Com uma participação espetacular no Queendom, em que rendeu a melhor música do grupo até o momento com Lion, a empresa decidiu não tacar toda a fúria que elas poderiam ter com um comeback logo em novembro, o que foi até bom, pois AOA e, principalmente, Mamamoo, tinham feito retorno.
Disso, recebemos o I Trust, 3° EP delas, com a title Oh My God bem na semana santa, o que vejo como O timing. Agora, vamos ao comeback em si.
O MV está perfeito, a CUBE mostrou que sabe gastar bem visualmente quando o grupo lucra bastante, pois a produção que vimos em Señorita, Lion e agora em OMG é de maravilhar os olhos, é tudo muito bem feito, totalmente perfeito.
Meu coração de fã Neverland até treme ao dizer isso, mas eu não gostei tanto da música. Claro que ela vai às minhas playlists, claro que até o final do ano ela terá um lugar altíssimo no meu ranking de favoritas, claro que eu vou ouvir até cansar como foi com quase todas delas. Contudo, eu achei o refrão fraco, como se estivesse inacabado. Se tivesse usado o refrão como pré-refrão e soltado uma pista eletrônica ou até mesmo o que tivemos como o pré-refrão, acho que teria me agradado mais. Assim, caso a Soyeon tivesse feito isso, a música seria igual a Señorita na estrutura.
Além disso, como falei, recebemos o 3° mini álbum das meninas, o I Trust, o qual contou com 2 b-sides inéditas, e a reciclagem de Lion, single do Queendom e uma versão em inglês do single promocional. E já vemos o quão forte elas estão internacionalmente, pois o álbum já está no spotify, o que não vimos nos anteriores, apenas os singles digitais.
Com isso, abrimos as originais com Luv U, um trap dark que dialoga com o eletrônico mais simples. Ela funciona mesmo como b-side, pois não vejo elas trabalhando novamente esse conceito (Tivemos em Uh-Oh, mas era um hiphop bem anos 1980/90). Em seguida, temos Maybe. Eu jurei que teríamos uma baladinha, pois os acordes mais vocais entregavam isso. Porém, conforme fomos ouvindo, recebemos a nossa What’s Your Name 2.0, a qual mistura pop com eletrônico.
Disso, eu nem reclamaria tanto de termos a reciclagem de Lion (Afinal, todos os grupos que realizaram comeback fizeram isso), porque a música em si combina com todo o álbum, todo o conceito dark, o épico, o lado mais medieval, tanto visual da Era I Trust como de sonoridade. O problema foi a falta de inéditas, pois a próxima é a versão CCAA de Ó Meu Deus, provavelmente para cantarem enquanto se apresentarem (se é que farão divulgação) nos EUA.
Conclusão:
Title Oh My God: 7/10;
MV Oh My God: 10/10;
Álbum Tracks: 25/30
Nota final: 42/50.

Considerações finais:
Vamos à parte em que eu aponto o que eu não gostei para ninguém me matar nos comentários ou maldizer a minha família: Oh My God é uma boa música, vemos a cara da Soyeon nela, em que a mulher tenta inovar sempre, então fomos bem servidos. No entanto, o refrão mais fraco deu aquela decaída, tanto que eu só fiquei enquanto via “Já foi? Esse foi o refrão?”.
Depois, o MV por mais perfeito que seja, não possui coreografias tão amostra (E até foi bom, porque o (G)I-dle está vindo com algumas mais simples por todas cantarem ao vivo). Sobre a nota das álbum tracks, acabou caindo pela reciclagem de Lion e de OMG, uma vez que poderiam ter dado, ao menos, uma inédita amais.
Agora, o que eu acho que pode acontecer futuramente pela falta de inéditas do grupo: um single digital daqui 3 meses e um hiatus de quase seis meses. Então, a CUBE dará um full álbum às meninas. Por que acho isso? Sabemos que o I Trust foi totalmente elaborado pela Soyeon. Disso, até esse tempo, Miyeon e a Minnie trabalharão como compositoras e a Yuqi como produtora, já foi mostrado que as 3 estão estudando para isso. Então, teremos um LP bem cedo (Pentagon acabou de fazer comeback com um, CLC deve realizar um comeback lá para agosto, o que deve dar um timing para a empresa tomar vegonha na cara e dar um full a elas).
Atualização: o grupo bateu a marca de 100 mil cópias de vendas físicas do EP, o que faz as minhas expectativas anteriores irem por água abaixo. Portanto, como eu acredito agora: single digital para junho/julho e full álbum até o final do ano, isso conforme o novo GG da empresa caminhar e com as últimas pás de terra na cova do CLC.
Disso, essa foi a minha opinião sobre o comeback do (G)I-dle, já até estou gostando mais da title depois de umas 3 ouvidas. Cuidem-se, bebam água, fiquem em casa e até a próxima.
Ah, adendo: ainda bem que mudaram o formato da cover das meninas, não aguentava mais aquela estrutura em cubo que tomamos no I Made e no I Am.
3 respostas em “(G)I-dle gritou “Ó Meu Deus!” bem na semana santa”
Oh my God indeed haha
Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre a música, mas eu acho que minhas impressões estão mais para positivas do que negativas. Porém, que MV! O melhor delas sem dúvida, dá pra sentir o cuidado (e orçamento rs), combina perfeitamente com a música e as meninas estão demais
Acho que minha única critica pra esse MV é: CADÊ A SHUHUA NO INICIO? Sério, quando assisti pela primeira vez tudo que conseguia pensar era “Onde está a Shuhua? Não me diga que ela só vai pegar uma frase, aparecer por um segundo e vazar.” Quando ela finalmente apareceu, e tendo uma parte até que boa, eu senti o alivio kkkk
Mas mesmo assim, sacanagem. Parece que ela tá fazendo um feat ao invés de ser integrante do grupo. Nem pra mostrar a coitada por uns segundos antes da parte dela
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A Shuhua será a integrante de 15s de linhas, nada mais que isso
Ela mesma já disse que prefere algo mais aegyo ou retrô (Na entrevista a Soojin e a Soyeon quase se enterraram qdo ela falou que gostaria do grupo lançar algo nesse estilo hahaha)
Mesmo caso da Miyeon, a main vocal que cantou menos que a esquecida da Shuhua (Ainda acho que tem algum BO por trás dos panos que não foi revelado), então, enquanto lançarem conceitos dark e fortes, vms ver as duas cantando bem pouco
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[…] Segunda-feira foi o dia do comeback do (G)I-dle com o terceiro mini álbum, o I Trust. Disso, tirei várias conclusões que, aparentemente, o fandom não quer enxergar sobre isso, ou já viu e finge. Falando como Neverland aqui, quem gostou razoavelmente no início de Oh My God, mas já deve ter escutado mais de 30 vezes desde o lançamento. Então, tenho uma liberdade maior. […]
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