Winner lançou no dia de ontem o 3º full álbum devido à ida de alguns ao exército esse ano.
Singles e MVs:
O pré-release do álbum ocorreu há duas semanas com esse lado mais tosco divertido que o Winner tenta entregar, dando certo em Really Really e desandando nos futuros, sendo bons a mim apenas alguns meses após meses e com muito esforço. Disso, Hold segue esse tropical house mais eletrônico, mas com um traço retrô, o que combina com toda a essência do álbum, mas é uma quebra de expectativa a posição da faixa no LP, talvez ela abrindo seria o mais inteligente. O MV segue o lado retrô, com tons marrons, além de toda a TENTATIVA de ser engraçado.
A faixa título é Remember e, como falei no post solo, não passa de uma balada emotiva feita em violão para que o fandom derrame lágrimas de imaginar que só verão os favs daqui três anos quando os quatro saírem completamente do exército, tendo que se contentar com os solos (se é que teremos) dos integrantes. O clipe consegue ser sem criativadade alguma do que já vimos com Big Bang, com 2NE1, provavelmente iKon terá o mesmo ano que vem (Ou até esse ano, pois não sei quando o primeiro vai), e BlackPink também terá (Mas do jeito que essas são cagadas, nem isso vão ter).
Track by Track:
O álbum pode ser resumido em algumas várias preguiças da YG em entregar novidades, ou mesmo músicas solos dos integrantes. A primeira b-side é Dduk, o solo do Jinu, o primeiro a bater perna para o exército. A faixa segue o estilo balada que tivemos no solo anterior dele, e com os vocais mais angelicais que ele possui, foi uma boa ideia fazer um deles ter esse apelo em baladas. Depois, temos Just Dance, que segue a linha energética do LP, o que não se estranha ao ser posta após Hold, mas ainda é estranha ao analisar o álbum todo, ainda mais que segue esse jazz animado. Aliás, essa tem mais cara de title do que Hold, é mais Winner.
My Bad volta com o lado mais emotivo do álbum, com uma midtempo mais sensual, com acordes e violão, podendo ser até a música de estalinho. Só o povo tentando cantar com um toque mais acima da melodia que destoa. Teaser é uma boa música, tem uma pegada trap melódica. Apesar de Well ter um crescimento que mais se aproxima de uma midtempo do que as baladinhas anteriores, ela não destoa do resto do álbum, então a batida de banda indie de garagem combina bem.
A próxima é Serenade, o solo do Hoony, quem suspeito que será o próximo a se alistar. Ela é a que mais parece descarte de algum deles real, que só aproveitaram uma deixa. Disso, ela é outra que caminha para o lado mais alegre do álbum, com uma pegada festiva. Empty é uma música antiga deles, quando o grupo ainda tinha 5 integrantes, mas agora com apenas 4 vocais, música de debut se não me engano, e isso ocorre com as próximas faixas, dando aquele ar nostálgico e preguiçoso da YG.
Don’t flirth foi a melhor escolha de reciclagem, porque conversa com ambos os lados do álbum, tanto o melódico como o animado. Color ring é a balada mais sem sal deles, até o rap do Mino é sem sal. Por fim, encerramos com Different, outra sem sal, que não soma nem exclui em nada, a não ser pelo refrão, que deu uma salvada no baixo astral do resto da melodia.
Conclusão:
Titles: Hold – 7/10 e Remember – 9/10;
MVs: Hold – 7/10 e Remember – 5/10;
Álbum Tracks: 46/60.
Nota final: 74/100.
Considerações finais:
O álbum é muito bom, possui uma linearidade muito boa, sem forçar nada, sem bagunça, para dizer a realidade. O que pesa mesmo é a preguiça em alguns aspectos. Por mais que as 4 últimas sejam antigas, é da época em que o Winner era sem sal e excluído da YG por querer ser o fora da caixa no que a empresa propõe a fazer (Tanto que BlackPink é a cópia do 2NE1 sem tirar nem por), coisa que o iKon e o Winner falharam em ser o Big Bang 2.0, e o que o Treasure não será.
Portanto, o Winner possui essa dualidade de bobo brincalhão e músicas sérias e melódicas, o que distanciou um pouco do Big Bang, mas o Mino encarnando o GDragon não ajudava muito.
Foi um ótimo comeback e, se for uma despedida, ficamos com uma excelente despedida.
Palpites Alheios 