Para não deixar morrer esse blog e enquanto escuto algum álbum que não vou fazer pauta ou algum vídeo no youtube, vou criar outra série de postagens, bem mais íntima com alguns grupos de kpop, principalmente daqueles da tão falada e tão consagrada segunda geração, com alguns ainda vivos (SM não larga o ganha pão de jeito nenhum). E, olha que surpresa!, eu abrindo a série com o Girls’Generation. E nem será surpresa quem virá em seguida.
Um belo dia, eu recebi em meus recomendados do Youtube essa paródio do Diogo Paródias que, como eu o conhecia há tempos, fui escutar. Eu gostei muito, no início, ainda mais que era totalmente diferente para mim, pois era um vídeo de 8 mulheres dançando em perfeita sincronia e eu, como dançarino desleixado que sou, amei do início ao fim. Então, fui procurar o MV original e esse foi o meu primeiro contato oficial com o Kpop, em 2015, com Catch Me If You Can, do SNSD/Girls’Generation.
No início, achei estranho todo o conceito, mas de quem veio do mundo pop americano, não tinha muita diferença, ao meu ver, era apenas mais um grupo que dançava. Contudo, a perfeição era muito maior, principalmente que Fifth Harmony ou Little Mix não tinha aquela quantidade de integrantes nem um clipe totalmente coreografado como CMIYC. Além disso, foi onde eu me apaixonei pela Sunny que, com aquele cabelo vermelho, deixou totalmente encantado.
Depois disso, acompanhei mais as meninas, pesquisando aos poucos sobre elas, mas não deixei o pop americano. Dentro os MVs que me pegaram para admirar ainda mais as meninas, foram Flower Power, Paparazzi e Galaxy Supernova. Também escutei I Got A Boy, Oh! e Gee, mas é obvio que eu estranhei o aegyo e o gêreno hibrido no início, então eu ignorei. Achei que meu interessa pelo grupo ia sumir quando o primeiro comeback delas (Não sabia desse nome) veio com:
Party. Hoje, eu sei apreciar a música, acho ela açucarada ao ponto e até danço um pouco. Mas na época, achei chata, pois misturava o colorido que eu não conhecia com o aegyo que eu achei, inicialmente, constrangedor e estranho. Comecei a seguir as meninas no YouTube, pois não sabia do canal da empresa, então recebi o teaser de Lion Heart e You Think.
Mas era claro que minha preferência caiu em You Think por ser mais maduro, além de sexy no ponto certo. Além disso, Lion Heart já não era tão colorido assim, pois eu me acostumei, além de que fui conhecendo outros grupos, como o Big Bang, com Bang Bang Bang, que também só fui gostar depois de muito tempo. Alías, quem me vê hoje sabe que para eu gostar de um boygroup é bem difícil. Nesse meio tempo, comecei a apreciar mais o que era o kpop em si, principalmente que eu era alagado por lives e promoções toda semana, o que eu raramente via no pop americano, e isso atrai muito a atenção de alguém mais novo. Além disso, eu nem tinha em mente que um álbum saía logo junto com clipes, uma vez que no Apop também não é assim.
Durante esse tempo, em que o grupo ficou em hiatus, não só eu, mas todos recebemos os solos de algumas integrantes, como a Tiffany, a Seohyun, os Station da Hyoyeon. A líder, Taeyeon, por ser a main vocal, recebeu uma atenção relativamente maior, tanto que foi a única a apresentar comebacks dentro da empresa, tanto que recebeu um full álbum antes das demais, com o My Voice, em 2017. Além disso, conheci o TTS por meio do álbum de natal, somente então fui conhecendo as titles anteriores, Twinkle e Holler.
Depois disso tudo, sendo a Sunny a BIAS e a Taeyeon subindo no meu ranking de favoritas, fui somente me considerar um Sone no comeback de comemoração dos dez anos do grupo com o Holiday Night e as titles Holiday e All Night, em que aprendi o nome de todas as oito integrantes. Além da promoção caótica que foi isso, tivemos a notícia que Tiffany, Seohyun e Sooyoung não renovaram contrato, caindo fora da empresa, e não do grupo, focando nas carreiras solo delas.
Disso, a comemoração dos onze anos do grupo veio um mês atrasado e com o debut das cinco que ficaram na empresa, o Oh!GG, com a impecável Lil’Touch. Disso, Yuri recebeu o seu tão aguardado solo, com Into You.
Também tivemos a Hyoyeon bancando a produtora como DJ HyO e algumas das músicas mais básicas, genéricas da empresa foram para o repertório dela, mas nada que fosse ruim. Aliás, as três title dela como DJ são ótimas, sendo Punk Right Now a melhor, ao meu ver.
Yoona, o cristal lapidado do grupo e uma das maiores atrizes da ásia, também recebeu seu solo, mas o estilo balada não encanta muito os meus ouvidos e é apenas um fanservice para os Sones que ligam para ela cantando, pois a atuação dela é muito mais quista por todos.
E onde estava em minha cabeça para esquecer de falar de uma das maiores polêmicas do grupo que é a Jessica saindo ou sendo chutada do grupo. Ainda é um mistério o que se passou por baixo dos panos e no backstage na SM com a saída de uma das mais famosas do grupo e aquela que dividia o main vocal com a Taeyeon. Claro, se o rumor de que a madame Jessica, princesa de gelo, vai lançar mesmo uma biografia esse ano, e se ela não bancar a engraçadinha e soltar um “Entre os dias 04/08/2017 até 30/09/2014, eu entrei em um limbo e não lembro de nada. Vamos falar da minha marca de bijus Branca e Clara!”, talvez saibamos um pouco de todo o caos que ocorre nessa época. Agora, falando dos solos dela, eu não gostei de nenhum, sendo que ela nem se esforça para lançar algo memorável, então okay.
Nesse meio tempo, comecei a apreciar a discografia delas, mesmo sabendo que a japonesa é bem superior a coreana, mas que a coreana possui titles marcantes, como Oh!, I Got A Boy e Into The New World.
E, por hora, encerro uma das pautas mais pessoas por aqui. Boa leitura, bom comebacks para quem está para vir, bebam água e até o próximo post.
2 respostas em “Minha história com: Girls’Generation”
O Girls’ Generation é um daqueles grupos que eu não acho muita graça, mas respeito o legado que elas deixaram pro crescimento do k-pop além das fronteiras da Coreia do Sul. E claro, não dá pra não se interessar pela polêmica envolvendo a saída da Jessica e a situação do grupo com três integrantes fora da agência (sim, elas dizem que continuam no grupo, mas isso dificulta bastante a SM ter interesse em dar um comeback que também traga as três…).
I Got A Boy talvez seja o caso mais marcante pra mim de uma ideia incrível na teoria (misturar vários gêneros musicais numa música só), mas que não ficou legal na prática. Em compensação, You Think é maravilhosa!
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Ah, uma coisa que eu sei é que no auge do SNSD, o fandom delas tinha uma treta com o fandom das Wonder Girls (que também estavam no auge), embora os grupos propriamente ditos se dessem muito bem, sendo até fotografados fofocando nos bastidores de music shows e tal.
Isso leva a mais um dos “escândalos” imbecis dos netizens, que ficaram escandalizados quando as Wonder Girls jogaram uma foto do Girls’ Generation no fogo num esquete do Saturday Night Live coreano… eles interpretaram como um shade delas, mostrando que não entenderam nada do esquete em questão, que nada mais era que uma paródia da forma como os fandoms imaginam que é a relação entre os grupos (a cena mostrava elas como militares planejando a dominação do mercado a qualquer custo)…
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