Por esses dias, novamente Paradise Lost da Gain voltou às minhas playlists como algumas vezes ao ano, por isso vamos a mais um Time Machine, uma vez que não tem como fazer piadas com um passado extremamente ótimo como foi essa era da Gain.
Titles e MVs:
Gain sempre teve uma imagem mais sensual em seus solos (Não que a imagem do grupo ficasse para trás). Com um pré-release umas duas semanas antes do lançamento do mini álbum, recebemos Apple, um retrô gostosinho de ouvir. Não era nada inédito para os lançamentos na época, mas divertia bastante e enganava muito quem esperava esse estilo para o comeback real. O clipe é bem colorido, trazendo cenas bem sensuais, combinando muito com a vibe que a melodia da música pede. A track possui a participação do rapper Jay Park.
O single principal, ao meu ver, é um dos mais sexys de todo o kpop (E salvou a vida de muitas kpocs, por sinal). Toda a sensualidade que ela exala em uma música com acordes de guitarra elétrica e órgão, dando uma ambientação épica sensual. O MV entrega a mesma perfeição, com cenas em tons mais escuros, uma ambientação mais desolada, além da coreografia extremamente sensual (O que causou certa revolta de alguns coreanos na época).
Track by track:
Paradise Lost foi a faixa single do 4º EP da solista, o Hawwah, o qual continha um total de 4 b-sides, mais a outra title, Apple.
Abrimos as inéditas com Free Will, um retrô jazz bem divertido, que certeza influenciou metade da discografia do Mamamoo. É divertida, e bem gostosa de ouvir. The First Temptation segue para um retrô eletrônico, bem mais vocal do que instrumental. Two Woman já puxa para uma balada vocal, mas segue uma tendência retrô, bem barzinho de época. Por fim, encerramos com Guilty já quebra o ritmo retrô que vimos nas outras, e entrega um disco leve com vocais sussurrados bem sensual.
Conclusão:
Titles: Apple: 4/5 e Paradise Lost: 5/5;
MVs: Apple: 5/5 e Paradise Lost: 5/5;
Álbum tracks: 24/30;
Nota final: 43/50.
Análise da Era Hawwah:
Por ser um Time Machine lá de 2015, dá para fazer uma análise de como foi as vendas e visualizações. Com uma venda aproximada de de 4300 cópias, o quarto EP da cantora atingiu o 5º lugar no chart semanal da GAON, o 18º no chart mensal da GAON e a 9ª posição na no chart de álbuns mundiais da BillBoard. Com mais de um mês devulgação, ela se apresentou em diversos Music Shows, como o MCountdown e
Além das vendas físicas, Apple passou das 574 mil cópias, atingindo o 2º lugar na GAON. Paradise Lost também apresentou ótimas vendas, com 363 mil cópias digitais, alcançando a 6ª posição.
Tanto o nome do álbum como as faixas-título apresentam um conceito por trás: Hawwah seria a primeira mulher criada por Yahmeh, o Deus de Israel, e ela fora enganada pela serpente, junto de Adam (Adão). Por isso, Apple traz referências do fruto proibido enquanto Paradise Lost retrata a expulsão do casal do paraíso. O MV põe diversas cenas com serpentes para melhor representação.

Considerações finais:
“Nossa, mas você diz que não gosta de conceito, e o que ela entregou?”. Se eu contar que só descobri toda essa analogia foi porque eu pesquisei sobre e os próprios produtores entregaram essas informações, vocês acreditam? Não é fanfic de internet. Além do mais, você pode assistir e escutar o álbum e nem se deparar com essa analogia porque fica implícita, mas não depende 100% disso. Diferentes de alguns grupos que se você não acompanha e nem imagina o que se passa, você ficar perdido.
Disso, o álbum não tomou nota maior porque não sou muito fã de jazz ou retrô, sendo poucas do estilo que realmente me pegam. Mesmo assim, é um ótimo EP, um trabalho excelente e uma das músicas mais marcantes do Kpop fica nas mãos de Paradise Lost.
3 respostas em “Time Machine: O Paraíso Perdido da Gain”
Ouvi o álbum pela primeira vez ontem e não sabia que era tão bom assim! E como 2015 foi ano megaproveitoso pro pop asiático… sdds do que eu não vivi
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Foi em 2015 que eu conheci o Kpop, mas ainda não era tão experiente, então acabei perdendo muitos lançamento por não acompanhar no momento…
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Eu conhecia o k-pop desde 2012, com 20 anos de idade, por causa do PSY. Mas só acompanhei com mais frequência a partir do 2º semestre de 2016. Desde então, me dedico principalmente ao que é lançado do gênero
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