letra é a falta de criatividade em melhor trabalhar a temática, pois tudo se isola mais no refrão “Vou te puxar ao meu pântano”.

O MV não fica para trás quando falamos de qualidade visual, ainda mais com a adição de água e fogo em momentos mais calientes que vem apenas para biscoitar. Isso não tira a credibilidade do clipe, mas é nítido isso vindo do grupo conhecido como os principais gostosões do Kpop (O 2pm da geração). Tirando isso, acaba caindo em alguma teorias que fãs costumam ver, mas sem sair do básico que boygroups entregavam na época.

Track by track:

O terceiro LP dos meninos começa com a intro Intro: We Are Here, a qual nomeia o álbum, além de dar detalhes mais EDM do que podemos esperar, afinal é isso que serve uma intro. Ela acaba sendo agradável de ouvir, pois tem detalhes fortes e marcantes.

Ghost é aquela faixa eletrônica com acordes mais graves, remetendo trilha sonora de filme de terror, além de ter uma base mais simples, sem muita sonoridade por trás, que cresce aos poucos.

Play It Cool é uma parceria com Steve Aoki, com aquele avanço para o mercado estadunidense. Ela não é uma novidade nem para o grupo, nem para o DJ, porém como foi trabalhada como uma b-side, mesmo tendo um clipe, ela conversa bastante com o que cada um entrega, mesclando também arranjos mais tropical house, o que acaba sendo uma boa trilha sonora para o verão sem precisar forçar. No Reason já vem com uma midtempo mais vocal, mas sem sair do eletrônico, o refrão não chega a estourar no instrumental, até mesmo diminuindo o volume para as vozes se sobressaírem.

Give Me Dat é bem uma follow-up de Aliggator, apesar de não carregar o instrumental mais pesado que a title tem, seguindo a estrutura das demais. Turbulence também não inova muito em sentido algum, sendo evolução mais hard da anterior. A oitava track é Rodeo e segue a mesma linha tryhard da title (Real, estou tentando inovar nos cometários, mas não dá), tanto que eu super veria os meninos lançando essa como title, ou se fosse mesmo trabalhado como um álbum com vários singles.

Stealer acaba também não inovando quando falamos de sonoridade, mas ela acaba variando quando falamos de eletrônico, ou construção, apesar de eu não entender o drop e break que tem no meio sem precisar. Por fim, o álbum encerra com Party Time, a única mais puxada para o trap do que para o eletrônico, encerrando até que bem o álbum.

Conclusão:

Title Alligator: 7/10;

MV Alligator: 7/10;

Álbum tracks: 55/80;

Nota final: 69/100.

Vendas e Charts:

O terceiro álbum de estúdio do grupo já teve recorde antes mesmo do lançamento, sendo um dos álbuns mais vendidos na pré-venda em 2019. Nos charts semanais, eles atingiram o 9º lugar na Oricon (Chart japonês), 4º na BillBoard World Álbuns e 1º na Gaon, famoso chart coreano. Por fim, eles encerraram o mês em 1º na Gaon e o ano em 22º.

Ao todo, o álbum apresenta mais de 260 mil cópias, sendo mais de 174 mil apenas na primeira semana. Prêmios também não faltou, conseguindo um Bonsang no Golden Disc Awards, além das nomeações na Gaon Chart Music Awards como melhor álbum do primeiro trimestre.

A title Alligator foi nomeada como música do ano no MAMA e Melhor Performance em Grupo, dos Grupos Masculinos (Concorrendo com BTS e Seventeen, era difícil eles levarem). Também receberam 4 wins em music shows: The Show, Show Champion, Music Bank e M Countdown.

Considerações finais:

Os problemas da title e do MV são a falta de amplitude que o conceito poderia fazer e não se aproveitou. Se a letra tivesse permeado mais nessa metáfora de arrastar para o pântano, acho que teria um apelo maior, assim como o clipe, que fica bem qualquer coisa perto de outros com a mesma fórmula.

Sobre as demais faixas, foi o que comentei antes, erlas acabavam ficando na mesma estrutura, mesmo instrumental, variando alguns detalhes, o que acaba enjoando quem gosta de diversificações, assim como eu, que ainda não engulo muito as b-sides de outros grupos que não mudam nada do que title é, ou b-sides que parecem a mesma coisa, mas com um timbre aqui ou ali difente (As últimas do (G)I-dle, por exemplo).

Bom, essa foi a análise, amanhã tem comeback do Monsta, espero trazer assim que puder.

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