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(G)I-dle Polêmica

Polêmica: Vamos conversar sobre o (G)I-dle

Segunda-feira foi o dia do comeback do (G)I-dle com o terceiro mini álbum, o I Trust. Disso, tirei várias conclusões que, aparentemente, o fandom não quer enxergar sobre isso, ou já viu e finge. Falando como Neverland aqui, quem gostou razoavelmente no início de Oh My God, mas já deve ter escutado mais de 30 vezes desde o lançamento. Então, tenho uma liberdade maior.

O limite da criatividade da Soyeon

Não é de hoje que sabemos o quão inteligente a Soyeon, líder do grupo, é com as suas produções. Muitos críticos e especialistas de músicas elogiam a mulher pela forma como ela faz suas produções, basta olharmos os principais rankings sobre o Kpop de 2019 e da década, Lion do grupo se encontrava em quase todas as listas, todas extremamente influentes.

Mas não pode negar que uma hora o fim se aproxima. Por que eu falo isso? Como vimos em Oh My God, ela batei de novo na tecla do conceito dark. Isso não é ruim, mas uma hora precisa variar. A partir disso, vamos para a linha do tempos dos lançamentos do grupo:

  1. Primeiro comeback com Hann (Alone): Primeiro conceito dark das meninas, muito bem aceito, ainda mais que estavam no meio do verão coreano, o que deve ter dado um up para as meninas, tanto que, até segunda, era a músicas mais alta nos rankings.
  2. Próximos comebacks até o Queendom: Tivemos Señorita e Uh-Oh. O primeiro com estilo latino, puxando para o flamenco; o segundo, para o hiphop anos 1980/90, bem típico dos EUA. Por hora, havia apenas o GirlCrush como base, mas o gênero variava.
  3. Apresentações no Queendom: Todas, sem exceção, seguiram para o conceito dark. Latata (Versão Feitiçaria), Fire (2NE1 Cover – Versão Selvagem), Say No (Versão Creepy) e Lion, que conversa com um estilo mais épico, mas ainda caminhava para o lado dark.

Disso, quando Oh My God saiu, recebemos outra era Dark. Como falei, não é ruim, eu mesmo gosto do estilo (Quando bem feito e moderado, diferente de certos grupos que acham que tão arrasando). Contudo, foram 5 faixas consecutivas que andaram para o mesmo lado. Claro, em time que está ganhando, não se mexe, só que é meio arriscado elas ficarem presas no mesmo conceito, porque isso prejudica algumas das integrantes, e já falarei sobre o assunto.

Como eu mesmo falei no post solo, elas devem ter mais uns 2 comebacks essa ano, um single digital e um full álbum, ou a CUBE já socará um LP assim no próximo comeback. Assim, elas poderão trabalhar em estilos diferentes, e eu espero, para que o grupo não caia na mesmice. Para mim, elas poderiam socar um conceito Disco House, assim como o Dia fez, porque será uma farofa das boas e inédito para elas (Só não podem demorar muito, vai que metade do Kpop faz antes).

Distribuição de Linhas

Tem uma pauta solo sobre esse assunto, e o motivo das linhas serem “mal” distribuídas tem mais haver com escolha das integrantes do que decisão da empresa em si (É o que acreditamos). Como vimos em Oh My God ou Lion, algumas se destacaram muito mais, como a própria Soyeon, a Minnie e a Soojin em seguida. As outras três, Yuqi, Minnie e Shuhua ficam mais esquecidas.

Um detalhe que muitos Neverlands esquecem é de uma entrevista que a própria Shuhua disse ter preferência por estilos mais leves, como retrô e aegyo, estilos que eu não vejo o grupo fazendo, então a mulher vai ser a integrante de 15 segundos de linhas e acabou, e vai ficar com bridge ou pré-refrão por ser o momento em que o timbre do instrumental é mais leve.

Junto delas, temos a Yuqi, cujo vocal é mais grave que das demais, então ela se encaixa melhor em estilos como Uh-Oh, ou até mesmo aegyo (Ela até tentou cantar a intro de Latata no Queendom, mas ficou fofa demais, minha gente). Então, ou a Soyeon dá uma de doida e põe um duo para as duas se esbaldarem em um aegyo, ou soca um Jelly 2.0, que não fica nem ruim, mas também é difícil ser aceitável (E esse tipo de passo para trás não será bom sabendo do histórico da CUBE com queda de vendas ou de popularidade).

Agora, vamos falar de Miyeon. O vocal dela é mais nivelado para todos os estilos, tanto aegyo quando para conceitos mais dark, como vimos em Lion e Oh My God, apesar de ambas as músicas tanto ela quanto a Yuqi cantam os refrões mais animados, o que me fez deduzir que os vocais dela são mais condizentes com estilos mais pista, como Latata e Señorita. Outro detalhe, mas agora é mais suposição, é sobre a saúde dela.

No vídeo do showcase de comeback, eu achei que ela estava forçando demais a voz dela, especificamente no segundo refrão, em que é nítida que ela está sem fôlego para soltar a linha final. Claro, como sabemos que a Shuhua pediu a ausência de linhas em Señorita, ela poderia ter pedido para ter menos em OMG. Mas ainda me preocupa essa pequena cena, pode ser impressão minha, ou realmente há alguma coisa que não foi-se revelado para os fãs. Disso, resta aguardar.

Soyeon engolindo 40 segundos em Oh My God

Como eu disse sobre distribuição de linhas, por mais que eu ache ela uma ótima rapper e cantora, ela poderia entregar mais linhas às demais. Teve aquele início mais vocal, que certamente a Shuhua faria sem problema algum, tanto que pelo instrumental, não era um momento que precisasse forçar a voz.

Ela também poderia ter dividido o refrão certinho, uma parte para cada integrante, afinal foram seis linhas no total. Claro, ficaria igual Lion nos “It looks like a lion, I’m a queen like a Lion”, mas as outras 3 não ficariam tão apagadas.

Na real, o detalhe importante é que a estrutura de Lion e de Oh My God são as mesmas: Minnie começa sussurrando, Soyeon prossegue com um aumento vocal (Lion apresenta Soojin com alguns segundos), temos Yuqi e Miyeon dividindo o refrão, um pós mais lento (O pós de Lion segue a mesma estrutura do refrão, então o estranhamento é menor). O que muda é a posição do rap da Soyeon, que é antes do segundo refrão, e não a ponte. Ou seja, ela deu uma mudada na ordem. Além disso, não demorará muito até surgir mash-ups das duas músicas ou alguém mudando a ordem para combinar ainda mais.

Mudança vão ocorrer?

A sonoridade do grupo vai acabar mudando para um próximo comeback. Claro, elas não vão mirar em alguma já usada, ou mirar em estilos batidos, como tropical house ou EDM (Na verdade, elas possuem músicas nesses estilos, mas funcionam mais como álbum track do que single promocional). Uma hora, eu ainda creio que elas olharão com mais foco ao Brasil e usar funk (AleXa já usou em Al Trooper) ou algum estilo mais regional nosso (Que eu chuto que ainda sai uma faixa no estilo brega, só não imagino quando).

Outro detalhe importante é: a Soyeon não produzirá músicas convencionais daqui para frente. Foi Señorita, Uh-Oh, agora OMG. Não sei se elas serão despivetadas como o Red Velvet, que cada comeback é uma surpresa quase totalmente inédita, mas o facilmente digestível não fará parte da discografia delas.

Acho que é isso que eu tenho para falar, espero que tenham gostado, é mais uma análise de como o grupo vai desenrolar e apenas uma âncora para ninguém sair por aí esperando muito e sair decepcionado. Cuidem-se, lavem as mãos e deem stream nos faves, não hate no resto

Um detalhe que pensei aqui e que não seria difícil: Por pouco, a Elkie e a Eunbin do CLC não foram do (G)I-dle, pois ambas entraram no CLC em um ano. Dois anos depois, (G)I-dle debutou. Bom, é imprevisível imaginar o que aconteceria se sim, ou se não, elas sairiam da empresa devido à demora. Apenas uma curiosidade.

3 respostas em “Polêmica: Vamos conversar sobre o (G)I-dle”

Yuqi, Shuhua e Miyeon formariam uma sub unit interessantes. Acho que são as três integrantes que combinam mais com uma coisa pra cima e animada. Não exatamente aegyo, mas algo diferente do que o (G)I-DLE geralmente faz

Outra que também quase podia ter entrado acho que é a Chowon do PD48. Se o grupo tivesse debutado mais tarde em 2018, dava pra enfiar ela de última hora já que a mesma ganhou uma certa popularidade durante o programa e seria uma adição interessante considerando seus vocais.

Quando PD48 acabou eu vi um monte de gente se perguntando se adicionariam ela, e talvez tenham até cogitado em certo ponto, mas o Idle deu tão certo de primeira, com as 6, que adicionar mais uma do nada poderia mais prejudicar do que ajudar.

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