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Kard está de volta… Será que está bom?

Kard é um grupo que debutou no Tropical House. Contudo, com a decadência do estilo musical e a sua saturação, eles ficaram a ver navios sem saber para onde seguir. Então, em 2019 eles chutaram tudo e foram atrás das farofas tryhard, bem pesadas de autotune que, para não perder o costume, ficam melhores nas vozes das Somin e da Jiwoo do que realmente na do JSeph e do BM. Mas será que essa fórmula deu certo em Red Moon?

A title Red Moon é bem limpa do que foi o comeback anterior, com Dumb Litty. Essa, sim, foi um caos musical. Apesar de todo o conceito deus do olimpo, ela carregava demais tudo e parecia algo que faria mais sucesso em 2012 quando The Boys, das Girls’Generation despontou.

A construção de Red Moon remete muito a um tropical house também, mas a construção é mais puxada para um eletrônico, não chegando a ser algo que o Stray Kids lançaria, mas também nada comparado a Hola Hola ou You & Me, ambas do Kard. Os versos da line-up masculina é bem passável, não cativa nada, tanto que, como falei, são os vocais das garotas que salvam a música. O MV está muito bonito, nada que inove ou reinvente a roda, mas é bem feito, fotografia impecável.

Depois de quase dois anos do último mini álbum do grupo, recebemos o quarto mini da carreira deles. O EP abre com Go Baby, com uma melodia mais verão, com estilos de reggae e sintetizadores, apresentando esse ar mais novo para eles. A próxima faixa é Enemy, uma pista durante a música toda, com um refrão bem mais limpo e vocal, que termina num pró-chorus totalmente em EDM. Essa faixa é um duo das garotas, e eu digo que é a melhor faixa do mini, por sinal. “Mas, Gui, ainda nem acabou…”.

Até porque a última track não é original, pois ela já havia sido revelada há alguns meses e, desde o álbum preview, eu já sabia que isso aqui seria a maior vergonha alheia que o Kpop de 2020 (Por enquanto, lógico, ainda é dia 12 de fevereiro). Inferno é muito broxante, porque os dois, BM e JSeph, ficam gritando no refrão. Alguns até riram disso aqui (Ei, Doug!), eu só quero fugir. Na teoria, o álbum deveria acabar aqui, mas a DSP socou Dumb Litty também no álbum digital, sendo que já havia o single Dumb Litty no Spotify, ou seja, lá se vão o fandom se perder em qualquer dar streaming. Orra, DSP!

Conclusão:

Title: 7/10.

MV: 9/10.

Álbum tracks: 24/30

Total: 40/50.

Considerações finais:

Por que eu coloquei o mini álbum valendo 50? Porque não fica tão ruim a nota assim, na verdade. Claro, se valesse 100, a nota teria seguido essa média de 60 a 80, mas relevemos. Não contei Dumb Litty porque, né, não é inédita (Inferno também não… Só que eu nunca tinha escutado). O mini é legal, não chega a ser legal, porque ainda tenho as minhas dúvidas com a title, apesar de ser boa e, se eu gostei de Dumb Litty, por que não gostaria de uma title mais limpa instrumentalmente?

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3 respostas em “Kard está de volta… Será que está bom?”

A música não é ruim, mas acho que prefiro o KARD com músicas mais leves e simples, mesmo. Mas tá bem melhor que Dumb Litty.

Sobre o MV, Somin continua maravilhosa (artisticamente, sair do April foi a melhor coisa que ela fez, embora comercialmente deva estar ganhando bem menos dinheiro). Em compensação, o J.Seph tá TODO ERRADO: cabelo errado, roupas erradas, maquiagem errada… a pessoa responsável pelo visual dele deveria ser demitida (caso seja ele mesmo que define o próprio visual, ele deveria ser demitido. Ou pelo menos proibido de escolher o visual).

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Mas não é por ele ser apagado que precisam botar ele parecendo o Clodovil, né? Tem outras formas de dar mais destaque pra um idol…

Em todo caso, perto da Somin qualquer pessoa fica apagada.

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